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Eu sabia onde eu estava me metendo. Mesmo sabendo, que a margem de erro era de 80%. Mesmo sabendo que única saída, era a porta de entrada. Só me lembrei da frase que um dia me disseram: "Vou passar a olhar para as estrelas com mais frequência" e fui. Em breve novos capítulos!
"Dedico este livro a todos aqueles que não tem medo de aprender com seus erros"
Está nublado, um dia a mais ou um dia a menos, agora não importava mais. Não entendia por que doía tanto, não estava me reconhecendo, não era eu, não podia, essa pessoa frágil ser eu, sinto minha garganta ficando seca, respiro fundo e parece que até o meu corpo entendeu, que não tinha mais líquido para suprir o que tinha saído. Saio do meu devaneio com o motorista me informando que estávamos chegando, reparo que a entrada continua a mesma. Pelo visto nada mudou. Lembro dele me ensinando arco-flecha na campina ali perto, de correr entre as árvores tentando me esconder pra ele não me achar, o aperto que começou nesta manhã, continuava forte.
Olho pra trás e vejo a quantidade de carros brancos me seguindo, e sinto orgulho das minhas garotas que insistiram em vir, sabendo que é um momento delicado pra mim. Era pra ser somente mais um dia, se aquela ligação não tivesse drenado todas as minhas forças e me obrigado a relembrar o meu inferno pessoal. Por motivo de força maior, eu precisei voltar somente para me despedir. Sinto mãos quentes agarrando as minhas e apertando forte, elas sabiam que eu precisava de todo apoio preciso.
E uma vez que entramos nas terras deles, o que não faltava era pessoas armadas, em cada canto que se olhava havia armamento pesado e eles não estavam para brincadeiras. Foram espertos e reforçaram a segurança.
O carro para na entrada principal, Marisa e Hanna que estavam dentro do carro comigo, me observaram atentas, esperando meu sinal, confirmo com a cabeça e espero abrirem a porta. Observo As Brancas fazerem duas filas na entrada esperando minha saída.
Sendo companheira dessas mulheres eu percebo o quanto crescemos juntas, de meninas sobreviventes e fugitivas, para a máfia que é a mais odiada em todo o país, chamaram a gente de As Brancas, nunca entendi o porquê, mas o nome pegou.
Me deslocando pra fora, raios de sol aos poucos iam aparecendo, eu sentia aquela teia de proteção, esse apoio! Que só elas poderiam me proporcionar, ali era uma dando segurança a outra, irmandade e confiança era nossa doutrina. Mais segura de mim mesma, respiro fundo novamente, e vejo que por onde eu passava todos se curvavam. Sei que os seguranças que estão escondidos me têm como alvo naquele momento, olho pro céu e dou um riso sarcástico. Amadores...
Sigo em frente com Hanna ao meu lado direito e Marisa atrás dela, logo atrás minhas Brancas, adentro a casa principal e vejo o motivo de estar a mais de 20 anos sem vir aqui. Minha família, ignoro a todos – principalmente aquela pessoa que estava isolada no canto da sala - e chego perto de meu avô, agora falecido, fico de joelhos e me curvo até encostar minha testa no chão em respeito àquele que me não me abandonou, a única pessoa que me amou genuinamente. Sinto uma lágrima cair molhando meu vestido branco, fico alguns segundos curvada, quando me levanto percebo a surpresa no rosto do meu pai - eu nunca tinha respeitado tanto uma pessoa ao ponto de me curvar a mesma, nem pros meus próprios pais- contínuo os ignorando, e sigo para o local onde estava tendo um banquete em homenagem ao vovô.
Entro na sala que estava cheia, alguns conhecidos outros que nunca tinha visto. Me sento na mesa mais distante, não queria conversar com ninguém dali, eram todos oportunistas, me dava nojo saber que o vovô teve que conviver com essas pessoas repugnantes. Nas mesas mais próximas estavam Marisa e Hanna, pedi para As Brancas ficarem do lado de fora, não queria encrenca em respeito a ele. Vejo um dos acionistas, e amigo próximo do meu avô, tentando chegar perto da minha mesa, Marisa o segura, e olha pra mim esperando a ordem, aceno e ele se aproxima. Queria saber o propósito da vinda.
- Olá Branca, minhas condolências por seu vovô, minha querida! Sabe o seu avô uma vez me disse para cuidar do seu bem mais precioso. Se algo acontecesse com ele era pra eu proteger e amar incondicionalmente o seu tesouro.
Enquanto falava bem perto de mim, sua mão ia passando pelo meu corpo apertando lugares que eram proibidos e parou no meu rosto, eu queria ver até onde ele iria, meu avô nunca faria algo assim, até porque, ele foi o meu maior incentivador a criar minhas empresas e nunca depender da minha família ou da influência que eles tinham, seja para o bem ou para o mal. Segurando minhas bochechas dos dois lados, deixando-as espremidas ele falou bem perto meu rosto.
- Não se preocupe, eu vou cuidar tão bem de você que vai querer ser minha vadia pra sempre! _Sussurrou.
Terminou de falar e deu um sorrisinho de lado, como se tivesse dado a solução de todos os meus problemas. Nojo e ódio, puro e simples, olhei bem pra ele e cuspindo em seu rosto dou uma risada alta, um riso tão alto que quem estava perto começou a se afastar. Estava à beira da loucura, sinto meus sentidos indo embora e uma energia obscura chegando.
O observo se levantar todo irritadinho e pegando a garrafa de vinho derramando todo o líquido na minha cabeça molhando todo o meu vestido, o que antes era branco virou vermelho em instantes. Em segundos, vejo Marisa levantando a arma apontando para a cabeça do parasita e levantando um dedo confirmo o abate, foi uma explosão de sangue por todos os lados, os gritos foram ouvidos e de repente o caos estava instaurado, as paredes que uma vez foi bege claro agora virou vermelho escarlate, pedaços de miolos e outros dejetos eram vistos por todo o local, então penso comigo que era esse o motivo dele ter vindo até aqui, tentar me humilhar para todos aqueles vermes sanguessugas. Dou um mini sorriso sabendo que agora nem Hanna poderia me parar.
Me levantando já derrubando tudo que estava na minha frente, e faço o sinal pra Hanna, minhas garotas entram arrombando a porta com suas armas e metralhadoras apontando para todos, deixando aqueles que ainda estavam dentro do salão em pânico, virando um alvoroço de pessoas correndo para fora deixando o local totalmente vazio, ficando somente As Brancas do meu lado e alguns outros acionistas que eram companheiros do defunto. Bem rápido o salão voltou a ficar cheio com todos os seguranças que estavam do lado de fora, entrando apressados como se estivessem somente esperando, vejo pontos vermelhos em cima de mim e das meninas, as portas foram trancadas, sem escapatória. Então era isso, uma emboscada?
Rio com o amadorismo de quem tentou essa façanha, e grito para todos escutarem:
- QUEM ATIRAR PRIMEIRO IRÁ TER O MESMO FINAL QUE ESSE CRETINO AQUI! _E aponto para o corpo sem cabeça estirado no chão. Se entreolharam com receio, abaixando o que tinham em mãos, e curvando as cabeças, um a um os pontos vermelhos foram desaparecendo. Me tremia de ódio e rancor por estarem fazendo esse circo no velório do vovô.
Iria até o inferno pra achar quem começou essa ação ridícula, mas antes eu tinha que resolver um assunto. E vendo que por mais caótico que aquela invasão tinha sido, eu estava no controle da situação, desde que eu cheguei nesse lugar eu tenho sido afrontada, mas isso vai ter volta. Vendo o corpo sem cabeça no chão olho fixamente pra aquilo e digo a elas:
- Vamos meninas! Temos que jogar o lixo fora! _Elas afirmaram com a cabeça e trouxeram as cordas amarrando somente os pés e arrastando como se fosse um saco de lixo.
Eu já sabia quem estava por trás daquele amadorismo de principiante, e com certeza foi aquela mesma pessoa que desde que cheguei, não trocamos um olhar sequer, saio da sala onde antes era ocorrido o banquete, e sendo seguida por Hanna digo que as outras podiam seguir pros carros que logo iria, volto pro salão onde meu amado avô estava sendo velado, e no canto daquela sala vejo a mandante da suposta emboscada fajuta, me aproximo dela e falo olhando no fundo dos seus olhos:
- Sei que foi você! Quem em sã consciência iria me desafiar se não a minha própria mãe. _Eu vi a raiva que ela sentia por mim, parece que somos farinha do mesmo saco, nossos olhos puxados e bem pretos como a noite, diziam o quanto nos duas tínhamos de iguais e diferentes, em nenhum momento ela desviou o olhar, sem rancor, sem arrependimentos, ela só queria matar a sua única filha. - Muito cuidado. A pessoa que me impedia de acabar com vocês não estar mais aqui! Então não se meta comigo, se não quiser sair morta, eu não tenho pena de quem estar vivo imagina daqueles que estão marcados pra morrer. O aviso estar dado. Vamos Hanna!
Antes de sair da sala olho novamente para o meu avô e peço perdão por não cumprir com a promessa de tentar ter uma família feliz, e fecho as portas. Indo em direção ao carro que já estava me esperando, observo de uma certa distância que algumas das minhas meninas estavam fora dos veículos, quando chego na entrada vejo sorrisos aliviados e penso que tudo deu certo, queria ir embora o quanto antes pra Casa Branca.
- Hanna, dentro de 40 minutos na sala de reunião convoque todos, quero que sigam algumas diretrizes que serão tomadas a partir de hoj... _Paro ao sentir cheiro forte de gasolina, olho pra baixo e só deu tempo de gritar:
- HANNAAA
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