Name: As Facetas de Darla
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Capítulo 1 Darla Saint John

Darla Saint John é uma mulher, linda, dona de um corpo esbelto mas apesar da sua beleza externa ela é inteligente, carismática, porém tinha um olhar triste que realçava mais ainda os seus olhos verdes esmeralda. Ela adorava o que fazia, sonhara com isso por anos agora que

ela consegue tocar o que construiu apenas o céu é limite para os seus sonhos, ela sempre foi determinada, estratégica, é detalhista, metódica, o mais organizada possível há quem pensasse que ela tinha algum transtorno obsessivo compulsivo, e perfeccionista em tudo que faz. Estranhamente ela apenas tem cores neutras no seu armário, nunca foi vista a usar uma roupa colorida que fosse, ela parece distante, inalcançável, era o que queria transmitir.

Aprendeu desde sempre se defender de tudo e todos que a quisessem machucar, inclusive dela mesma caso fosse necessário, ela gostava de manter sua vida o mais privada possível, ela construiu muros tão altos a volta de sua vida pessoal de modos que ninguém conseguisse alcançar ele.

Sua vida era completamente monótona aos olhos dos outros ela tem seus segredos, todos se perguntavam porquê ela era sempre a ultima a sair do escritório, quando o relógio tocava seis da tarde, ela apagava as luzes do seu escritório mas permanecia lá dentro, no escuro, sua secretária uma vez quis matar a sua curiosidade entrando de surpresa no escritório dela depois do horário que ela desligava as luzes e não viu nada, viu ela em pé a olhar pra a cidade, mais nada o que a deixou ainda mais intrigada, pois apesar de que olhar para a Space Needle fosse incrível, para quem vive em Seattle por mais de duas semanas deixa de ser interessante.

Eles tinham mudado o escritório para esse edifício há mais de três anos, e durante esse tempo todo, a tem feito exatamente a mesma coisa, apaga as luzes e fica ali parada por mais ou menos meia hora e depois sai do escritório e vai direitamente para casa. Na realidade ela fazia aquilo por um motivo específico, para o seu próprio prazer.

Ela era uma mulher casada, mas seu marido nunca a satisfez do jeito que ela queria, e se ele soubesse o que ela gostava e do jeito que ela gostava, ela seria zombada e chantageada pelo próprio marido que sempre só se preocupou com o seu próprio prazer.

Aquilo a satisfazia de tal modo que ninguém podia imaginar, aliás, ela pagava muito bem e anonimamente para que seu segredo não fosse revelado, ela construiu uma reputação livre de escândalos com a sua empresa de cosméticos, ela fazia todos os pagamentos de forma anónima para que não fosse rastreada, ninguém podia saber é por isso que esse era o seu segredo mais bem guardado era a sua real fraqueza, ela não podia permitir que ninguém descobrisse não se atrevia nem dizer em voz alta, não guardava lembranças fisicas, só revivia nas suas memórias sempre que precisasse. Ela

fazia isso sempre que tivesse que ter relações com o seu marido.

Ao chegar em casa, Darla percebe que seu marido não estava em casa, o carro favorito dele não estava na garagem, então provavelmente ira chega tarde, a comunicação entre eles não fluía há muito tempo, ela nem se deu ao trabalho de ligar e saber onde e como ele estava, ao entrar ela deixa as chaves na consola e finalmente consegue descalçar os saltos e ela solta um grunhido ao sentir o frio do chão nos seus pés, e baixa para pegar os sapatos e os carregar na mão até no seu closet, no quarto. Ela passou pela cozinha , sala de estar e a sala de Jantar enorme e andou por um corredor que parecia infindável, até que alcançou as escadas que são acesso ao andar de cima.

Mais uma noite e ela estava ali sozinha numa cama king size, num quarto enorme totalmente monocromático, o quarto em si era maior que um apartamento de Nova Iorque, aliás a casa toda era um exagero, era grande demais para apenas morarem eles dois ali, foi ele que escolheu, aliás ele faz isso com uma certa frequencia, faz as escolhas por ela, o mais engraçado para ela é o facto dele pensar que ele é que está no controle enquanto ele só controlava o que ela permitia. Darla Saint John sempre foi uma mulher inteligente, apesar de ter se casado com ele não adoptou o ultimo nome do marido, Richard Caine, apesar de casados há mais de cinco anos, esse ainda era o motivo de suas brigas, sempre que alguém a chamasse de Senhora Caine, ela corrigia imediatamente para Senhora Saint John, Richard dizia que se sentia rejeitado, quando na verdade ela só não queria desistir dos seus pais, ela era filha única de um casal que morreu jovem demais num terrível acidente, quando ela tinha apenas 10 anos.

Apesar de ter crescido sem os seus pais, Darla foi criada por sua tia, Ruth. Ela sempre se esforçou, estudou e se formou em Gestão Empresarial na Universidade da Cidade de Nova Iorque e recentemente acabou se tornando Bilionária agora com apenas vinte e oito anos, graças a sua empresa de cuidados para pele e cosméticos que era um autêntico sucesso e só crescia a cada dia que passava, ela era a CEO da sua própria empresa de sucesso, ela e Richard não têm filhos, ela queria mas não com ele.

Ela não conseguia explicar porquê tinha se casado com ele quando na verdade sabia que ele estava a trair ela o tempo todo, na realidade ela não se importava nem um pouco, ela não era apaixonada por ele antes e depois de tanto

tempo não conseguiu encontra o coração para o amar, ela apenas aceitou se casar com ele exatamente por isso, ele era a escolha segura, a certeza absoluta que ele nunca seria capaz de quebrar o coração dela, ela viu de perto o que isso poderia fazer com uma pessoa.

Justamente quando estava prestes a dormir vislumbra as luzes de um carro a se aproximar, Richard chegou, Darla olhou para o relógio e eram duas da manhã, ela sabia que o trabalho dele de gestor de negócios não o levaria o dia todo como ele fazia transparecer. A princípio

ela pensou em fazer uma cena mas não adiantava, ela até já sabia de cor quais dias da semana ele a traia, as terças, sextas, sábado, era uma sexta feita então Darla sabia exatamente que trabalho Richard estava a fazer, só não fazia ideia em quem ele estava trabalhando até tarde.

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