img Ser Humano: Contos sobre o que nos faz humanos  /  Capítulo 2 Lia | 100.00%
Baixar App Lera
Histórico

Capítulo 2 Lia

Palavras: 10478    |    Lançado em: 26/07/2024

de cidade por conta do emprego. O estado atual de Lia não era o melhor cenário possível, já que estava vivendo tempos de depressão que, ora ou

ente prostrada em sua cama, chorando dissolutamente enquanto seu celular era bombardeado de mensagens depreciativas p

alegria e a lembravam do tempo em que morava com sua família, já que estava há um bom tempo afastada deles. Quem ainda mantinha contato com ela era sua mãe, através

a atende imediatamente, ap

- Michelle fala de fo

Está tudo bem aí em casa? - Lia pe

você! Porque você nunca vem aqui para passarmos o

ssa possibilidade, mas com a depressão que vivia e enfrentava no momento, não achava que estava pronta para encarar as exigências e a rotina cansativa e pesada de uma universidade. Mas, obviamente, o seu pai não sabia disso, apenas sua mãe, já que, para ele, depressão era frescura de gente que quer encontrar desculpa para não trabalhar. Como Lia sentia-

elena. Ambas combinam de se encontrar em um abrigo de ponto de ônibus que ficava razoavelmente perto do centro da pequena cidade onde

deiras hoje! - Exclama Helena, ao mesmo

- Lia diz de forma enfática e determinada - Já v

Helena pergunta, preocupada - E

- Lia diz eufórica - Vamos viver o que temos pa

final do ambiente e pede alguns drinks com um certo teor alcoólico. Queria mesmo era se embebedar um pouco para afastar a tristeza e a falta de sentido que assolavam a sua mente e a sua vida naquele momento. Após umas cinco taças, ela se vira em direção à pista de dança e olha as pessoas dançando. Alguns estão em casais, outros

você por aqui! - Ele tenta puxar conversa,

uca Lia, com um sembl

de forma gentil e educada - Sou Henrique! Sou membro do clube que fica aqui ao lado, então posso diz

álcool ou sem álcool?

m álcool. E você? -

se de whisky - Henrique arregalou levemente os olhos n

das de vocês! - O barman começa a prepara

olhos como que pedindo que ela se apresentasse. Lia

e permitir me desligar da minha rotina de mesmice e me aventurar em novas experiências! - Lia diz levemente e

cebe a intenção dele e decide se deixar levar. Afinal, tudo o que ela queri

e ambos agradecem. Lia pega a sua taça e vira de forma a beber tudo em uma única golada de uma vez só.

- Ele faz o convite enquanto pe

itada e eufórica, se levantando do

a que a batida da música vai se intensificando, ficando levemente melódica e sensual, e ela começa a remexer seu corpo com um pouco mais de intensidade. Henrique percebe que ela está se soltando e começa a se mover de forma a acompanhar os movimentos dela, a

de forma mais aguda, deixando o clima de sedução ainda mais intenso e levemente exótico e selvagem. Até que Henrique, já no auge do desejo,

rivacidade, não acha? - Henrique perguntou, tentan

e ela o beija de forma demorada e intensa enquanto acaricia o rosto dele, que depois evo

o corpo dele. Lia se rende quase por completo, estava eufó

ximo à casa noturna e ela entra no banco do carona. Ele começa a manobrar para sair da vaga com uma das mãos ao volante enquanto a outra aperta e roça com os ded

r ao quarto. E ambos viram aquela noite de forma selvagem, Lia estava em um estado de euforia tão intensa que sua libido se manifestava de forma que ela não conseguia controlar seus impulsos a cada vez que encontrava um cara que ela considerava levemente

s os lados, atônita, como se finalmente tivesse caído na realidade. Ela se levanta da cama e se assusta com o seu estado. Pensa: "Não acredito que fiz isso de novo! O que está acontecendo c

que acorda ne

le fala olhando de forma maldosa e com um leve tesão pa

nde eu estou? - Lia pergun

MESMO o que eu fiz? - Henriq

a preocupação e uma leve impaciência pelo

e mais estaria? - Henrique ten

- Lia pergunta com uma

rópolis - Henrique responde sem entender

que a segue ao mesmo tempo que pergunta o que aconteceu e se ela precisava de alguma ajuda. Lia recusa todas as sugestões que ele dá, se tranca

hada no seu rosto e no seu cabelo antes de sair e anda em disparada at

o se livrar dele. Ele aperta

r assim sem ao menos me dar alguma satisfação! -

nada! Quem você pensa que é? - Lia est

a parte de Lia, já que até mesmo ele se encontra confuso. Ela tenta encontrar as palavras certas nesse momento, ao mesmo tempo em que fragmentos do que aconteceu entre eles invadem a sua mente. Lia se enve

faziam com que Lia acreditasse que tinha alguém que se importava com ela. Mas os dias foram passando, e Lia começou a perceber que o que havia unido os dois era nada mais, nada menos que um interesse meramente sexual. E era justamente isso que Henrique queria com ela, satisfazer as vontades e desejos carnais que o assolavam frequentemente e Lia ha

"piores fases" da sua vida, já que quando estava em depressão não conseguia viver sua rotina de trabalho, de estudos, de convívio social, já que não queria ver e nem sair com ninguém. Henrique começou a perceber que aquela mulher

ar para casa, se prontificando a deixá-la no seu endereço. Ele chega até à sala de

u a leve para casa? - Lia continua com a cabeça baixa na dire

anda até ela, pressiona os dois lados de sua face com os dedos da sua mão direita e leva

to procurando pelos pertences dela. Lia se levanta lentamente sem proferir uma só palavra e faz o mesmo. Quando finalm

vira para ela com um semblante levemente descrent

pode ir! Só

de álcool que consumia nesse estado, os momentos que começou a experimentar outras substâncias, como maconha e cocaína, mas que estava tentando abandonar a todo custo, ainda que as recaídas viessem e os seus momentos depressivos despertassem essas lembranças. Lia começa a chorar nesse momento, ainda que de forma silenciosa para que Henrique não ouvisse. Estava determinada a fazer algo que estava pensa

vestido, aguarda na sala. Olha o relógio e se s

em desesperadora. Lia está completamente imersa no fundo da banheira, inconsciente. Ele corre pra cima dela e a tira de lá, chamando-a em voz alta. Continua gritando pelo nome dela, mas Lia continua da mesma forma, sem esboçar reação. Henrique a repousa sobre o sofá e faz massagem cardíaca nela com o intui

s aparecem de vários lugares do hospital, colocam Lia sobre uma maca e a levam correndo até o setor especializado em vítimas de afogamento. Os enfermeiros pedem que Henr

- Henrique se alivia ao ouvir isso, fica imaginando o quanto

e próximo dela? - A

e pensa um pouco na palavra que vai usar, fica

enfermeira o olha com uma expressão

enfermeira o entrega uma prancheta com uma ficha

róximo ou conhecido dela? Prec

sse tempo todo e não mencionou nenhum familiar próximo - He

uspeita que faz Henrique paralisar por completo neste momento. Já não bas

filha, que não respondia às suas mensagens e nem suas ligações. Encontrava-se

a filha era instável quando começava a agir de forma impulsiva e se colocava em situações das mais arriscadas possíveis. Ela sabia que L

Após passar na casa das meninas para buscá-las, Lia colocou uma música pop da qual gostava muito para to

viver o h

espera ningué

dádiva se ch

er coisas dif

er de forma d

r pessoas di

se nós mor

tindo prazer pela

ufórica. Suas amigas nessa época perceberam que Lia estava agindo de forma meio "intensa" demais e pediram que ela trocasse a música. Lia se recusava, enquanto dirigia de forma cada

dor escutassem. Até que o previsível acontece. Uma van vindo do cruzamento da pista ao lado pega em cheio o carro de Lia que desliza sem controle pelo asfalto e dá duas capotadas até parar encostado n

u alguns ferimentos que deixaram cicatrizes profundas e visíveis em seus dois braços. Carolina teve sua perna direita amputada e passou a usar uma prótese. Lia teve fraturas nas pernas e nos braços, ficou internada por longos dias, mas conseguiu se recuperar. Quando conseguiu alta, tentou reaver as

se afundar no uso de drogas, principalmente maconha e cocaína. Mas nem mesmo essas substâncias eram suficientes para preencher o

cio ensurdecedor toma conta da casa

sua favorita! - O silêncio continua e Michelle se desespera.

ara a direita e com uma baba espumosa e esbranquiçada saindo de sua boca. Ao seu redor, inúmeros comprimidos de tamanhos e cores diferentes espalhados pelo chão do banheiro localizado em frente à porta do por

ambulância não demora muito e Lia é socor

ocê me relatou e pelo que a nossa equipe escutou da parte dela, Lia precisa de u

Michelle olha para Lia pela janela do quarto em que ela está com uma expressão de emp

m seus momentos eufóricos e agitados, tornando quase impossível para sua mãe contê-la e alertá-la para o risco de suas atitudes imprudentes tomadas no calor do momento e das emoções. Alexsander, o pai de Lia, achava que ela precisava tomar atitudes mais enér

a da mente de Michelle e a fazerem cair

a ter contatado aqueles profissionais! Mas eu fui covarde! Como eu pude ser tão tola a ponto de querer ignorar a verdade? - Michelle se

Lia fosse transferida para o quarto, ele seria o acompanhante que ficaria com ela enquanto nenhum parente aparecesse. Até que

idando dela! E como ela está? - Henrique é envolvido por

as já está fora de perigo! - A enfermeira fala

conta da mente de Henrique naquele momento e pensamentos confusos o invadem. Lembranças com Lia na festa, na casa, na cama, tudo o que compartilharam sem nem ao menos se conhecerem. Percebe a mudança abrupta de Lia nesse dia na casa noturna e algumas outras semanas depois. Pensa

Rafael atende o celular

! Como vai a vida?

fazer uma besteira! - Henrique se preocupa na mesma hora, já que sabia os

cê tá se tr

que é muito difícil quando me deparo com um bar diante de mim! - Rafael responde

Preciso muito conversar com você sobr

m mulher? - Henrique se enverg

ique tenta chantageá-lo, já que sabia que um dos assu

passos misturados a ruídos de vários meios de transp

local seguro,

lar, não é? - Rafael demonstra curiosidade e interesse em sua entonação. Henrique começa a contar sobre a

depois enfrenta a impotência e a tristeza da "fase cinzenta"! Entendo perfeita

! Ficou maluco? - Henrique

10 anos, meu amigo! Não adianta querer se fazer de sonso comigo! - Rafael dá u

stá na quinta série se comportando desse

quanto você tá amarradão nela! E eu já estou louco para conhecê-la! Ela parec

ô? - Henrique pergunta a ele

o os anteriores como algo ruim, eu diria que você precisa rever os seus conceitos! - Rafael dá um c

esmo com todas essas questões emocionais d

entre o casal ou de cada um? Nada que uma boa terapia entre o casal ou até mesmo individual não ajude! Eu sou um exemplo p

profunda crise de abstinência atrelada à euforia intensa do transtorno bipolar do humor, diagnosticado pelo Dr. Bruno alguns meses depois em que Rafae

aça de tudo para que o relacionamento de vocês dê certo! - Henrique não consegue conter a emoção que sente neste momento. Ele chora por alguns

tenha a melhor vida que ela nunca imaginou ter! - Henrique está empe

respeito! Seja o melhor de você a cada dia e ela, com certeza, vai se apaixo

experiência falan

abandono as minhas terapias, tomo os meus remédios direitinho, controlo meu vício por bebida, a

ras que a gente se desenvolve, não

estaria hoje! E nem sonharia com isso, até mesmo no auge da minha euforia em que "não haviam li

Foi muito bom falar com você! - He

alar ou desabafar, pode me ligar! Amig

o sonho, ela segurava duas máscaras, uma em cada mão, com expressões diferentes. Uma de alegria e outra de tristeza e Lia ficava intercalando uma a uma posicionando-as n

cebe que já são 6 da manhã. Ele pega a chave do carro e sai varado pe

icólogo ou psiquiatra. A recepcionista fala que o plantão daqueles profissionais era a partir das 8 da manhã e Henrique resolve esperar

om você sobre a mulher que eu trouxe até

enhor? - A profis

e trazê-la para cá! E acredito que seja algo impor

à saúde mental? - Henrique he

ito que você possa me ajudar! Não só a mim,

e fica mais algumas horas plantado naquele hospital em mais uma longa espera. Ele sentia que já estava morando ali, anda até umas máquinas que ficavam em alguns corredores e compra alguns lanches, toma uns refrigerantes até que, quando dá o horário de almoço, resolve s

alma e serena e Henrique se levanta imediatamente e an

nem um pouco confortável e fácil de ser explanado. Até que Luana sente o seu nervosismo e a sua tentativa de desviar do assunto e relembra a ele q

lguém e só queria ter relações casuais e superficiais com as mulheres que encontrava em festas e no clube em que frequentava. Isso tudo antes dele presenciar Lia imersa na banheira e salvá-la a tempo. A

va informação, o que aumentava a cautela e a gravidade do caso de Lia. Luana precisaria reunir os profission

agens e ligações perdidas de sua mãe, seu pai, Helena, pessoas do trabalho, seu chefe, fora os grupos em que ela fazia parte. E assim ela passa os dias no

sar com você! - Michelle soluça alto - Que bom que está bem e viva, f

ada e com uma leve felicidade evidente em sua voz - Preciso muito de

ha que roubar o carro do seu pai eu estarei a

leito e fecha os olhos, tentando descansar. Imagens de Henrique vêm em sua mente até o momento em que ela se recorda de sua própria imagem entra

steza de mim! - E ela repousa a cabeça no travesseiro n

aço bem apertado em Lia. Ela corresponde com o mesmo gesto e chora junto com sua mãe.

a, mãe! - Lia está com os o

suspira longamente, faz uma lon

esse momento. Ela sabia como ninguém o que aquela fala significa

lle perguntou em tom de curiosidade, afinal que

dos e foi lá que eu tentei fazer isso de novo! Eu sinto que "virei" novamente, mãe! Mas se não fosse por ele,

hora de você começar a ter mais clareza daquilo que você quer da vida! - Lia olha para sua mãe com um olhar de clemência, mas sab

u não queria me firmar com ninguém! Tinha medo que me abandonassem quando presenciassem as minhas viradas! - Michelle a parabe

eu próprio caminho? - Lia sorri levemente nos dois lad

gas daqui do hospital e vim aqui ver como está a

, não a desperdice! - Lia pis

gumas burocracias, já que vou ficar de acompanhante e volto logo! - Mich

a um sofrimento nas relações, no trabalho e na vida em si, mencionou o contato que teve com Henrique na festa e que por conta dele ela estava ali, falou da relação com sua família, enfim, colocou praticamente grande parte das sua

e construir vínculos significativos para você! - Aquelas palavras chegaram como um raio p

" ele pensava. Mas à noite tinha uma certa dificuldade para dormir e, por mais que ele tentasse suprimir, não conseguia negar a preocupação e a ansiedade que sentia sobre o quadro de Lia. Até que um dia, já no auge de sua an

local e comprimenta as recepcionistas, já que era uma figura con

a paciente Lia, não é? - Uma

ana que não recebo nada e fiquei preocupado! Ela está

pode permitir a entrada e Lia e sua mãe gesticulam positivamente. Henrique abre a porta do quarto com uma feição de alguém que não dormia h

- Ela demonstra surpresa em seu olhar

Eu fui um idiota e se você não quiser me perdoar por isso, tudo bem! Talvez eu até mereça p

is do que presenciei no meu apartamento, tinha medo que você tentasse aquilo de novo! -

o dela de forma que as palmas de cada um se juntam e ficam um bom tempo naquele estado. Algo muda entre os dois e uma conexão é criada entre eles com esse gesto singelo. Michelle presencia todo aquele momento

o ouve a mãe de Lia o chamando e c

ez à minha filha! Você a salvou e permitiu que ela

am que fizessem a mim, caso o mesmo acontecesse c

bem bonita assim que Lia tiver alta! E queríamos muito que você estivesse lá! A Lia ficaria muito

s e aproveito para deixar as coisas dela! - Henrique sorri de fo

se, vejo que você está precisando muito! - Eles pegam os números de

o aplicativo de mensagens e não encontra nada. Liga a televisão e procura por alguma série ou filme que possa relaxar e distrair a sua cabeça, até que encontra uma comédia romântica pelo qual se interessa pela sinopse. "Perfeito! Vai ser ótimo para descontrair e relaxar a minha cabeça!", pensou. Ele assiste

á cuidando muito bem dela! Se ela continuar

mentava há semanas atrás. Os dias vão se passando e Henrique começa a se tranquilizar ao perceber que Lia estava em boas mãos. No hospital, Lia recebia todo o acolhimento e cuidado que nunca tinha recebido em toda a sua vida e a sua mãe a incentiva a falar para aque

ciar esse momento junto à família dela. Ao chegar na recepção, se depara com o pai de Lia sentad

o vê - Gostaria de agradecê-lo por isso! - Eles compartilham um aperto de mão - Sou Ale

me prazer saber que a Lia tem uma família tão acol

lado de minha filha, independente do momento! - Henrique estranha o porquê dele estar falando aquilo diante dele e tenta ignora

adece por todo o cuidado, paciência, zelo e carinho para com ela, algo que Lia nunca imaginou que ia receber de alguém além de sua mãe e seu pai. Aquele dia marcava uma nova fase na vida de

ais algumas pendências da sua vida. Como, por exemplo, arrumar um novo emprego, já que foi demitida do antigo e tentar adequar os estudos da faculdade de forma que flexibilizasse a sua agenda para que ela pudesse seguir com a sua rotina de autocuidado. Finalmente uma festa natalina poderia ser come

Até que o celular de Henrique toca, ele pede licença a todos e vai até à sala para atender. Michelle sente que tem alguma coisa no ar e

Lia tudo o que sente por ela? - A ligação era de vídeo,

nervoso! - Henrique passa a mão pelo rosto

eitava essa oportunidade! Se deixá-la passar você vai se arrepender ama

o que ferrado, não tô? - Henrique de

guém! Não desperdice isso! É melhor você admitir mesmo que ela não aceite do que conviver com a culpa de não ter tentado! Vai por mim, sou

á aí? - Henri

a a câmera do celular em direção a ela

me logo o que você sente por ela! - Hen

chamada de vídeo. Henrique suspira fundo mais uma vez e anda pelo cômodo como uma tentativa de aliviar a a

cês tocaram as mãos um do outro foi a confirmação que ela precisava para saber que o que ela sentia por você era verdadeiro! E quando você foi embora ela chorou muito, porque queria te falar tudo o que sentiu por voc

sso! Era o que eu precisava pra tomar cora

o para lá e fa

cessário o contato com a vulnerabilidade e não é possível amar verdadeiramente alguém sem realmente conhecer as suas nuances mais profundas. Antes, Henrique era o típico cara que cultivava relações casuais e superficiais com mulheres que encontrava em festas e bares. Mas entrar em contato com a vulnerabilidade de Lia fez com que ele também presenciasse as fragilidades dele de uma forma nunca perceb

momento - E ninguém me ajudava depois disso e ainda me chamavam de "cachorra", "vagabunda" e outros nomes piores que não tenho nem coragem de dizer aqui! - Henrique contorna o braço direito ao redor do ombr

entre eles! - Michelle cria um clima de mis

ando feliz pela amiga. Em um dia de visita à Lia no hospital, Helena também ficou sabendo dos sentimentos

mente emotivos. Até que finalmente, Henrique aproxima

omigo? - Parecia que ele havia tirado um pêndulo de demolição de cima de

. Lia retribui imediatamente contornando os braços ao redor de seu pescoço, ela esperava por esse dia ansiosamente. Tudo o que ela precisava era ouvir que o seu desejo de amar era correspondido e desejado p

declararam um ao outro! - Helena abraça a amiga nesse

ou senão eu te arrebento! - Helena

cioso e de valor que tenho! - Henrique pega a mão direita

sses dois, meu Deus! -

ctativas que os outros fizeram ou fazem de nós. Somos o que somos e ninguém deve ser impedido ou restrito de amar por causa disso. A caminhada a dois nos dirá o que precisa ser melhorado em nós para que possamos ser o melhor que podemos ser para quem amamos e se dispôs a caminhar conosco pelos caminhos desafia

Anterior
Próximo
Baixar App Lera
icon APP STORE
icon GOOGLE PLAY