parecia ter surgido do nada, trazendo consigo uma sensação de perigo e atração incontroláveis. Nos dias que se seguiram, ela tentou manter a rotina de sempre, mas tudo parec
, pensando no breve momento em que os olhares deles se cruzaram, no tom grave e hipnótico da voz dele. Seus colegas de trabalh
Luísa. Luísa era o oposto de Mariana: extrovertida, cheia de energia e sempre pronta para uma aventur
mesa de Mariana com um sorriso travesso. - Você tem e
um motivo, ela sentiu que deveria guardar Alessandro em segredo. Algo nela sabia que aquela era
co cansada - mentiu, tentand
nganar. Ela estreitou os olhos, obser
erente. Vamos,
não conseguiria esconder n
alguém - admitiu, sentindo um le
ísa brilharam
sortudo? Co
novamente, mas
Nos conhecemos em uma cafet
sobrancelha, clar
Bonito? Misterio
. - Ele é bonito de um jeito que intimida, e tem algo nele que é... p
isadinha, balan
inha amiga. Mas você precisa ter cu
la não conseguia entender completamente, mas sabia que estava além de sua capacidade de resistir. Ela decidiu que deveria deixar
u um envelope discreto sob sua porta. Seu nome estava escrito à mão, em uma caligrafia eleg
ia um bilhe
Encontro amanhã, 20h. Restau
reço? Por que queria vê-la novamente? Tudo nela gritava que ela deveria recusar, que se envolver com Alessandro Ferraro era um risco que ela não deveria
o, não conseguia se concentrar em nada. Luísa percebeu sua inquietação e tentou tira
guarda-roupa, escolhendo e descartando várias roupas, tentando encontrar algo que não fosse chamativo, mas que a fizesse sentir
sivos da cidade, frequentado por pessoas ricas e poderosas. O ambiente era sofisticado, com luzes suaves e música ao vivo
uém. Ele a conduziu a uma mesa no fundo do restaurante, em um canto mais reservado. Quando s
vantando-se para puxar a cadeira par
ssandro a olhava, algo que a fazia sentir-se como se fosse a única pessoa no mundo. E
seu convite - disse ela, tentando manter a
rriso que era ao mesmo t
reocupe, não é nada para se alar
esperavam, Alessandro começou a fazer perguntas sobre a vida dela: seu trabalho, seus estudos, seus interesses. Ele pa
de responder a várias perguntas. - O que faz da vida, alé
ave e contagiante que fez
para explicar em uma noite. Mas vamos apenas
tando sobre os livros que ela gostava de ler. A conversa fluiu naturalmente, e Mariana se surpreendeu ao perceber que esta
lavras, mas cada uma delas era cuidadosamente escolhida, como se cada frase fosse parte de um jogo de xadrez intrincado. E
as tentativas de Mariana de dividir. Enquanto saíam do restaurante, ele a acompa
ofereceu, apontando para um car
ico, evitando perguntas diretas sobre sua vida. Mariana notou que o carro era luxuoso, com bancos de cour
prédio de Mariana, ele parou
ele, com um tom de voz que deixava claro que
ue se envolver com Alessandro era brincar com o perigo. Mas, por outro lado, hav
ela, tentando manter
e, um sorriso que fez o co
perar por e
rando-a por um momento, antes de soltá-la suavemente. Foi um toque breve, mas a sensação permaneceu na pele de Mariana como se fosse uma marca indelével.
nseguia desvendar, mas a atração que sentia por ele era inegável. Aquele homem despertava nela sentimentos que ela jamais havia experimentado: excitação, medo, c
ervando de longe, aguardando o momento certo para reaparecer. Ela continuou com seu trabalho, mas sua mente estava constantemente distraída.
o bilhete. Desta vez, ele foi entregue diretamente em sua mesa de trabalho, em um envelope igual ao anterior.
à noite. 20h, mesmo
não, que deveria se afastar de Alessandro antes que fosse tarde demais. Mas a verdade era que, desde o primeiro encontro, ela não co
a noite, ela se vestiu novamente com o mesmo cuidado, escolhendo um vestido
gar através dela. O jantar foi parecido com o anterior: conversas triviais, risadas ocasionais e o jogo constante de perguntas que nun
ra, onde o mesmo carro a aguardava. Mas, em vez de perguntar
go, Mariana? - perguntou, seu to
linha da qual não haveria retorno. Mas, ao olhar para Alessandro, seus olhos encontraram aqueles ol
finalmente, quas
igindo pelas ruas de São Paulo, iluminadas pelas luzes da cidade. M
ana começou a se sentir nervosa, sem saber para onde estavam indo. Finalmente, o carro parou em frente a uma imponente mansão, cercad
- perguntou ela,
le, com um sorriso enigmát
umbrante, com jardins bem cuidados e uma arquitetura que misturava o clássico com o moderno. Alessandro a levou at
ou por um momento, apenas para retornar com duas taças de vinho. Ele entr
mente para o fogo na lareira. - Mas se você continuar me vendo, se continua
m calafrio corre
rdade, A
lhos agora mais som
m que você vê não é apenas um empresário... há coisas em meu
a escuridão que parecia envolver aquele homem que a fascinava tanto. Mas, ao mesmo
ber - respondeu, com mais
nalmente, ele se levantou e caminhou até uma estante no canto da sala. Ele puxou um li
ele, estendend
ra mais forte. Ela se levantou e pegou a mão dele, permitindo que a guiasse pela porta secr
viu a deixou
res, e mapas espalhados pelas paredes. Havia homens em trajes escuros, conversando em
ssurrou Mariana, com
ou por um momento,
s vendo, é melhor que você saiba desde o início. Eu não sou apenas um empresário, Mariana. S
izer. A maneira como ele se movia, como ele falava, o respeit
izendo que...
iu lentamente, se
riscos que você não pode nem imaginar. É por isso que eu hesitei em me aproxi
aria ouvir, e agora tinha que tomar uma decisão. Continuar ao lado de Alessandro significava se env
Alessandro, ela soube que
ro conhecer tudo sobre você, sobre s
e Mariana entrasse em sua vida, estava expondo-a a riscos que ele jamais desejaria para
s de se inclinar para beijá-la, um beijo cheio de promessas,
a soube que sua vida jamai