img Nas mãos de um nobre Pirata  /  Capítulo 3 PASSEIO, parte 1 | 8.11%
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Capítulo 3 PASSEIO, parte 1

Palavras: 2854    |    Lançado em: 05/12/2023

n

elaram os acordos deste matrimônio, não nos vimos novamente. Embora a ocasião fosse digna de celebração, meu coração encontrava-se dividido

fiel criada e companheira de longas conversas, na preparação de um doce de leite para a s

tração preciosa, uma forma de escapar das preocupações, ainda m

a, e logo vi Liam, nosso mordomo de maneiras impecáveis, caminhar para atender o visitante. Não demor

s por um mensageiro do Palácio. - Disse Liam, es

r o leve tremor de minhas mãos. - Com vossa licenç

com o brasão real ... Tudo nele exalava um ar de solenidade. Meu coração batia acelerado, como se antecipasse algo importante. Já na bibliotec

alavras cuidadosamente escritas, com uma caligraf

nhorita A

o chá. Não tencionava, de forma alguma, parecer descortês e

o pelos jardins do Palácio na data de hoje, ao soar da quinta hora vesp

evada

Fillipe

pressão estranha que o Príncipe me causara. No entanto, o convite parecia sincero, e algo em suas palavras me fez h

passos ligeiros. Sabia que deveria me preparar com cuidado, afinal, aquele seria meu primeir

um vestido rosa de tom suave, feito de um tecido leve e fluido, adornado com mangas de tule delicadamente trabalhadas e uma sa

je. Escolhi um arranjo de pérolas para o cabelo, cujas gemas brilhavam como gotas de orvalho ao

e no pescoço, um aroma sutil, mas inesquecível. Observando-me no espelho, aj

u rosto iluminou-se com um sorriso de orgulho. Seus olhos brilharam com ternura enquanto

- disse ela com a voz doce e serena que sempre aquecia meu co

lhe um sorriso, embora nervoso. Meu coraçã

rcebeu minha inquietação e, em um gesto de sensibilidade, optou por não falar mais. Sua presença, silenciosa e acolhedora, foi exatamente o

ao nosso encontro, saudando-nos com uma reverência antes de conduzir-nos à sala das damas. A mesma sala onde, dias antes, eu havia tomado chá com o Príncipe pela primeira

companhado de sua mãe, a Rainha. Ambos caminhavam com a postura ereta e a elegância que parecia

m uníssono, inclinando

rriso afável, cumpr

o ela continuava: - Senhora Wall, ficarei aqui convosco enquanto os jovens passeiam pelos

vras da Rainha. O Príncipe, por sua vez, aproximou-se e, em um gesto co

horita Anne. - Disse ele com um tom que misturava fo

ao meu rosto, mas logo aceitei o gesto, repousando minha mão sobre a dele. Seus movimentos eram firmes e seguros, enquanto ele me guiava p

Quando finalmente saímos ao ar livre, fomos recebidos pelo perfume adocicado das flores e pelo canto suave dos pássaros. Os jardins eram um espetáculo à parte: fileira

iava as flores ao redor, espalhando um perfume adocicado que parecia tornar o momento ainda mais íntimo. O Príncipe caminhava ao meu lado com uma postu

Por minha vez, não pude evitar notar sua atitude atenta e, claro, sua aparência. O Príncipe Fillipe era, sem dúvida, um homem muito bonito, digno das histórias que se sussurravam pe

o de um dia perfeito, capazes de capturar e prender qualquer olhar. O rosto, bem desenhado, com traços que pareciam esculpidos com perfeição, era complementa

vel não me sentir um pouco vulnerável sob aquele olhar analítico e, ao mesmo tempo, tão fascinante. Tentei manter o foco

sse tentando entender mais sobre a pessoa que compartilharia sua vida. E naquele momento, entre a belez

que até então parecia quase sagrado. Sua voz era grave e serena, co

u ele, virando o rosto para mim com um leve sorriso, que suavizava os traços d

a voz tinha algo hipnotizante, como se cada palavra fosse escolhida com cuidado.

a meu coração parecesse bater um pouco mais rápido. - O jardim é .

contemplativo, como se pensasse em algo que queria dizer, mas ainda buscasse as palavras. Fina

a, olhando de soslaio para mim antes de continuar. - Conhecer-vos, digo. C

ade em sua expressão, uma abertura que não combinava com a figura impecável que el

esperar deste encontro... mas devo admitir que

esperado à conversa. Era como se, por um instante, ele tivesse deixad

um pouco os ombros. - Espero que este seja apenas o p

em Fillipe do que o Príncipe perfeito que todos viam. E enquanto continuávamos a caminhar, senti que aquela

minha expressão. Queria que ele soubesse que eu estava prestando atenção, então o encarei diretamente. Ele continuou: - Me descu

ovimento de cabeça, rec

sentar no banco de madeira esculpida. Assim que me acomodei, ele tomou lugar ao meu lado, ainda mantendo uma expressão séria, mas introspectiva. O P

seja o momento mais apropriado para isso.

eus olhos, tão normalmente controlados, mostravam um brilho de

quiser. - respondi, tentando encorajá-lo,

Desde que soube desse casamento, tenho carregado um peso que não pude dividir com ninguém. Aceitei esse acordo por pressão de minha mãe

e se virava para me encarar diretamente. Suas palavra

- respondi, com a vo

talvez o que direi não seja do vosso agra

ervosa. - Gostaria de expressar minha gratidão pelo honrado convite para o passeio desta tarde. Enxerguei nesta ocasião uma

ndê-lo, mas ele sorriu ligeirame

r com franqueza um ao outro. Espero, com sinceridade, que tal honestidade se

de silêncio, ele

hos me fitavam com intensidade - a primeira coisa que desejo vos dizer sobre nosso matri

a mistura de confusão e curiosidade. Inclinei-me ligeir

de negócios

mo se ponderasse o peso de sua

recompensado com o título de Lorde Comandante da Guarda Real, posição de grande prestígio, garantindo-lhe um assento no Pequeno Conselho

parecia ecoar no pequeno gazebo. Ele pausou por um

, Sua Majestade, decidiu renunciar ao trono, o que

des que ainda não compreendia por completo. Não obstante, a natureza transacional de nosso matrimônio, ainda que clara, deixava-me inquieta. Ele f

– disse ele, com a voz grave e baixa, como se as palavras fossem lâminas cortando sua alma. – Tratar-vos-ei com todo

uma sensação que mal podia n

e não, nob

que pareciam ser lágrimas prestes a cair. A re

ão... Meu coração

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