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A Cinderela do mafioso

A Cinderela do mafioso

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Sinopse

Índice

Ela perdeu seus pais ainda nova, ficando nas mãos de uma madrasta cruel e abusiva e já estava perdendo as esperanças. Quando o príncipe chega para salvar ela do inferno que vivia. Mas porque o príncipe está com uma pistola na mão?

Capítulo 1 1. TOC. TOC.TOC.

Vocês acreditam em destino? Eu não acreditava, até virá órfã, falida e morando com minha madrasta. Acredito no destino, ele não deixou muitas escolhas para isso, certo? Vou conta minha história direitinho para vocês. Preparem a pipoca e os lenços. Vai ser um pouco longa.

Sou Letícia Diniz, tenho 17 anos, tenho longos cabelos loiros, que quando de bom humor fazem belos cachos, olhos azuis, sou um pouco baixa, tenho 1.60, fico bem na média. Sobre meu corpo? Bem não tenho que reclamar. Pareço uma boneca, de tão bem desenhada. Uma boneca, infeliz.

Sou filha de um grande empresário, Rafael Henrique Diniz e minha mãe era a doce medica Deyse Diniz. Quando eu tinha 12 anos, a minha mãe morrer em um acidente de carro. Menos de um ano depois meu pai casou com a Janaína Albuquerque, eu fui totalmente contra, mas ele estava devastado com a morte da minha mãe, não conseguia ficar sozinho. E nem muito menos me ouvir. Janaína não veio sozinha, com ela vieram suas duas filhas de outro casamento, Brenda e Bruna. Juntas faziam da minha vida um inferno, era o que eu achava, até conhecer o que era o inferno de verdade.

Meu pai certo dia, sem qualquer indício anterior, teve um infarto e morreu na hora. Fazendo de mim, uma órfã. Como eu era de menor e ingênua, a Janaína acabou conseguindo mais do que deveria da herança. E eu? Consegui um quartinho pequeno de empregada na nova mansão delas. Sim, depois da morte do meu pai, ela vendeu quase tudo que era dele. E as únicas coisas que sobravam com ela eram algumas ações da empresa e a filha do seu ex.

Foi nesse momento, que descobri o que era o inferno. Sendo empregada e saco de pancada de três seres que eu não tinha ideia de como meu pai teria permitido entrar na minha vida. Longe de onde sempre morei, de amigos, de lembranças. Não frequentava mais a escola, minhas roupas tinham sido todas jogadas fora, assim como tudo que tinha no meu quarto, somente as joias, foram repartida entre elas.

Vocês devem pensar, porque não reagiu? Fugiu? Pediu ajuda? Para quem? Eu não tinha ninguém, estava longe de todos. Era quase prisioneira dessa mansão. Quando tinha visitas, se eu fosse permitida sair, se eu falasse um "a" fora do lugar, apanhava e ficava sem comida por dias. Eu não tinha saída. Esperava ansiosa meus 18 para conseguir encontrar uma forma de fugir. Só que eu não esperava que o dia de hoje mudaria tanto todo meu destino.

Escuto alguém batendo com força na porta da sala. Achei estranho. O que aconteceu com a portaria? Assjm que abri, quatro pessoas entram com tudo, acabo caindo. Levanto a cabeça e vejo armas. Meu corpo gela. Um assalto. Vamos morrer.

- Vão atrás dela - Um deles fala, sinto algo conhecido na voz.

Os três começam a invadir a casa, o que deu a ordem não se move, apenas vira o rosto para me olhar, eu seguia no chão. Quando me olha vejo sua surpresa e me surpreendo tanto que não consegui falar nada.

- Aqui está ela, Lúcifer. - Um dos que subiram estava descendo com Janaína nas mãos, ela já estava chorando.

- Olha, achou que conseguirá fugir de mim? - Ele falou desviando o olhar de mim e encarando Janaína. Ele sorria de forma assustadora.

- Eu iria pagar, eu juro. Não me matar - Ela chorava e eu ficava cada vez mais confusa

- Quero agora. Ou morre você e todas suas filhas - Ele ameaçou Janaína, o que me fez ter uma uma crise de riso. Quantas vezes desejei elas mortas? Todos olhavam para mim.

- Leve ela como pagamento. Ela era filha do meu ex. Ela ainda é virgem. Vale muito. - Ela disse parecendo com esperanças

- Quê? Eu não sou um objeto - falei parando de rir e indignada

- Ela é de menor. Passarei a guarda para você. Pode fazer o que quiser com ela - Ela dizia sem medo e cada vez com mais esperança

- Tudo bem. Negócio fechado. Vou chamar meu advogado - Ele disse concordando. Me fez perder as forças. Minha vida se resume a ser um objeto?

Uns minutos depois, já estava o advogado na sala, organizando os papéis e Janaína assinou rapidamente.

- Pronto. Pode levar esse lixo e estamos resolvidos. - Ela falou olhando para o que parecia ser o líder.

Só ouvi o barulho da arma disparando, o sangue derramando, ela caindo e seu grito assustador.

- Sim, agora estamos resolvidos. Espero nunca mais ver a sua cara- Ele falou e me puxou pelo braço me levantando e levando até o seu carro - Entre, em casa conversamos

Só obedeci, seguindo ele para dentro do carro, estava em choque demais para questionar algo. Estava tentando digerir o último minuto e só me veio uma pergunta na cabeça. Eu tinha que ter certeza.

- Você é o Guilherme? - perguntei olhando para ele.

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