de que me entendo por gente, mas nunca tive coragem de conversar com ele, ou ao menos, de encara
otivo para ess
r fim, surgiram aquelas bolinhas que pareciam flutuar pelo ar. Ele me a
eria. Era o sol. Amava fechar os ol
rita An
m nitidez por causa do brilho ofuscante do sol. E nada mudou, tudo estav
nte tinha dito algo e eu não escutei, ou então dis
ar? - Uma voz austera
e!
m, m
stava perfeito aos olhos dela. Cabelos alinhados, rosto sem olheiras (infelizmente era algo que sempre aparecia, seja por estresse, noites mal dormidas, prov
pação de mãe, que ela só queria o meu bem. Na maioria das vezes
aquela enorme árvore em especial, assim como fazia há dez anos. Então lembrei daquela cena, dos seus olhos amáveis que me enxergou do jeito que eu realmente er
e interessava em nada, mas tinha que permanecer ali, ao seu lado. Poucos alunos chegavam naquel
e quando olhei para o lado, vi um cachorrinho entremeado num dos arbustos médio com
am desespero. Sua pelagem parecia tão macia. Era tricolor; branco, marron e beje
e eu fosse seu porto seguro, aquilo me encheu de dor e alegria. Olhei ao redor para confirmar se ele realmente não tinha dono ou se sua mãe não es
? Como veio parar aqui, nesse frio? - abracei-a mais ainda, tentando esquentá-la, mesmo com toda aquela
e não era de frio. Antes fosse. - O que está fazend
u medo aumentou. Olhei novamente para a cacho
da... É só uma f
galaram e sua expressão se fechou mais ainda. - Olhe o seu uniforme - indicou para o
da. Ficaria feliz em ter aqueles pelos grudados nas mi
uela peça, ficando apenas com a
nação da sua voz, o quanto ela se co
ondi num murmúrio que não ti
cho melhor você não me perturbar o resto dele - ralhou com
ção de mãe" que tentava enganar a mim mesma ia embor
ndaram. Encarei minha mãe enraivecida, como se fosse adi
que você já me passa vergonha - resm
as suas ordens ridículas e voltar lá correndo e pegá-la para mim. Contud
enou enquanto caminhávamo
ta a cabeça... Ajeita os ombros... C
rma que eles me enxergavam, que acreditavam que eu era, quando na verdade era o contrário. Então abaixava a cabeça
! - disse
colégio. Segui até o corredor dos armários, alguns alunos já estavam ali, es
ão tem - escutei uma voz aguda irritantemente forçada
alças da mochila no meu ombro. Suas amigas, como sempre, comparti
estravá-lo. Arregalei os olhos assustada com o som de uma música clássica que
optei por tentar silenciar a sonata n° 11 por Moz
s mãos a suarem. Envergonhada, comecei a mexer naq
campo visual que tinha dava para ver que muitos me
a alertaram a todos algo que eu não queria que soubessem. Abaixei
na e desliguei. Kaia dava pulinhos de alegria,
o, ela fazia os meus dias melhores e aquele em especial mais ainda. A única que se lembrava do meu aniversário. Não que
diferente - informou energizada, mexendo da forma qu
ava carregando meus poucos brinquedos numa pequena caixa, quando escutei uma voz
considerasse descer deitada num skate em uma rua íngreme e com declive fora do normal. Com ela eu podia ser assim tamb
bre esse assunto. Quase toda semana contava algo sobre como meu mapa astral mudava, ou seja lá o q
concretizar são enormes - me olhou com
alancei a ca
, ela fazia meus dias melhores. Ela era mais que um
i de brincar com ela durante nossa infância para satisfazer o
ulina e zombeteira interrompeu nossa conversa. Su
ra Kaia, ela me olhou toman
trás vendo a cena que ela armava com o garoto que tropeçou no seu pé (propositalmente colocado a fre
o com três livros de botânica e um caderno,
impossível não conhecer alguém ali. Porque simplesmente não existiam novatos,
o para a melhor universidade. Ele era conjugado com a academia de esportes, tinha inúmeras modalidades, o aluno que escolhia (essa era a ilusã
s e a noite tinha a revisão dos estudos. Era uma
nte da sala e ao lado da janela. Sentei e or
- Lucca tamborilou os
arados a nossa frente. Marcus apoiou sua perna na minha mesa, deduzi que fossia das vezes ficava calado. Aos poucos subi o olhar, me desafiando a olhá-lo. Meu coração disparava cada centímetro a mais que via de seu corp
de p
aiva. Estava cansada de mi
ivro, não passaria do primei
everberou ao meu lado, batendo
mos conseguir - Marcus disse com um
cadeira quase caiu quando ela se levanto
indo até a porta,
murmurou, s
re tinha essa reação quando
riga
ia nas suas tranças. - Arthur é o único que nunca diz nada, fica
m..
nfirmou o que
nico segredo. Porque todas as vezes que imaginava
á que todos se sentiam assim a ponto d
bia antes de dormir era por ele. Não queria que ela ou ninguém soubesse que sempre quando tinha a oportunidade o
om o passar dos anos ele mudou, infelizmente não era
ue sorri verdadeiramente, ou que não mantinh
minutos. Durante as provas não parava de olhar através das janelas, preocupada com a cachorrinha. E no final, depois de q
algo? - perguntei assim que
que fazia as provas de física. Kaia era uma garota esguia, não tão alta, mas
da ali na entrada e já sabe qual foi a r
ndo de olhar suas notas e sua a
não vão brigar... - franziu a testa - Quer dizer, acho que
as, mas parei e seg
minha mochila e eu a procuro,
tiu e nos
r algum. Olhei em cada arbusto, cada entrada e nada. Meu horário livr
ia me encontrou ali com a mochila e juntas a procuramos. Por f
os, fiquei um tempo a mais par
. Ela era muito fofa. - Vou te dar todo o amor do mu
né?! - Kaia inquiriu rindo, m
arecia rir também. Jane Austen que me perdoe, mas era muito fã del
. Vou te colocar num lugar quentinho e não tão maci
até parecia que ela entendi
tipo inquieta e bagunceira. Peguei-a c
disso mais t
professou perguntou depois de
tendo, só dou essas crises de espirro quan
Ri das suas caras e bocas, mas de repente criei na minha mente várias versões onde Isabel arrancava minha c
etinha. Mas os espirros da Catarina não cessaram. Com medo de ser descoberta, p
professor. Seria o meu fim. Minhas mãos tremiam e minha
entrei na primeira porta
da, com a bolsa apertada contra meu peito, soltei
o!
o!
ezes
eiro masculino
rise de Pânico, com ce
m, alguns silenciosos,
quela enrascada, mas como se
e trio maldito. Exceto o Arthur. Sorri um p
na minha porta, que estremeceu
og
la milésima vez a tranca. Estava trancado. Será
ombou - ele sempre fica uma
uja. Todos os outros riram. - Fred, seu nerd virjão, se você não sair daí em u
ão seria tão ousad
rasse ou latisse seria o meu fim. Sentia meu coração na
eles pediu. Já não sabia
ÊE
a... - escute
cê, Ar
assim deve estar pensando
eles tinham com ela? Seus
- Arthur não fin
m qu
diarreia - escutei sua voz um pouco mais perto... Como s
beça. Não podia ser. Pela primeira vez, m
e clamavam para que não contasse aos outros que estava ali. Seria o meu fim. Mordi a boca repri
sando de uma forma que não sabia o que
e mantínhamos o contato visual e tinha que ser da
sso - disse abrindo u
outra piada d
quebrou a m
hur o int
e minha boca não co
não far
fa
ri