Senhora Collins é a única dominadora de Siv, e vive com seus escravos no castelo de Belmot. Para cumprir sua missão e provar que é dominadora nata, ela passará pelo preconceito em uma sociedade machista, que não aceita mulheres no poder. Entre a luxúria, o fetichismo e as práticas de dominação e submissão, a Rainha viverá os princípios e a honra que a elegem como Domme. Conhecerá o amor e a entrega de seus submissos, que estão dispostos a viver ou morrer por sua Senhora.
Desde pequena já tinha tendência a ser mandona. Colocava todos sentados em cadeiras debaixo de uma árvore, a fim de ensinar coisas que eu achava que não sabiam, e passava as tarefas para saber se realmente entenderam a lição. As mulheres de Siv eram educadas para serem companheiras de seus futuros maridos, mas treinavam como guerreiras a fim de se preparem para alguma guerra iminente ou para irem a alguma nova missão. Todas, indiscutivelmente, eram preparadas para defendermos nossa origem. Mas eu queria muito mais...
Aqueles que eram arredios aos meus ensinamentos eram os que mais ouriçavam meu desejo de fazê-los sucumbir às minhas vontades. Então eu já tinha uma aptidão ao domínio e, no fundo, sempre alcançava o que desejava. Esta regra servia para todos, exceto para um dos sivianos que era um pouco mais velho do que os demais, este jamais se deixou levar pelas minhas ordens - meu primo Garm - o meu inferno em Siv. Ele disputava a atenção dos demais comigo, me desafiava e se impunha, contrariando qualquer tentativa de subjugá-lo. Garm era dez anos mais velho do que eu e achava-se no direito de me fazer baixar a cabeça. Esta sempre fora minha maior frustração. Nossas conversas acabavam em brigas e até em agressões.
Certo dia, após uma última tentativa, fui jogada ao chão, tendo os pulsos presos por ele, sob meu corpo. Eu tinha 15 anos. Ele, bem mais. Sua respiração era despejada em minha face. Os olhos brilhantes e negros pareciam querer arrancar pedaços de minha carne.
- Renda-se, Collins! - ele ordenava.
- Jamais! - eu respondia, lampejando ódio dos olhos.
- Você irá me obedecer, querendo ou não... Não existem em Siv mulheres dominadoras. Você não será a primeira!
- Está me subestimando?
Prólogo
- Eu não subestimaria algo que não existe. Você não é dominadora. Está sendo criada para ser esposa. E eu serei um dos candidatos ao trono de Siv. Será minha mulher e cuidará dos afazeres de meu clã.
Com muito esforço, dobrei os joelhos e coloquei os pés em seu abdômen, jogando-o para longe. Ao me levantar, cruzei os braços diante de sua imagem caída ao solo como um grande embrulho cheio de merda.
- Homem algum jamais me ordenará. Eu nunca me casarei. Sou dominadora de sangue. O que pulsa em minhas veias pertence a mim, e não será um verme como você que me ditará o futuro.
Ele se levantou, batendo a mão na calça para tirar a poeira. Mirou-me com olhos de animal feroz e se aproximou com um sorriso falso nos lábios. Ao chegar muito perto, tocou em meu rosto, e eu resisti, desejando mostrar a ele que não sou o que ele espera e jamais estarei sob sua égide.
- Fica mais linda ainda quando brava.
Afastei-me e cuspi na espada que trazia no cinturão. Sua fúria tornou-se aparente. Com uma força fora do comum, segurou em meu pescoço e me beijou nos lábios, forçadamente. Eu não iria me entregar. Eu não podia sucumbir aos seus encantos, mas, com o passar dos segundos, senti sua língua em minha boca, jamais fora tocada por um homem. Era uma mistura de sensações desordenadas...
Quando pensei que estava pronta para me entregar, com minhas mãos já em suas costas, o sangue ferveu, deixando prevalecer o que havia dentro de mim de mais vital. Cravei as unhas na malha fina que usava para os treinamentos, ferindo-o... Sentindo prazer em perceber sua pele debaixo das minhas garras. Rasguei a vestimenta que já estava sendo manchada pelo sangue dele, e a cada segundo isso me causava mais prazer, desde seu gemido de dor até a sensação de lhe provocar tal sofrimento.
- Maldita! - disse ele, já lançando sua espada em minha direção.
- Vamos... continue... - disse eu, ironicamente. - Mas me mate, porque, se não matar, eu o matarei! - disse eu, apossando-me de meu punhal do cinturão. Eu era ódio e coragem. Desejo e fúria. Nada me faria parar, a não ser o que eu não esperava acontecer...
Nossos olhos se encontraram, descortinando um fogo cruzado que perduraria por toda a eternidade. Aquele olhar me jurou a morte. E o meu, desprezo eterno pelo seu ser.
- Eu sou Domme. Qualquer dominador que tiver a audácia de encostar em mim, contra a minha vontade, vai virar a minha criada... E, de noite, o que eu quiser...
Abandonada no altar pelo noivo que fugiu com outra mulher, Linsey, furiosa, agarrou o braço de um estranho e sugeriu: "Vamos nos casar!" Ela agiu por impulso, percebendo tarde demais que seu novo marido, Collin, era conhecido por ser inútil. Os outros, incluindo seu ex-noivo, zombaram dela, mas ela retrucou: "Collin e eu estamos muito apaixonados!" Enquanto todos pensavam que Linsey estava apenas delirando, Collin se revelou ser o homem mais rico do mundo. Na frente de todos, ele se ajoelhou e ergueu um deslumbrante anel de diamante, declarando: "Estou ansioso pelo nosso para sempre, querida."
Após três anos de casamento sem amor, Katelyn descobriu a traição de Neil, seu marido, e não perdeu tempo para se livrar desse canalha. Depois do divórcio, ela se dedicou totalmente à carreira e alcançou grande sucesso como designer, médica e hacker, tornando-se um ícone respeitado. Neil, ciente de seu grave erro, tentou reconquistá-la, apenas para testemunhar o magnífico casamento dela com outro homem. Enquanto os votos eram transmitidos no maior outdoor do mundo, Vincent colocou um anel no dedo de Katelyn e declarou: "Katelyn agora é minha esposa, um tesouro inestimável. Quem quer que ouse cobiçá-la tem que ter cuidado!"
Todos não sabiam que eu era uma menina e me olhavam como se eu fosse um homem, um príncipe. Os Urekais, conhecidos como os seres mais fortes e imponentes do mundo, sempre compavam seres humanos para satisfazer seus desejos lascivos. E quando eles vieram ao nosso reino para levar minha irmã, eu intervim para protegê-la. Foi assim que acabaram me comprando também. Meu plano era escapar, mas minha irmã e eu nunca tivemos uma chance. Como eu poderia saber que nossa prisão seria o lugar mais fortificado deles? Eu deveria permanecer discreto, pois eles não viam utilidade em mim, alguém que eles nunca deveriam ter comprado. Mas então o Urekai mais poderoso dessa terra, seu implacável rei, se interessou nesse "lindo príncipezinho". Como poderíamos sobreviver neste reino brutal, onde todos odiavam nossa espécie e não demonstravam misericórdia? E como alguém, com um segredo como o meu, podia se tornar uma escrava sexual? Nota do autor: Este é um romance sombrio para adultos, com vários tópicos delicados, como violência. Se você é um leitor experiente do gênero e está procurando por algo diferente, pronto para começar sem saber o que esperar, então mergulhe nesta aventura! Do autor do best-seller internacional "A escrava mais odiada do rei".
Minha família era pobre e eu tinha que trabalhar meio período todos os dias apenas para pagar as contas e poder entrar na faculdade. Na faculdade, eu a conheci, a garota linda da minha turma que os garotos sonhavam em namorar. Eu estava bem ciente de que ela era boa demais para mim. Ainda assim, reuni toda a minha coragem e confessou meus sentimentos a ela. Para minha surpresa, ela concordou em ser minha namorada. Com o sorriso mais doce que eu já tinha visto, ela me disse que queria que meu primeiro presente para ela fosse um iPhone mais recente. Eu fazia de tudo, até lavar a roupa dos meus colegas, para ganhar dinheiro. No entanto, acidentalmente a vi no vestiário beijando o capitão do time de basquete. Ao me ver, ela zombou de mim, e o cara com quem ela me traiu até me bateu. O desespero tomou conta de mim, não havia nada que eu pudesse fazer a não ser deixá-los me desvalorizar. De repente, meu pai me ligou e minha vida virou de cabeça para baixo. Eu era filho de um bilionário?!
Ethan sempre via Nyla como uma mentirosa compulsiva, enquanto ela o via como um homem implacável. Nyla pensava que, depois de dois anos ao lado dele, ele se importaria com ela, mas a realidade a atingiu com força quando ela o viu acompanhando outra mulher a um check-up pré-natal. Com o coração partido, ela decidiu desistir, não tentando mais quebrar a frieza desse homem. Porém, ele não a deixou ir. Então, ela perguntou: "Se você não confia em mim, por que quer me manter por perto?" Ethan, que antes era tão arrogante, agora implorou humildemente: "Nyla, a culpa é toda minha. Por favor, não me deixe."
Ele me amou por oito anos, mas no final, ele mesmo me expulsou. Em dor, vi ele e minha irmã se amando e me tratando como uma ferramenta para curar minha irmã. Ele até matou nosso filho! O ódio está queimando como fogo. Estou determinada a me vingar. Dois anos depois, voltei com força. Eu não era mais a mulher que o amava incondicionalmente. O homem que havia sido cruel e indiferente comigo antes, agora era tão gentil quanto a água. Ele até se ajoelhou no chão e implorou pelo meu perdão. "Me desculpe, no futuro, estou disposto a expiar meus pecados pelo resto da minha vida." Justo quando eu estava prestes a continuar minha vingança, percebi lentamente que não era completamente ignorante sobre o que havia acontecido nos últimos dois anos. Devo continuar com o meu plano de vingança?