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Visita intima

Visita intima

4.8
6 Capítulo
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Sinopse

Índice

A vida acaba levando Larissa a um caminho sem volta, pra tentar ajudar a família ela seria capaz de ir até às últimas consequências. Rodrigo é um dono de morro perigoso que está em um presídio de segurança máxima, por azar ou obra do destino eles acabam tendo a vida cruzada de uma maneira inacreditável, Larissa se vê obrigada a aceitar a proposta de fazer visita íntima pra Rodrigo, mas nada nunca mais será igual pra ambos.

Capítulo 1 capitulo um

LARISSA

Olho pra cada beco daquela favela e fico pensando como a minha vida chegou nesse ponto, tenho dezoito anos vim morar aqui no morro tia dezesseis, minha família tinha uma vida razoável até meu querido pai perder tudo por causa de bebida então fomos obrigados a nós recriar e entender que essa é a nossa nova realidade, pelo menos eu já entendi já ele e minha irmã não.

Cansadíssima é como eu estou mas uma vez virei a noite procurando por meu pai, o encontrei caído bêbado em uma viela com muito custo consegui carregar ele pra casa e dar um banho.

Suspiro frustrada me jogando no sofá, olho no relógio e daqui a pouco é hora de começar a trabalhar, aqui sou só eu meu pai e minha irmã, minha mãe foi embora quando eu tinha três anos e minha irmã ainda era um bebê, nunca mas tivemos notícias dela, desde então meu pai cuida da gente ou melhor cuidava porquê de um tempo pra cá ele só sabe beber até cair em algum canto eu já ando cansada de tudo isso.

Falar em minha irmã garota é o erro amo muito mas vou te contar parece que tô pagando penitência com ela e com meu pai. Levantei do sofá no maior susto vendo ela entrar dentro de casa quase caindo por cima das coisas, certeza que tinha ido pro fluxo ela só vai descansar quando virar pão careca na moral, nem digo mas nada sou é nova pra ficar esquentando cabeça com os outros vou começar a tacar o foda-se na moral.

Nem olhei pra cara dela só entrei no banheiro e fiz minhas higienes, daqui a pouco tenho que está no trabalho já tem um tempo que trabalho na padaria desde quanto nos mudamos pro morro a dois anos, sinto saudades de morar na pista não vou mentir o morro é legal e tudo mas em dia de confronto isso aqui vira um inferno sem contar que muita gente não vai com a minha cara por me achar metida e eu não faço a mínima questão de mudar isso. Corro pro serviço porquê já estou atrasada dona Rose já me olha de cara feia essa deve ser a décima ou até mais vezes que chego atrasada, respiro fundo e começo a trabalhar sinto a Eduarda me olhar de canto de olho reviro os olhos e faço cara de nojo ela nega com a cabeça e volta a trabalhar, não é que eu não goste dela é só que sei lá o santo não bate.

(...)

Depois de atender vários clientes finalmente chegou a hora de voltar pra casa apesar que muitas vezes prefiro ficar por aqui do que ter que encarar minha realidade, chego na rua de casa e vejo uma movimentação do caralho já estranho logo aquilo e na medida que vou me aproximando das pessoas meu coração começa a acelerar, vejo uma mulher batendo na minha irmã sem dó e as pessoas só olham aquela cena sem fazer nada antes que a mulher bata mas uma vez eu entro no meio encarando ela.

- Sai do meio que eu vou acabar com essa puta

Ela grita e tenta avançar mas uma vez

- Se tu encostar mas uma vez na minha irmã pode se preparar pra brigar de igual pra igual comigo tá achando que é assim pô só chegar aqui e esculachar a garota que é só uma criança

Falo alterada apontando o dedo pra cara dela

- Criança um caralho pra essa vagabunda sentar pra homem casado ela não é criança

- Então vai cobrar do teu marido porra e não encosta nela se não eu vou levar pros caras resolver

Vejo logo a mulher ficar branca e tremer, viro pra minha irmã que tá caída encolhida no chão e puxo ela arrastando pra dentro de casa, jogo ela com tudo no chão

- Aí Larissa

- Aí um caralho sua porra escuta bem oque eu vou te falar essa é a última vez que eu te falo para com isso eu não vou ficar livrando a tua cara não!

- Eu não te pedi ajuda na verdade eu não te pedi nada se meteu porquê quis

Dei um tapão no rosto dela e sai de casa indo pro meu lugar preferido que na verdade era a laje de uma casa em construção, sentei ali e fiquei olhando o morro senti as lágrimas descerem era difícil ter que suporta o peso do mundo nas costas.

Continuei ali pensando na vida acho que eu nem tinha mas lágrimas pra chorar.

- Tá chorando porquê?

Olhei pro lado vendo a Eduarda sentar do meu lado revirei os olhos e enxuguei as lágrimas

- Nada que seja da sua conta

- Corre que a corna tá puta

Falou rindo encarei ela serinha

- O que você quer Eduarda

Perguntei já sem paciência

- Ajudar talvez? Mas você só fica defensiva com toda sua arrogância

- Talvez porque eu não confie em você

Ou não goste de você! Já parou pra pensar

- Então toma no cu aí sozinha pô tô tentando ajudar não quer!

- Já falou oque queria? pode meter o pé então

- Só te falo uma coisa família tóxica também ter que ser cortado da nossa vida

Dito isso ela levantou e me deixou ali sozinha perdida nos meus pensamentos uma parte de mim sabia que ela tinha razão mas como é que abandona as únicas pessoas que você tem na vida é zero chance eu fazer isso jamais vou vira as costas pro meu próprio sangue.

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