A jovem Adélia havia nascido como escrava e vivido uma vida miserável até então, mas ao ser comprada pelo jovem Lorde Randall, sua vida estava prestes a mudar completamente.
A jovem Adélia havia nascido como escrava e vivido uma vida miserável até então, mas ao ser comprada pelo jovem Lorde Randall, sua vida estava prestes a mudar completamente.
O som das correntes se chocando uma contra as outras o tempo todo já havia se tornado nulo aos seus ouvidos, seu corpo permanecia inerte no chão como se já não tivesse vida, e talvez já não houvesse mesmo. A poeira cobria suas pernas enquanto sentada sobre a terra observava o caminhar das pessoas, era até bonito de se ver, o simples fato de poder fazer isso a deixaria feliz.
Mas ali estava, presa por aquelas correntes como se fosse um bicho, exposta como se fosse um produto de feira livre. As roupas rasgadas mostravam detalhes desnecessários de seu corpo, exibiam o que seu então dono desejava que os outros vissem acreditando que isso faria com que fosse vendida mais rapidamente. Ela se encolhia, se encolhia apenas para sofrer com mais uma chicotada, que a obrigava a erguer novamente o rosto, e mostrasse para os que ali estavam o quanto era bonita.
Beleza? Ela nunca soube o que de fato era isso, e se era realmente bela, julgava ser isso uma grande maldição, que trazia o mal dos homens sobre seu corpo, fazia com que a cobiçassem e a odiassem por ser quem era. Estar ali era por puro ódio, e todos que estavam ali, estavam ali por ódio.
- Erga os olhos, menina, deixem que te vejam! - seu carrasco dizia enquanto puxava suas correntes com uma força desnecessária.
Ela olhou para cima, viu o sol a pino e sentiu seu calor, um calor que queimava sua pele exposta e fazia o suor brotar por sua testa. Se acostumara ao sol, o sol e as nuvens era tudo o que podia receber de graça em sua talvez nem tão feliz vida. Ela sorriu minimamente imaginando que talvez fosse para um lugar melhor, um lugar que ao menos abrigasse sua cabeça e a livrasse de ter tantas queimaduras em sua pele.
Quando criança costumava ouvir a palavra "esperança", mas ela já há muito havia sumido de sua boca e não mais sabia como pronunciá-la.
Repousou as mãos e as correntes pesadas sobre seu colo, suspirou sentindo-se sedenta, não bebera água desde o amanhecer e ansiava por uma única gota que fosse, mas não havia chances de que alguém lhe desse algo. Olhou para seu colo por mais um segundo e já esperava pelo momento em que seus cabelos seriam puxados para que olhasse para cima novamente.
Mas ao invés disso, uma mão surgiu diante de seus olhos, junto a uma voz doce que dizia:
- Deixe-me ver seu rosto.
A moça angustiada e letárgica pela sede ergueu o rosto devagar.
Os olhos dela encontraram-se com os dele e por um segundo ela se sentiu estranha. A mão dele agora estava em seu queixo e o segurava de uma forma a mostrar delicadeza, como se temesse a machucar. Ela, ainda com medo e acreditando estar diante de um homem poderoso, apertou os nós de seus dedos até ficarem brancos.
- Como se chama?
- O nome dela é Adélia. - seu carrasco respondeu antes dela.
O homem, que com toda a sua pompa fazia os ombros do vendedor baixarem, o olhou de canto e com um tom rude respondeu para ele:
- Ótimo, mas eu preferia ouvir isso da boca dela.
Adélia não sabia o que era rir há muito tempo, mas um sorriso pequeno brotou em seus lábios diante daquilo, era bom quando a rudeza não era dirigida para ela. A moça de cabelos muito escuros tentava tapar partes de suas coxas expostas na presença do homem, por mais que soubesse que a qualquer momento seria repreendida por isso.
Antes de saírem para a feira, fora lhe dito que não seria nada bom caso não fosse vendida naquele dia, escutara por longos minutos o quão terrível seria seu retorno para aquela casa. Já lhe era sabido o quanto a Senhora a detestava, e a mulher lhe fizera muitas ameaças antes de partir, deixando bem claro que não desejava ver sua face nunca mais.
Adélia descobriu suas pernas, implorou internamente que o homem a comprasse, a levasse dali de qualquer forma.
- Vou perguntar mais uma vez. - ele disse - Qual é o seu nome?
Dessa vez ela se apressou para responder:
- Adélia, meu senhor.
Sua voz estava muito fraca pela sede e saía como sussurros roucos. Ouvi-la falar havia trazido uma expressão de desgosto para o homem e isso a deixou em pânico. Estava sendo vendida por um preço muito alto, e estava sendo difícil encontrar um comprador com tanto dinheiro, não podia perder nenhuma oportunidade.
- A garganta dela está muito seca. - o homem de cabelos loiros e barba curta reclamou, sua expressão parecia ser de raiva - Por que a deixou neste estado? Se é mesmo um vendedor não entende nada do que está fazendo, deve apresentar seus escravos em um bom estado e não de forma doentia como está fazendo!
Era nítido pelo volume que ele fazia aquilo propositalmente para constranger o vendedor, que perdera todas as palavras de sua boca enquanto tentava de alguma forma pensar em algo para responder.
- Escravos são sempre vendidos dessa forma.
- Por isso são dados a tão baixo valor.
O loiro abaixou-se novamente e pegando a água do cantil do vendedor ofereceu para ela, que bebeu até se engasgar. Apenas por isso ela já estava imensamente agradecida àquele estranho. Ele esticou a mão e com o restante da água que havia molhado seu rosto ele limpou parte da sujeira no rosto dela.
Adélia sentia-se confusa.
- Eu vou levá-la. - ele disse.
Ouvir aquilo havia feito o coração de Adélia acelerar de uma forma que jamais havia sentido antes e isso a deixou feliz e apavorada ao mesmo tempo. Feliz por escapar de sua antiga Senhora e suas fortes ameaças, e apavorada com a ideia do desconhecido. Ela já conhecia o mal que habitava em sua antiga casa, mas não sabia o que esperar do novo lugar para onde seria levada.
Poderia ser para melhor, como também poderia ser aquilo que os cristãos chamavam de inferno.
Viu quando o homem entregou ao vendedor uma bolsa pesada de dinheiro. Que foi recebida como um lobo recebendo entre os dentes uma pobre ovelha indefesa. O vendedor conferiu o que havia dentro e seus olhos brilhavam de forma luxuriosa.
- Espere. - ele disse - Aqui tem mais do pedem por ela.
Já o outro homem, que a essa altura Adélia julgava ser ele um nobre, o encarou com certo desdém.
- Você se engana. - o disse - Ela vale bem mais do que isso.
O vendedor retirou as correntes que prendiam a moça na carroça e a mando de seu comprador removeu também as que prendiam seus pulsos. Sentia muitas dores e em partes estava em carne viva. Jurou ter visto pena nos olhos no nobre. Ele a colocou sobre seu cavalo e montou logo atrás dela, a segurando de uma maneira que parecia protetora e não possessiva.
Era a primeira vez que esse sentimento caía sobre ela.
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