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disso, a perspectiva de estar em um ambiente diferente do meu lar parecia benéfica. Levantei-me com certa resistência, pois, se dependesse da minha vontade, permaneceria na cama durante toda a manhã. Dirigi-me ao banheiro, onde tomei um banho rápido antes de vestir minhas roupas. Após desfrutar do café da manhã, empreendi uma caminhada até o estabelecimento. Era verão, mas uma suave brisa soprava pelas ruas da cidade, proporcionando uma sensação agradável que eu não experimentava h
*
ra fechar a loja, avistei o mesmo cliente que ha
seu vale compras? —
le agiu tranquilamente, como se me conhecesse há anos. Ruborizei ao ouvir suas palavras, ficando sem reaç
bastante sem jeito. Entretanto, meu inconsciente começou a
ndo sobre você e sei que está mentind
. Caso contrário, cuide da sua vida e deixe a minha em paz —
onou meus pais. “Ele realmente andou se informando! Que tipo de maluco sai por aí investigando a vida de uma pessoa dess
está me deixando assustada! Por favor, vá embora. Preciso fec
r, gostei muito de você! — Ele
eu realmente preciso fechar a loja, antes que apareça algum cliente
ato com você de novo, e tenho certeza de que não terá coragem de me dizer outro não! — Um olhar, aparentemente desafiador, se fez presente em sua face, to
traente, tem um porte físico de tirar o fôlego. E aquele olhar desafiador? Confesso que ele me deixou até sem ar. No entanto, existe algo misterioso naqueles olhos, algo neles me deixou muito intimidada. E como assim ele quer me conhecer? Ele me viu apenas u
todos os dias, até você aceitar sa
um infarto! — Levei a mão ao peito
tar! — Ele parou ao meu lado, tenta
s não vão ajudar muito agora! — Recla
ue esse cara tem na cabeça? Ele quase me matou de susto e agora está me o
ar em paz, não é? — Pe
? — Mordeu seu lábio inferior e, céus, fiquei cega para o resto do mundo ao meu red
mpus rápido e respondi, antes que m
sunto. Respirei fundo e tentei não sair do contr
ro com você aqui na calçada, em frente
não prefere que eu te encontre na s
não vou passar meu endereço
, eu encontro aqui na calçada, ama
. Ele liberou um breve sorriso
eus lábios tocaram, imersa em pensamentos. "Isso realmente aconteceu comigo?", questionei-me. Subitamente, despertei do transe. Ao finalmente ba
! Você sumiu! — Ela
ão tenho saído de casa! — Expliquei
perda! Sua mãe ainda está em coma, não é?
bem. A parte mais difíc
ou. — Você sabe que pode confiar em mim! Entendo o quanto está sendo di
Desabei, choramingando como uma crianç
je, na casa do Bruno, e você vai me acompanhar! Você pre
? — Fiz uma care
sa dele! — E
da com minha presença! Eu ficaria chateada no lugar dela! — Usei a namorada do Bruno como desc
ês tiveram um caso breve! Vamos lá, por
untos por quase um ano! — Fran
a te agradar! Pode me buscar em cas
nos velhos tempos? — Ela so
esforcei, fingindo uma empolgação qu
*
. Para finalizar, calcei meu tênis all star branco. Apesar de não ser muito fã de maquiagem, naquele dia decidi usar algo leve, apenas para destacar um pouco os olhos e a boca. — Perfeito, deu um ar de pessoa mais saudável! — Comentei para mim mesma. Encarei meu reflexo por um breve momento no espelho e acabei gostando do que vi. Fazia um bom tempo desde que não me arrumava daquela maneira, e sinceramente, senti alegria por ter reservado um tempinho para mim. “Agora é só esperar pel
que você saiu à noite! — Ele rosno
pode me impedir de vivê-la — respo
namos nada para garantir sua segurança nessas suas bala
pinha em seu ombro e continuei com a mesma serenidade. O homem franziu o cenho, mas pe
mem lindo! — Ela
, tem de chato! Agora, vamos logo para essa
provocou, achando engraçado o apelido que o segurança hav
ente semelhantes. Ao chegarmos ao local, reencontrei várias pessoas da época da faculdade, algo que não acontecia há um bo
alvez nem devesse estar aqui! —
beber! — Ana anunciou, diri
! — Dei meia volta no pequeno e
egre e divertida. Resumindo, fiquei bêbada com apenas dois copos de vinho. Como fazia muito tempo que não bebia – na verdade, nunca gostei de beber muito –, era óbvio que iria me embriagar com tão pouco. Uma música animada começou a tocar, e meu corpo automaticamente deu início a um chacoalho inusitado. Nunca consegu
u por hoje! — Limpei o suor
boa, Rafa! — Tentou me convencer a ficar. Estávam
eu vou voltar de
um pouquinho! — Ela
da voz; nem precisaria, eu reconheceria aquele sotaque em qualquer lugar. Quando me virei por completo, de
nte. "Beber dá nisso, Rafaela, a língua fica so
ém convidou meu amigo e meu amigo me convidou, por isso resolvi
nas um convidado, sua idiota!", meu inconsciente profe
pouco além do meu limite e acabei falando demais!
vo até sua casa! — Sua voz estav
o e esperar pela minha amiga! — Pigarreei. Minha real i
edo de mim? — Ele
aiçoeiro, roubou a cena e sussurrou em minha mente: "Medo? Mal ele sabe que, mesmo quando estou completam
le afirmou, sem hesitar, e saiu par
tenham seu charme”, refleti. Ele emanava um mistério cativante, algo que despertava minha curiosidade de maneira irresistível. Ana, astuta como sempre, aproveitou o momento da minha distração para se afastar em busca de mais bebidas. Sem opções, me vi compelida a ingerir o l