Carlos sempre foi invisível: mais um entre os corredores lotados da escola, sem grandes aventuras nem histórias épicas de amor. Ele é discreto, fã de Pop e Hip Hop, e prefere o anonimato. Do outro lado do espectro, há Taty: a garota mais popular e ousada, com seu cabelo azul que atrai olhares por onde passa, famosa pelas danças, roupas chamativas e um charme que conquista todos. Carlos nunca imaginou que a vida deles pudesse se cruzar - mas o destino, ou talvez o próprio cupido, tinha outros planos. De repente, os opostos se atraem, e o garoto invisível descobre que a menina do cabelo azul não é apenas o centro das atenções, mas alguém capaz de ver além do que todos os outros veem. Agora, entre diferenças, provocações e descobertas, Carlos se vê apaixonado... e, pelo que tudo indica, esse sentimento pode ser correspondido.
Era sábado, 4 de março de 2017. Como em tantos outros dias, minha rotina se resumia a ir até o café perto de casa e, depois, voltar. Nos dias de semana, pelo menos, a escola mudava um pouco o trajeto, mas, naquele dia, tudo parecia exatamente igual. Ou era o que eu pensava.
Algo diferente estava prestes a acontecer. Não só minha rotina estava para mudar, mas, pelo jeito, minha vida inteira. O mais estranho? Era como se o universo conspirasse para que tudo desse errado - ou, talvez, certo. A atendente do café demorou demais para trazer meu troco, e, para piorar, um cara completamente aleatório resolveu discutir comigo, sendo que nem sou de confusão.
Tudo parecia parte de um roteiro bizarro e bem planejado.
Flashback
04/03/2017
Assim que a atendente finalmente me entregou o cappuccino, uma mão empurrou o copo sem querer, e o líquido foi ao chão.
- Ei! - exclamei, frustrado, ao ver o café escorrer pelo chão.
O cara virou-se, me olhando com desprezo.
- Olha por onde anda, perdedor - ele retrucou, com um sorriso sarcástico.
Eu respirei fundo, tentando manter a calma, mas acabei rindo.
- Você derruba meu café, e eu é que preciso olhar onde ando? - perguntei, com ironia, sentindo o sangue esquentar. - Só pode estar de brincadeira.
Ele deu um passo à frente, os olhos cheios de provocação.
- Sim, algum problema com isso? - disse, cruzando os braços, claramente me desafiando.
Olhei bem para ele, sem desviar o olhar.
- E se tiver?
Ele deu um sorriso provocador e falou baixo, mas de forma ameaçadora:
- Vamos resolver agora.
Antes que qualquer um de nós pudesse fazer qualquer movimento, uma voz firme interrompeu.
- Espero que seja conversando, hein, Roger? - disse Muniz, um amigo de longa data, surgindo entre nós. Ele empurrou o outro cara levemente para trás e olhou para mim. - Vamos, Carlos, eu te pago outro café. E você - falou para Roger -, dê o fora daqui.
Fiquei encarando Roger por um instante, mas logo suspirei, sentindo a adrenalina abaixar.
- Valeu, Muniz, mas acho que até perdi a vontade de tomar café - murmurei, saindo ao lado dele em direção ao salão de cabeleireiro onde ele trabalhava.
Flashback off
Muniz não era só um cabeleireiro; era uma lenda no bairro. Com seus cabelos grisalhos e o jeito sábio de quem já viu muita coisa, ele era conhecido por praticamente criar muitos de nós. Quem cresceu aqui conhece o respeito que ele impõe, mas sempre com um bom humor que te faz querer ouvir o que ele tem a dizer.
E tudo naquele dia parecia se encaixar como uma grande engrenagem invisível. Primeiro, a atendente do café demorou mais que o normal. Depois, tive aquela confusão com Roger, e Muniz apareceu bem na hora para apartar. Como estávamos ali, trocando ideia, acabei aceitando sua proposta de cortar o cabelo, mesmo que ele nem estivesse tão grande.
Flashback On
Muniz pegou uma das toalhas de seu balcão e sorriu, apontando para a cadeira vazia.
- Vamos cortar esse cabelo, né? - disse ele, com uma sobrancelha arqueada.
Suspirei, dando de ombros.
- Nem tá tão grande assim, Muniz.
Ele soltou uma risada leve e bateu de leve no meu ombro.
- Você sabe que isso não foi uma pergunta, né? - disse, rindo mais alto. - É uma ordem, Carlos. Agora senta logo aí.
Olhei para ele com um sorriso meio envergonhado.
- É que... tô meio liso esses dias - falei, encolhendo os ombros.
Muniz apenas revirou os olhos, rindo de lado.
- E até parece que isso vai me impedir de cortar seu cabelo - disse ele, pegando a capa e a colocando em volta do meu pescoço. - Vamos aproveitar que o movimento tá fraco, e tira esse boné logo.
Sentei na cadeira, rindo, me rendendo à insistência dele.
- Tá bom, tá bom, você venceu.
Ele sorriu satisfeito, ajustando a cadeira para deixá-la na altura certa. Enquanto ele pegava as tesouras e penteava meu cabelo, eu observei o salão ao nosso redor. Muniz sempre mantinha tudo impecável, com cadeiras de couro, um grande espelho de moldura prateada à nossa frente, e no fundo um rádio tocando músicas antigas, quase nostálgicas.
Enquanto ele trabalhava, senti o peso do seu cuidado, não só com o corte, mas com a maneira como ele lidava com a gente. Ali, naquele momento, eu podia sentir que havia algo no ar. Como se ele soubesse que aquele corte era mais do que só estética.
Vocês estão anotando, né? Se a moça do café não tivesse demorado tanto para me dar o troco, eu nunca teria discutido com Roger. Se isso não tivesse acontecido, Muniz não teria aparecido para apartar a briga. E, sem essa intervenção, nós dois não teríamos conversado, e eu nem teria cortado o cabelo naquele dia.
Era como se algo, ou talvez alguém, quisesse me atrasar. Como se houvesse uma mão invisível movendo cada peça, uma após a outra, para que eu ficasse mais tempo ali do que o habitual. Eu só não sabia o porquê.
Alguns minutos depois, lá estava eu, parado no sinal vermelho, preso dentro de um táxi. Sentado no banco de trás, não parava de tamborilar os dedos no banco da frente, enquanto o motorista olhava para mim pelo retrovisor.
- Calma aí, garoto - disse o taxista, dando uma risada. - Tá atrasado pra alguma coisa?
Suspirei, tentando relaxar, mas olhei para o relógio no painel do carro e balancei a cabeça.
- Sim, senhor... Minha mãe vai me matar se eu não chegar para o almoço. É sério.
O motorista riu, olhando para o semáforo, que parecia demorar uma eternidade para abrir.
- Pelo menos não vai morrer de fome, né? - ele brincou, piscando pra mim.
Sorri, ainda que meio nervoso.
- É... mas da bronca da minha mãe eu não escapo - respondi, olhando pela janela. Do lado de fora, as ruas pareciam estar mais movimentadas do que de costume para um sábado.
Então, de repente, meu olhar foi atraído para o outro lado da rua. E ali estava ela, rindo com as amigas, o cabelo azul chamando atenção como um raio de luz em meio à multidão. Meu coração parou por um instante, e tudo ao redor pareceu desacelerar. Era ela. O destino, ou o que quer que fosse, tinha armado tudo para que eu estivesse exatamente ali, exatamente naquela hora.
Eu fiquei hipnotizado, incapaz de desviar o olhar. Mas o sinal continuava fechado, me prendendo ali, enquanto o táxi permanecia parado no cruzamento, como se o universo me obrigasse a parar e observar. A sensação era de que algo importante estava prestes a acontecer, como se aquele sinal vermelho fosse o limite entre quem eu era e quem eu estava prestes a me tornar.
E assim, fiquei ali, esperando... e observando.
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