Aurora Wistley não é uma dama comum. Ela tem interesses incomuns e um temperamento tempestuoso, diferente das meninas da época. Sem nenhum dote com que contar, Aurora já havia aceitado que teria uma vida diferente da esperada pela sociedade e aprendido a amar essa vida. Mas uma surpresa no seu debute pode balançar o que Aurora acreditava ser seu destino.
Encontrar o rapaz certo. Casar. Ter filhos. E morrer. Era isso que era esperado de uma boa moça da sociedade no século XVIII. Se você tivesse sorte, aparência e carisma, poderia até acabar com um título maior que o de sua família de nascença. Mas isso não era exatamente esperado de Aurora Wistley. Não que esta não tivesse a aparência certa. Ela possuía belos cabelos loiros escuros, belos olhos azuis e feições suaves que com certeza viravam algumas cabeças nas ruas.
Porém, ela era dona de uma personalidade forte e temperamento impetuoso que atrapalhavam as aspirações de alta sociedade que a sua mãe possuía. Isso e o fato da família estar próxima da ruína financeira.
Seu pai, Frederic Wisley, era um homem bom, com um grande coração. Sua família sempre foi acostumada à abundância, mas com um pai autoritário e controlador, ele nunca teve a oportunidade de aprender a administrar as finanças. O avô Wistley controlou todos os aspectos da administração da fortuna e da mansão até a sua morte, três anos antes. Agora recém tornado visconde, Frederic Wisley apostou em vários investimentos incertos que deram errado, investindo com ingenuidade em todas as "próximas grandes ideias" até deixar o dote de sua filha incerto e vários rumores pela cidade.
Aurora não se importava realmente. Ela nunca culpou seu pai e admirava o seu bom coração. Na realidade, ela secretamente o agradecia. Com os rumores sobre seu dote inexistente correndo solto, ela não tinha a pressão de competir com todas as outras moças solteiras pelos pretendentes mais cobiçados da cidade. Não era esperado que ela atraísse uma figura importante, quem dirá que casasse. Com isso, Aurora pôde se dedicar a outras áreas da sua vida como pintura, piano e - para desespero de sua mãe - jardinagem.
Era nos jardins de casa que Aurora se sentia verdadeiramente livre. Imersa em seus próprios pensamentos ou conversando alegremente com suas flores, ela criava um mundo próprio sem pressões sociais. Sua mãe não aprovava. Estar suja de terra não era do feitio de uma dama e a Sra. Wisley não estava pronta para deixar sua filha se dar por vencida e não ter uma vida na corte. Aurora entendia o amor nas repreensões da mãe, mas sua vida eram aquelas flores.
- Aurora? Aurora!? Eu sei onde você está! Você deveria estar praticando seu debute! - Aurora ouvia a voz da sua mãe de aproximando. Sabia que cedo ou tarde seria descoberta.
- Aurora! Achei você! - Sua mãe estava visivelmente contrariada. - Falta uma hora para o jantar e você ainda está aqui fora!
- Eu precisava podar essas flores direito antes da primavera senão elas não vão desabrochar apropriadamente. - Aurora retrucou da forma mais leve que pôde.
- Você não vai desabrochar apropriadamente se você não praticar suas danças! Você não gostaria de envergonhar Filipe, não é? - Sua mãe, assim como todas as mães, sabia exatamente o que dizer para fazê-la se sentir culpada.
Filipe era seu irmão, alguns ano mais velho. Aurora adorava-o de coração e sentia a sua falta terrivelmente desde que fora estudar administração em outra cidade. Entre a ingenuidade do pai e o desespero da mãe, Filipe sempre foi um porto seguro para Aurora e a apoiava incondicionalmente.
- Claro que não mamãe. Vou subir e praticar um pouco antes de banhar-me. - disse Aurora obediente.
- Tome cuidado com essas mãos cheias de terra pela casa. Juro que não conheço nenhuma outra garota que prefira ficar com os braços sujos de terra a escolher vestidos! - Sua mãe ainda a repreendia, mas parecia satisfeita ao ver sua filha se levantar e seguir seu caminho.
Aurora cumpriu sua palavra e foi praticar em seu quarto. Ele possuía uma bela antessala com móveis de estar finamente escolhidos que agora se amontoavam em uma parede para dar espaço para Aurora dançar. Ela sentia-se boba dançando sozinha, então preferia fazer na privacidade de seu quarto do que no salão de festas. E seu quarto tinha a vantagem de ter um espelho enorme onde ela poderia se ver de corpo todo.
Ela tinha que admitir, a visão de uma moça dançando sozinha com metade dos braços cobertos de terra era um tanto quanto cômica. Ela desistiu da cena e foi para o banho. Sua dama de companhia entrou no seu quarto para ajudá-la a se vestir quando já saia da banheira. Mesmo com todos os cortes que eles estavam fazendo, a Sra. Wisley se recusou a deixar Aurora sem uma dama de companhia. Do contrário, ela teria que começar a usar vestidos sem espartilhos e isso dizia muito sobre a posição da família.
- A senhorita está pronta? Podemos começar? - Perguntou Wendy.
- Já te falei para não me chamar de senhorita. Somos amigas, não somos? - Perguntou Aurora. Wendy era poucos anos mais velha que Aurora, ela possuia cabelos castanhos, olhos cor de mel e um sorriso capaz de derreter um bloco de gelo. Diferentemente de Aurora, Wendy tinha uma natureza calma, tímida e sábia. Era esperado que os diferentes temperamentos de Aurora e sua dama de companhia criassem atritos, mas o efeito foi o oposto. A Sra. Wisley acreditava que Aurora precisava de alguém para equilibrar sua impulsividade e ela estava certa. As duas garotas criaram uma amizade forte e verdadeira.
- Somos, mas a Sra. Wisley insiste. Vamos, venha se trocar.
- E você está vendo a Sra. Wisley por aqui? - Desafiou Aurora divertida.
- Não, mas não quero escorregar em sua presença. Você sabe que a Sra. Wisley não hesita em repreender ninguém. Ainda mais hoje... Ela acabou de receber uma carta de seu irmão que a deixou desconcertada. Acredito que será um jantar difícil. - Contava Wendy enquanto começava a amarrar o espartilho. A escolha de hoje era um belo vestido verde de cetim, um pouco mais leve do que Aurora estava usando nos últimos tempos já que os ventos quentes que anunciavam a primavera já se faziam presentes.
- Carta? E o que dizia? Eu sei que você ouviu coisas! - Aurora se virou para encarar Wendy com interesse.
Wendy suspirou. Ela sabia que de nada adiantava dizer que não gostava de ser indiscreta. E ela achava importante que Aurora estivesse preparada para evitar brigas no jantar.
- Ele já havia dito que vinha para o seu debute. Hoje ele informou que trará companhia. Não foi clara em relação a quem era, mas eram amigos importantes. Eles não ficarão aqui, é claro, mas passarão para cumprimentar ocasionalmente. A Sra. Wisley estava desesperada querendo colocar a casa em ordem.
- Era de se esperar que Filipe fizesse amigos na escola. Eu não vejo por que mamãe precisa fazer todo esse rebuliço.
- Você sabe que a Sra. Wisley está preocupada com os rumores sobre o seu dote. A senhora quer que q sua primeira temporada seja um sucesso.
- Eu admiro a esperança de vocês. Mas não acredito que esse seja o caso. - disse Aurora com um sorriso. No fundo ela torcia para que esse não fosse o caso. Ela gostava da ideia de dedicar sua vida para outras questões além do matrimônio
- Você pode querer uma vida diferente para você, mas encontrar o amor ainda pode fazer parte dessa equação. De qualquer forma, acredito que a Sra. Wisley esteja agitada no jantar.
- Eu tenho certeza que mamãe está. Filipe disse quando que ele chegará? Estou certa que essa informação também é de seu interesse. - disse Aurora com um sorriso zombeteiro enquanto sentava-se para fazer o cabelo.
- Ah por favor Aurora! As vezes é impossível acreditar que você já é uma moça. - as bochechas de Wendy ficaram vermelhas, mas ela se esforçou para parecer irritada. - A senhora deve ter mais informações para você no jantar.
- Acho que eu terei que descer e descobrir, não é mesmo?
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