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Eu Também Sei Jogar Esse Jogo Sr. Mafioso

Eu Também Sei Jogar Esse Jogo Sr. Mafioso

5.0
5 Capítulo
654 Leituras
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Sinopse

Índice

Recomendado para +18 Ela foi levada a pagar uma divida que não era sua. Um divida de um erro do passado, erro esse que foi cometido pelo seu irmão, uma erro que poderia ser mortal, principalmente por ter mexido com a família errada. Ela sofre as consequências das piores maneiras possíveis, sua liberdade foi tomada, seus sonho despedaçados, até quase não restar nada para se agarrar. O futuro é incerto, mas há uma certeza nisso, ela vai encontrar a força que precisa para enfrentar todos que a subestimaram, todos que a pisaram, mesmo que tenha que encarar a máfia para isso! Leiam e comentem, falem o que estão achando da história, isso é muito bom para agente, é um feedback legal.

Capítulo 1 1° Tentando entender

Elena acordou presa em um quarto estranho, parecia uma solitária de uma prisão, mas pelo menos tinha um banheiro e uma cama que parecia decente. O lugar era escuro e triste.

Ela queria que tudo isso não passasse de um sonho ruim, um pesadelo, mas estava longe de ser, ela ainda não sabia o que esperar, mas só a espera já a deixava em prantos.

A porta se abriu e um dos homens do seu “dono” entrou com uma bandeja na mão, nela tinha o que parecia ser um café da manhã.

- Tome, coma isso e tente ficar forte. - Ele falou sem muito cerimônia.

- Sr. porque eu tenho que ficar aqui? - Ela perguntou com certa ingenuidade.

- Não me faça perguntas, aqui eu só obedeço ordens!

Elena ficou impressionada com a calma dele, ele parecia ser uma pessoa muito equilibrada. Sem que ela nem percebesse, ele saiu tão rápido quanto entrou.

Os dias eram todos iguais, ela acordava, ele vinha deixar a sua comida e algo para que ela limpasse o quarto, mesmo ele expondo um rosto muito sério, ele parecia ser uma pessoa gentil.

Ficar trancada naquele quarto já estava deixando Elena em crise, já fazia duas semanas que estava lá, e a única pessoa que via era o Sr. que trazia a sua comida, ele nunca falava o seu nome, eram suas ordens.

Já estava escuro e ela pegou seu caderno e seu lápis, essas foram as únicas coisas que a deixaram ficar. Quando acordou no primeiro dia, tinham levado seu celular, notebook e tablete, a deixando totalmente sem comunicação com o mundo exterior.

Isso foi horrível, mas ela tentou não surtar e ficar mais equilibrada possível, mas a essa altura já tinha perdido qualquer vestígio de equilíbrio.

Começou a escrever, mas não conseguia se concentrar em uma palavra, só pensava na vida que lhe foi roubada, nos sonhos que lhe foram tirados, ela aceitou a dívida, mesmo sabendo que não era dela.

“Porque a vida era tão injusta?” - Ela começou a se perguntar, e logo, sem perceber estava falando isso em voz alta e cada vez mais alto,

- Porque a vida é injusta? Porque a vida é injusta?... - Se viu batendo na porta, estava parecendo louca, mas não conseguia parar, era algo mais forte do que qualquer razão que ela pudesse sentir naquele momento.

Bateu com mais e mais força, não conseguia parar, sua mente entrou em pane.

Ela não sabia onde estava, nem o que iria acontecer com ela e isso estava a enlouquecendo. “Será que era esse o propósito?” - Ela pensou.

Stefano Guerra, que estava vendo pelas as imagens o surto de Elena, pensa sobre como esperava que ela surtasse antes.

“Para uma menina mimada, você foi mais forte do que eu pensei, só se desequilibrou depois de duas semanas, estou impressionado, Elena Mancini!” - Ele falou para si mesmo

Mas isso era só o começo de tudo que ele pensava em fazer, ele resolveu que estava na hora de fazer uma visita a Elena, afinal ela só o tinha visto no dia que ele a trouxe para cá.

Caminhou em direção ao quarto que mantinha Elena presa, quanto mais ele se aproximava, mais alto ficava os seus gritos, ela gritava sempre a mesma frase: “Porque a vida é injusta?”

“Eu também me perguntei isso a alguns anos atrás, mas agora eu enfim poderia ter a minha vingança, esperei muito por isso, todos os outros já tiveram o que era seu por merecido, só faltava a sua família.” - Ele pensava com um olhar sombrio.

Passou por Domenico, seu segurança de maior confiança e a quem ele pediu para ficar de plantão na vigia de Elena, não queria que mais ninguém se aproximasse dela ou do local.

- Domenico, pode tirar um tempo para descansar, chamo você se necessário. - Ele assentiu e saiu.

Ele abriu a porta do quarto e assim que ela o viu, tentou passar por ele, mas sem dificuldade alguma, ele conseguiu segurar ela.

- Onde você pensa que vai? - Olhou em seu rosto e seus olhos pareciam em pânico, isso o fez dar um sorriso de satisfação.

- Por favor, me deixe sair! - Ela falou e seu corpo tremia.

- Isso não vai acontecer, então é melhor você se comportar, ou as coisas podem ser bem piores aqui para você.

Ele falou olhando friamente em seus olhos, ele estava se segurando para não derramar seu ódio naquele momento. Quando lembrava de tudo que aconteceu, era como se o próprio diabo tomasse conta do seu corpo.

- Não ultrapasse a linha limite comigo, eu ainda estou sendo muito bonzinho com você, não queira ver o quanto eu posso ser cruel com pessoas que eu desprezo.

Ela olhou para ele de olhos arregalados e sua boca se abria como se quisesse dizer algo, mas parecia ter perdido as palavras.

- Fale! - Ele ordenou.

- Me desculpa, eu errei, eu… eu… eu estava fora de mim, vou me comportar.

Ela falou gaguejando, o medo estava estampado em seus olhos, essa noite ele ia dormir satisfeito.

Domenico, era muito bom no que fazia, mas Stefano não sabia em que momento Domenico começou a ter empatia por Elena, fazendo ela ter uma vida tranquila aqui, não era isso que ele queria.

- Elena, espero que você não esqueça o motivo de você está aqui, e lembre-se, não sou benevolente, não dou nada de graça a ninguém, tudo tem um custo e logo eu vou cobrar, esteja preparada.

Terminou de falar e olhou para ela esperando sua resposta mas ela não falou nada, continuava parada como uma presa assustada.

- Você entendeu? Responda! - Falou com a voz um pouco mais alterada.

- Sim, eu entendi Sr.

Assim que ela respondeu, ele saiu do quarto, a deixando lá parada no mesmo lugar, trancou a porta e foi para seu quarto satisfeito.

“Elena, porque isso tinha que acontecer com sua vida? Esse homem parecia sem alma e sem coração. O que vai ser de mim daqui para frente?” - Ela pensou.

Ela não tinha resposta para nada, só sentia seu coração doer de uma maneira insuportável, deitou de volta na cama e começou a chorar desesperadamente.

Olhou em volta do quarto, só existia aquelas paredes frias, sem cores, sem vida, sem nada e a lembrança da vida que ela sonhava em ter, viu desaparecer e ser trocada pelo o rosto daquele homem cruel.

Ela sentia se perder dentro de si, sentia que logo ela seria só uma lembrança de si mesma, uma lembrança que se tornaria triste com o tempo e incapaz de retornar. Ela estava presa a uma vida que nunca pensou que poderia ter.

Ela não mais seria livre, não iria ter mais amigos, nem sonhos, nem lugares que ela queria conhecer, nem pessoas que ela queria conhecer, parecia que esse quarto seria seu último lugar no mundo.

Ela sentia que não amaria mais e muito menos teria uma pessoa especial em sua vida, não teria mais uma família ou algo que parecesse com uma, sua vida foi poupada, mais cedo do que ela imaginava.

As lembranças de pouco mais de duas semanas atrás vieram à sua mente, o fatídico dia em que ela veio parar aqui.

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