"Em um casamento arranjado pela tradição familiar, Felícia e Eduardo são unidos por um único propósito: gerar um herdeiro para perpetuar o renomado sobrenome dos Callegari. No entanto, presos em um relacionamento sem amor e marcados por ressentimentos, enfrentam o desafio de cumprir essa obrigação enquanto lidam com a ausência de afeto." Poderá essa união dar certo e o amor nascer entre eles? Só lendo para saber.
Com passos hesitantes e lágrimas nos olhos, Felícia avançava pelo corredor, sentindo o tecido áspero do vestido que não abraçava suas curvas, mas as escondia. Seus pés, perdidos nos sapatos largos, arrastavam-se pesadamente, ecoando um ritmo dissonante com a melodia que preenchia o ambiente. Seu olhar, fixo no homem à sua frente, parecia perdido em algum lugar distante, carregando o peso silencioso de uma resignação não dita.
A cada passo, ela se sentia mais distante da felicidade que um dia esperava encontrar e mais próxima da solidão que a aguardava na sombra dos votos que em breve seriam trocados.
De todos os planos meticulosamente sonhados e desejados, casar não estava entre eles para Felícia, muito menos com o homem que a aguardava no altar. Mas o destino havia lhe pregado uma peça cruel, e lá estava ela, caminhando em direção ao homem que originalmente deveria se tornar seu cunhado, mas que naquele dia depois do sim se tornaria seu marido.
Eduardo Callegari era o nome do homem ao qual Felícia deveria se unir, não por amor ou afinidade, mas para manter uma tradição secular na família: o primogênito deveria se casar com sua prima mais velha e assumir o controle dos negócios como um verdadeiro Callegari.
Naquela manhã, dentro do quarto de Felícia, um cenário desconcertante se desdobrava diante dos olhos atônitos dos presentes. Eduardo, o filho mais velho e herdeiro destinado a unir os ramos familiares ao lado de Natália, sua prima mais velha, estava ali, adormecido e despido ao lado de sua prima mais nova, Felícia, rompendo assim com a sagrada tradição que há séculos ditava os destinos dos Callegari.
- Cuida bem dela! - Disse Dirceu, tirando Felícia de seus devaneios e passando a mão de sua sobrinha para Eduardo, que a olhava com repulsa.
Ao sentir sua mão tocar a de Eduardo, Felícia pôde perceber que o sentimento de medo apenas pairava sobre o seu coração, enquanto nos olhos de Eduardo se refletia toda a raiva que ele estava sentindo naquele momento, como se cada célula de seu ser estivesse inflamada pela indignação e pela frustração daquele momento.
Ajoelhados, os dois ficaram frente a frente diante do juiz que celebraria aquela união. Ao voltar seus olhos para sua mãe, seus tios e alguns dos presentes, Felícia notou que todos os olhavam com uma expressão sombria, como se estivessem testemunhando um ritual fúnebre ao invés de um casamento. Mas ela não os julgava, pois era exatamente assim que também se sentia, como se estivesse enterrando todos os seus sonhos em vida.
Enquanto o juiz começava a proferir as palavras solenes que selaria o destino dos dois, nos olhos de Eduardo, ela não encontrou conforto nem compreensão, apenas a frieza de alguém que estava tão preso às convenções sociais quanto ela mesma.
- Felícia... Felícia...
A voz do juiz cortou os pensamentos tumultuados de Felícia, trazendo-a de volta à dura realidade do momento.
- Hum?
- Aceita Eduardo Callegari como seu legítimo esposo, para amá-lo, respeitá-lo, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza até que a morte os separe? - perguntou o juiz, esperando por uma resposta.
- Sim! - Sua voz não transmitia firmeza.
-Então, pelo poder que em mim foi concedido e se não houver ninguém contra essa união, eu os declaro...
Antes que o juiz pudesse terminar de falar, uma voz feminina ecoou por todo aquele salão, era a voz de Natália, irmã mais velha de Felícia, a prometida de Eduardo, aquela que deveria estar de noiva trocando votos com o mesmo. Sua presença repentina cortou o silêncio tenso, e todos os olhares se voltaram para ela.
- Sempre soube que tinha inveja de mim, mas ao ponto de roubar o meu noivo? Eu não esperava isso de você, Felícia...
Gritava Natália, com os olhos cheios de raiva.
Ao chegar perto da sua irmã, Natália agarrou com força nos cabelos dela.
- Você merece morrer... merece morrer! - Gritava incessantemente.
Embora não se lembrasse de nada do que havia acontecido na noite anterior com Eduardo, o desespero e a dor se misturavam de tal forma que Felícia não encontrava forças para se defender.
As agressões sofridas não se comparavam ao peso da culpa que ela sentia naquele momento.
A cena de violência foi interrompida por Cintia, mãe das duas. Ela se aproximou rapidamente e segurou Natália, tirando suas mãos dos cabelos de Felícia.
- Já chega, Natália, já chega!- Disse Cintia tentando conter sua filha.
Os olhos de Natália se cruzaram com os de sua mãe e enquanto lágrimas escorriam por sua face ela disse:
- Mas mãe... era pra ser eu, era meu dia, meu vestido, meu sapato, meu noivo...
- Eu sei querida, eu sei...
Cintia tentava a reconfortar enquanto a tirava do salão para que a cerimônia pudesse terminar.
Com os cabelos desalinhados e o rosto marcado por arranhões, Felícia olhou para Eduardo, que a encarava com um misto de ódio e rancor.
Os votos foram trocados, as alianças foram colocadas e, perante todos, Eduardo e Felícia foram declarados marido e mulher.
Ao ouvir o juiz dizer "Pode beijar a noiva!", Eduardo se aproximou de Felícia, segurando delicadamente seu rosto entre as mãos. No entanto, ao invés de beijá-la, ele sussurrou com amargura em seu ouvido:
- Nunca será você!
No quarto de Natália, Regina, melhor amiga de Natália, também estava presente.
- Regina, pode ficar com ela? Preciso retornar ao salão. - Perguntou Cintia, a melhor amiga de Natália, com um tom de preocupação.
- Sim, claro! - respondeu Regina.
- Eu volto daqui a pouco, meu amor - Disse Cintia, deixando o quarto com um olhar cheio de compaixão para Natália, que se encolhia sobre seu travesseiro.
- Fecha a porta! - Ordenou Natália, num sussurro urgente para Regina que apenas obedeceu ao que sua amiga pediu.
Assim que a porta se fechou, a expressão no rosto de Natália mudou abruptamente.
- Já pensou em ser atriz?- Exclamou Regina, sentando-se ao lado de Natália na cama.
- Por um instante, eu realmente acreditei em você... quase me enganou com esse teatro de lágrimas falsas.
Com um sorriso discreto, Natália secou as lágrimas e encarou Regina.
- Acha que exagerei? - perguntou Natália, sua voz estava carregada de orgulho pela sua atuação convincente.
- Quer que eu seja sincera? Coitada da sua irmã... Além de se casar sem amor, ainda está carregando a culpa por algo que não fez.
- Felícia sempre foi uma sonhadora... Por que sou eu quem precisa se sacrificar por uma tradição tola, enquanto Felícia pode viver livremente? - murmurou Natália, com uma expressão endurecida.
- Natália, sua irmã pode ser ingênua, mas jamais faria algo assim com você! Além disso, ainda a acusou de ter dormido com Eduardo... Isso é sério! - comentou Regina, com preocupação evidente em sua voz.
- Se veio só para me criticar, prefiro que vá embora! - retrucou Natália com firmeza - Eu não nasci para ser apenas uma peça em um jogo de família. Serei a dona do meu próprio destino, e nenhuma tradição idiota irá me impedir.
- Mas sua irmã não tem culpa disso... Ela acha que dormiu com o próprio cunhado...
- E daí? Não me importo com a Felícia. Se tiver que arriscar sua felicidade pela minha, farei o que for necessário - declarou Natália, sentindo-se vitoriosa por ter conseguido se livrar do seu casamento.
- E o que pretende fazer agora que conseguiu se livrar do casamento e ainda se sair como a vítima? - questionou Regina, observando Natália com curiosidade.
- Eu? Como nunca pude fazer nada do que eu quisesse porque estava sempre sendo preparada para me tornar a esposa de Eduardo... - começou Natália, levantando-se e indo em direção à sua penteadeira.
- Irei bancar a sofredora que foi traída pela própria irmã, chorar um pouco e conseguir um bom dinheiro para fazer tudo aquilo que sempre quis! - disse, enquanto fitava seu próprio reflexo no espelho. - O meu primeiro destino será a Grécia! - Seus olhos brilhavam com entusiasmo, e um sorriso travesso apareceu em seus lábios enquanto passava a escova em seus cabelos.
Às vezes, até mesmo Regina sentia um pouco de medo da verdadeira personalidade da sua amiga.
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