Meu nome é Heloísa Pereira, tenho 24 anos e acabei de me mudar para São Paulo. Não faço o estilo menina doce, pelo contrário, minha personalidade é forte. Desde pequena carrego comigo o apelido de "garota do gelo". Ganhei esse apelido por não me assustar e nem me comover com nada. Acho que isso se intensificou depois que sai do orfanato e resolvi seguir minha carreira de períta criminal. Infelizmente ser forte não foi uma escolha e sim uma consequência do destino. Desde uma tarde de verão que minha vida mudou, perdi meu pai meu grande herói e a partir daí minha sede de vingança me transformou em coração de gelo. Investigo a morte do meu pai e estou trabalhando no caso. Me mudei para São Paulo atrás de um grande assassino, onde aposto todas as minhas fichas que ele seja o culpado. Estou focada no meu maior objetivo, vou achar o assassino do meu pai e fazer vingança com minhas próprias mãos. É tudo que eu mais quero no mundo! Hoje sou uma mulher sozinha, não tenho mãe, pai e nem avós. Nunca me apaixonei de verdade por alguém e muito menos cheguei a ter relacionamento sério. Acho que tudo por causa do meu famoso "coração de gelo" que sempre congela qualquer uma das minhas emoções. Bom pelo menos achei que realmente seria assim, no meio do caminho o destino mudou tudo. Como se o jogo da vida tivesse dado xeque - mate através de uma grande paixão.

Capítulo 1 one

"Notas do Autor

Prepare-se para uma das melhores histórias da sua vida! Não, não estou me achando tanto assim!

Boa leitura!

Vamos pelo começo né?

Tudo começou no dia 25 de janeiro de 2005.

Meu pai Antônio Pereira sempre sonhou em ser cantor, mas quando nasci as coisas apertaram e ele deixou de lado seu sonho.

Minha mãe o escreveu em concurso de talento sem que ele soubesse e foi ai que um produtor musical descobriu meu pai.

Com a carreira em ascenção eu o via 3 vezes por mês, não o culpava, boa parte dele ter adiado o sonho foi por minha causa. Agora era minha vez de retribuir.

Estava tudo bem até essa tarde de verão na qual nunca me esqueci a data. Meu pai me levou a esse show depois de muito implorar para que ele me levasse.

O show foi incrível, mas assim que acabou na hora em que ele pegou o microfone para se despedir, o microfone deu um choque e pegou fogo. É ele no calor do momento não teve tempo de correr e pegou fogo bem na minha frente e de minha mãe é claro.

A assessoria de imprensa avisou para o fãs e para minha mãe que foi um acidente e que o levou a morte não foi a queimadura, mas sim um ataque cardíaco que ele teve na hora do susto. Claro que nunca acreditei nessa bobagem, meu pai o cara mais em forma que conheci. Forte como um touro.

Sempre odiei o seu empresario Matheus ( um cara mais velho, totalmente assustador e que fingia que tinha vindo dos EUA). E nada tira da minha cabeça que ele tem a ver com a morte do meu pai.

E para piorar minha vida, dois meses depois minha mãe falece por depressão depois da morte do meu pai.

Com apenas 15 anos de idade fui obrigada a ir para um orfanato. Nunca tive família unida e presente.

Nunca fui adotada e sempre que algum casal tentava me adotar dava um jeito e voltava para o orfanato.

Sofri muito com minha vida, por sorte no meu último ano de orfanato uma velhinha como o nome de Ana me ajudou. Ela me ouvia e me protegia das crianças que me apelidaram de "Coração de gelo".

[...]

Finalmente sai de lá e vim para São Paulo morar em uma república com mais duas garotas. Aliás elas já estão me esperando!

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