"Maria Alice nunca foi de acreditar em clichês, para ela, acasos fofos só aconteciam em livros como A Culpa é das Estrelas e em filmes da sessão da tarde. Mas isso tudo muda quando ela encontra um mensagem na mesa da biblioteca da escola. Desprentesiosamente, ela acaba respondendo, sem saber que, fazendo isso, ela está dando início ao seu próprio clichê"
Fortaleza - Ceará
Enquanto eu encarava pela milésima vez o relógio em meu pulso, "Vermelho" da Glória Groove estrondava pelos fones de ouvido e com o fim da música eu vi que restavam apenas 10 minutos para que os portões do Atheneu fechassem.
Droga! Atrasada de novo, Maria Alice?!
Não é como se eu tivesse culpa, um grande congestionamento se estendia por quilômetros e não havia nada que eu pudesse fazer com o trânsito.
Que Oxalá não permita que eu encontre a Diretora Dóris pelos os corredores da escola, supliquei inquieta porque eu sabia que ela era a personificação do próprio rei do inferno (Lúcifer); e como se não bastasse implorei ainda mais porque eu ainda tinha que chamar pela palavra carinhosa de mãe.
Que merda.
Assim que passei pelo portão eu analisei o pátio.
- Ainda bem que não encontrei ninguém.
- Que bonito, hein, Maria Alice!
Virei e vi Letícia, uma menina que estudava comigo desde que eu me entendia por gente, mas não éramos amigas e sempre que ela podia ela pegava no meu pé (por razões que só faziam sentido na cabeça dela).
Droga, antes fosse minha mãe!
Tentei ser simpática apenas para sair daquela situação.
- Oi... - falei dando um meio sorriso, mais falso que nota de três reais.
- Então a princesinha do colégio Atheneu chegou atrasada de novo? - Ela fez um bico enquanto refletia - como é filha da diretora, você acha que pode chegar a hora que quiser? - Questionou ironicamente colocando uma bala de halls na boca.
Pedi para que Maria Padilha de Aruanda me guiasse, porque não era possível ter tanta paciência com essa criatura logo pela manhã.
Mas tudo que eu não precisava agora era um escândalo que chamasse atenção de alguém.
Como da minha mãe.
- Você sabe que não é culpa minha - respondi - acabei pegando um ônibus e...
- Letícia e Maria Alice. - Meu sangue esfriou - O que ambas fazem no corredor da escola em horário de aula?
- Mãe - saiu automaticamente e eu corrigi logo - Quer dizer, diretora. Eu posso explicar.
Mas eu não pude, Letícia tratou de fazer isso por mim.
- Diretora Dóris, eu estava indo beber água quando encontrei ela atravessando o portão neste horário - falou dando ênfase para o relógio do salão - Pelo que sei, após 8h o aluno não pode entrar em sala de aula sem o consentimento da diretora. Ou isso só serve para alunos normais? - Alfinetou.
Ah, se eu pudesse fazer magia fora de Hogwarts.
- Maria Alice, diretoria. Letícia, para a sala de aula.
Letícia me analisou por um segundo, mas não contestou.
- Ok, diretora. Até mais, Maria Alice - sorriu dando a volta e indo em direção as salas de aula.
Filha da puta!
Eu precisava manter a calma, ou arrancaria o sorriso dela com apenas um soco. Havia o ditado de que a "a calada vence" e podia até ser verdade, mas o estresse de vencer calado talvez não valesse tão a pena.
- Ok, eu te dou cinco minutos para você explicar o motivo do seu atraso. - Falou fechando a porta da diretoria.
- Mãe, eu me atrasei porque estava entregando currículo! - Justifiquei me jogando sobre a cadeira - eu só quer...
- Maria Alice, primeiro: aqui na escola...
Eu expirei.
- Sempre chamar você de diretora Dóris, esteja alguém presente ou não - repeti a frase memorizada que ela dizia roboticamente para mim desde o ano passado.
- Segundo: você não precisa se preocupar com emprego, não agora pelo menos - ela falou tirando os óculos e esfregando os olhos - filha, você tem apenas dezesseis anos.
Eu levantei as mãos exasperada.
- Por isso mesmo! Eu tenho dezesseis anos. Dezesseis! - Enfatizei - preciso ser independente, pensar no meu futuro agora porque se eu não pensar quem vai pensar por mim?! - Questionei erguendo a sobrancelha.
Ela desviou o olhar.
Xeque-mate, Mamãe...
-- Posso ir para a sala de aula, Dona Dóris? - Perguntei escondendo o sorriso. Ela odiava ser chamada assim.
- Não. - Ela falou colocando seus óculos no rosto.
Eu congelei no lugar.
O quê? Alguém lá de baixo, com toda certeza não gostava de mim.
-Como todo aluno que chega atrasado, você também terá uma punição.
- O quê?! Droga.
- Olha essa boca, não te criei com palavras assim -me repreendeu.
Revirei os olhos e me acalmei.
-Desculpe.
- Bom, senhorita Fernandes, você terá que cuidar da biblioteca da escola.
O quê?
Eu ri alto e parei apenas para encará-la. Ok, eu adorava ler e isso seria mais uma benção que maldição, mas não faz sentido.
-Você terá que limpar, organizar, catalogar, fazer a ficha dos alunos e aumentar a frequência das pessoas à biblioteca.
Aí está a maldição.
-Como eu vou aumentar a frequência se nem vocês conseguem fazer isso? -Perguntei sem brilho - eu sou da umbanda, mas não faço milagres desse tipo. O setor de milagres é de outra jurisdição, eu teria que falar com o próprio Jesus Cristo para isso acontecer.E talvez nem ele fosse capaz, os jovens só querem ler conteúdo do Wattpad.
- O que é Wattpad? - Questionou confusa.
Eu nunca explicaria para uma pedagoga formada,discipula de Paulo Freire e que que lia os livros de Mario Sérgio Cortella toda noite , o que é Wattpad, a plataforma feita para os leitores depravados e degenerados que vão com os autores sentar no colo do capeta.
- Uma plataforma de leitura, caindo em desuso e meio sem graça - acrescentei e tratei de mudar de assunto.
- Posso ir agora?
- Pode sim, mas em casa a gente conversa sobre essa história de currículo.
Expirei colocando a alça da mochila no ombro.
- Ok, tenho um trabalho de física para entregar.Falei saindo o mais rápido que pude.
Eu ainda me perguntava que ideia absurda era essa que minha mãe tinha tido.
Como eu vou fazer alguém ir até a biblioteca? As pessoas nem devem saber que aquele lugar existe.
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Notas da Escritora:
Os capítulos serão postados a cada oito dias..
Por favor, votem e comentem
Beijinhos
Toria B
ESSE LIVRO É UM POUCO DE DARK, UM ROMANCE A SEIS, ONDE TEM CENAS DE TRAIÇÕES, ESPANCAMENTO, ESTUPRO, QUEM FOR FRACO PARA ISSO, EU RECOMENDO QUE NÃO LEIAM. ----------------------------------------------------------------------------------- Uma mulher que não sabia do poder que possuía, sem perceber foi ganhando espaço onde ninguém conseguia. Não era intencional, mas o que ela não sabia era que era um via de mão dupla, pois também se sentia atraída por eles.
Cada mulher quer casar com o seu amado homem. Eu também. Casei com Patrick Cowell, o homem por quem apaixonei por doze anos, em nome da minha irmã. A minha irmã Caroline e eu éramos gêmeas, mas ela cresceu numa família rica e nobre enquanto eu cresci num orfanato. Ela implorou-me para casar com Patrick como seu substituto, porque não queria casar com ele. Eu concordei. Patrick era o único herdeiro da família mais rica dessa cidade. Bonito, rico, e poderoso. No entanto, não esperava que ele me tratasse cruelmente na cama como se eu fosse seu inimigo. Por que ele sabia que eu não era a sua noiva? Oh não!!!
Olívia Abertton é doce, engraçada e carinhosa, "a menina dos olhos" de seu pai, Ernest Abertton, mesmo sendo filha de um relacionamento fora do casamento. Gabe Clifford é o CEO da maior indústria farmacêutica do mundo. Inteligente, sagaz, um homem sem coração, capaz de tudo para alcançar o que deseja. Ele levou anos preparando sua vingança contra os Abertoon. Ela seguiu sendo bondosa e alegre, mesmo quando tudo ao seu redor parecia desabar. Ele queria destruí-la para saborear cada lágrima de Ernest Abertton, o homem a quem dedicou sua vida para ver sofrer. Ela era apaixonada pelo irmão dele. Ele montou a teia e ela era a presa. O que Gabe não sabia era que a vingança poderia ser muito mais doce do que imaginava. Olívia, por sua vez, jamais imaginou que poderia existir alguém tão sem escrúpulos e coração como aquele homem. Um desejo de vingança maior que tudo. Uma mulher decidida a mudar seu destino. Um casamento tratado como negócio. Ele a usou como forma de vingança contra o homem que mais odiava. Só não esperava que conhecê-la seria seu pior castigo.
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