FA
emanas
Enquanto olhava pela janela, borrada pelos pingos da chuva que caíam, percebi um carro prata estacionado do outro lado da calçada. Os passageiros cuidavam de mim; eram os seguranças que Guilherme mencionara para nos proteger, a mim, à Maia e à minha mãe. Notei que eles se revezavam para ficar de guarda na
Quando volta? — Pe
para cobrir o cargo dela por alguns dias! Já cansei de dizer a ela que não tem necessidade de trabalhar, mas ela é igual a você; teimosa e nunca me dá
e deixar que vou
casa novamente, fique em seg
ante da sua voz, a atmosfera ao meu redor permanecia carregada de tensão. Cada gota de chuva parecia ecoar a incerteza do que o futuro reservava, e a vida pacata que antes conhecíamos agora estava permeada por uma sombra sinistra. A espera angustiante pela resolução desse pesadelo persistia, fazendo-me questionar quando e se teríamos a oportunidade de reconstruir nossas vidas. Maia era proprietária de uma loja que vendia cestas de café da manhã, flores e bichinhos de pelúcia, um negócio antigo da família dela. Decidi ir até lá para aprender antes que ela fosse ao encontro de Gui.
obre a viagem! Vim aprender algo com v
a pasta, cada um com uma foto na frente. E os bichinhos de
o não fazer nada
ica! — Apontou para um homem. Concordei e me aproximei do cliente, um rapaz deslumbrante, o mais bonito que já vi. Tentei
so ajudá-lo? — Tentei esbanjar simpatia, mas falhei
or toda cidade e não os encontrei em lugar algum! — El
brancos aqui! — O entusiasmo falou por mim, pois fiquei f
dirigir até outra cidade para consegui-los! — Um
ou pegar para o se
liente; ele estava parado na minha frente, com sua mão estendida na minha direção, no intuito de me ajudar. O meu olhar foi atraído pelos seus lindos pares de olhos verdes esmeraldas que, de imediato, se fixaram nos meus. Por uma fração de segundos, fiquei fora de mim. "Céus, os olhos dele são os mais lindos que já vi! Não me recordo de ter visto tão belos quanto os dele antes!" Refleti. Voltei à realidade, resp
ns do trabalho. Preciso assimilar tudo rapidamente, pois amanhã enfrentarei atendimentos solo, sem a supe
lidar com atendimento sozinha? — Ele p
stei, pensando: “Esse foi o sorriso mais falso da minha vida! Qu
ntinuava me encarando, seus olhos,
e me pagou com uma nota de cinquent
— Grunhiu, seus olhos
Trocarei e volto em
pela diferença em futuras compras
ra você! Seu nome, por fav
o bonita como você me faz sentir um ancião. Chame só de Gael
deveria. Minha atenção não estava mais no vale compras. Surp
dizer seu segundo nome? —
u voltar! Coloque apenas Gael, tenho absoluta certeza
da razão, sem dúvidas lembrarei dele, impossí
e cinco reais na loja! — Entreguei o
ermosa y fascinante. —
tendi! — Estreitei
onita e fascinante! Foi iss
ê é da Espanha? — Min
tou no Brasil há oi
idente. Será que ele conhece aquele senhor? Não, deve ser apenas coincidência. Ele é simp
nome, bela moça? — I
ei uma ponta de desconfiança, mas acabei
é o seu sobrenome? — Ele questionou, observ
nte se refletia em meu rosto, levando-o a me analisar m
conhecê-la! — Dirigiu
ei por alguns segundos remoendo pensamentos. Algo inexplicáv
para um!” Pensei, refletindo sobre a peculiaridade da situação. Exclamei: “É Oliveira!” Quando ele estava prestes a abrir
eira — expliquei, e el
rmou entre seus lábios. Respirei fundo enquanto o observava se afas
ma expressão nada ami
a! Não foi nada demais. Ele apenas perguntou meu sobrenome,
não fui com a cara dele! — Ela
oiva do meu irmão? Ninguém vai com a cara dele ness
Estou com muitas saudades do Gui! Conseguir
pode ir! — Concor
r uma música animada e segui de volta para casa; cantando, dançando e fazendo caras e bocas. Ao chegar no portão, Maia já estava de saí
ente manter a minha loja intacta e
vendido sua loja, talvez até a troqu
— Ela riu da minha brincadeira
*
róxima, ocupando uma mesa. Embora pudesse convidá-los para se juntar a mim, estava ciente de que meu irmão havia dado ordens claras para que mantivessem uma distância respeitosa e não se envolvessem diretamente comigo. Após quitar minha conta na pizzaria, decidi fazer uma breve parada na farmácia antes de retornar para casa. A necessidade de adquirir um medicamento para induzir o sono era premente, pois as dificuldades para dormir devido aos recentes acontecimentos estavam afetando meu descanso. Sinceramente, esperava que o remédio surtisse o efeito desejado. Optei por tomar o medicamento ali mesmo na farmácia, visando uma ação mais rápida. Retirei-me e