Um homem marcado pela dor, sem piedade e totalmente frio. Fernando Hernandez, CEO de uma empresa de tecnologia e bem sucedido, acaba perdendo a sua mulher e o seu filho em um trágico acidente de carro. Após ficar cinco anos longe da família e dos amigos, ele resolve voltar e junto com ele vem as lembranças, surpresas e grandes revelações. Uma mulher inteligente, destemida e que sempre fala o que pensa. Julia Lambert sempre foi uma mulher sonhadora e alegre, mas tudo isso muda após ela perder a sua mãe para o câncer. Sem nunca ter conhecido o pai, ela se vê lutando para encontrar seu lugar no mundo e lidar com a dor da perda. Determinada a não deixar que suas circunstâncias a definam, Julia mergulha de cabeça em seu trabalho como engenheira de software em uma empresa rival da de Fernando. Sua inteligência e determinação chamam a atenção de Fernando quando suas empresas se encontram em uma colaboração inesperada. À medida que Fernando e Julia são forçados a trabalhar juntos, os mundos deles colidem de maneiras inesperadas. Fernando é inicialmente intrigado pela aura de desafio e bravura de Julia, enquanto ela enxerga além da fachada fria e imperturbável dele. À medida que os segredos são revelados e as barreiras emocionais começam a desmoronar, eles se veem confrontando seus próprios demônios internos e descobrindo que, talvez, juntos possam encontrar a cura para suas almas feridas. Em meio a uma teia de traições, segredos e redenção, Fernando e Julia enfrentarão escolhas difíceis que poderão determinar não apenas o futuro de suas empresas, mas também o destino de seus corações partidos. Será que eles encontrarão uma nova chance para o amor e a felicidade, ou serão consumidos pelas sombras de seu passado?
Nove anos antes
Julia
Hoje é mais um dia de visita. Desde que a minha mãe deu entrada neste hospital que eu não saio mais daqui. Ela tem câncer e eu sofro todos os dias por vê-la assim. Gostaria que nada disso estivesse acontecendo. Enquanto estou perdida em pensamentos, apenas olhando o rosto pálido dela, o médico entra no quarto com semblante angustiado. O médico se aproxima, os seus passos hesitantes ecoando no quarto frio e silencioso. A angústia no meu rosto é um espelho do turbilhão de emoções que eu sinto. Uma mistura de medo, esperança e desespero toma conta de mim, enquanto ele se senta ao lado da cama.
- Tenho notícias. - Ele começa, a voz baixa e hesitante. - Infelizmente, o tumor... ele cresceu!
As palavras do médico batem em mim como ondas implacáveis, cada uma mais dolorosa que a anterior. Lágrimas brotam em meus olhos enquanto tento processar a informação. A esperança que eu tanto me agarrava se esvai, deixando apenas um vazio imenso.
- Quanto tempo? - Pergunto, com a voz quase inaudível.
O médico hesitou, seus olhos cheios de tristeza. - Não podemos precisar com certeza. Dias, talvez semanas.
O mundo ao meu redor se desintegra. O quarto, a cama, minha mãe, tudo parece se diluir num mar de dor e angústia. Pego na sua mão, sentindo o calor frágil da sua pele.
- Mas, ainda há esperança. - O médico continua, sua voz firme e esperançosa. - Estamos tentando um novo tratamento, uma terapia experimental que...
As suas palavras soam distantes, como um eco em um túnel vazio. Eu não consigo me concentrar, a dor é demais. Tudo o que quero é abraçar a minha mãe, protegê-la da crueldade da doença.
- Eu preciso ficar sozinha. - Falo ao médico, com a voz embargada pela emoção.
Ele assente com a cabeça, compreensivo. - Claro, estarei aqui se precisar de mim!
Eu fico sozinha com a minha mãe, o silêncio do quarto apenas amplifica a minha dor. As lágrimas rolam pelo meu rosto enquanto observo ela dormir, serena e inconsciente da tempestade que se abate sobre a gente. Naquele momento, fiz uma promessa. Uma promessa de que vou aproveitar cada segundo que me resta com ela. Uma promessa de que irei ser forte por ela, de que vou amá-la incondicionalmente até o fim. O futuro é incerto, mas o amor que eu sinto por ela será eterno. E esse amor é a única coisa que importa nesse momento.
Depois de ficar algum tempo ao lado dela, eu decidi ir falar com médico sobre aquela terapia experimental.
Com o coração pesado, levanto-me e me dirijo até o médico, que espera pacientemente no corredor. Os meus olhos estão vermelhos e inchados de tanto chorar, mas esforço-me para manter a compostura.
- Doutor, preciso falar sobre essa terapia experimental. - Digo, com a voz ainda abalada pela emoção. - Eu quero saber tudo sobre ela.
O médico assente com a cabeça, seus olhos cheios de compreensão. - Claro. - Ele responde. - É uma terapia nova, ainda em fase de testes, mas os resultados iniciais foram promissores. Ela consiste em...
Ele explica a terapia em detalhes, usando termos médicos que eu mal consigo entender. Mas, me concentro em cada palavra, desesperada por qualquer chance de ajudar a minha mãe.
- Quais são os riscos? - Pergunto, com a voz tensa.
- Como qualquer terapia experimental, existem riscos. O médico responde. - Efeitos colaterais graves são raros, mas podem ocorrer. E há sempre a chance de que a terapia não funcione.
Você pondera os riscos e benefícios, a mente girando com a informação. A esperança luta contra o medo, e sinto-me dividida.
- Eu preciso de tempo para pensar. - Falo.
- Claro. - Ele responde. - Não há pressa. É uma decisão importante, e você precisa ter tempo e pensar no que é melhor para sua mãe.
Agradeço ao médico e volto para o quarto. Sento-me ao seu lado e pego na sua mão, sentindo o calor frágil da sua pele.
- O que eu devo fazer? - Sussurro, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto. - Eu só quero te ajudar!
No silêncio do quarto, eu busco a resposta dentro de mim mesma. Sei que a decisão que tomar terá um impacto profundo na vida da sua mãe, e eu preciso escolher com cuidado. A escolha é difícil, mas eu sei que preciso fazer o que é melhor para minha mãe. A terapia experimental é uma chance, uma esperança, eu não posso desistir dela.
Com o coração apertado, eu tomo a decisão.
- Eu quero que ela faça a terapia. - Digo ao médico, com a voz firme. - Eu quero fazer tudo o que puder para ajudá-la.
O médico assentiu com a cabeça, com um sorriso de esperança no rosto. - É a melhor decisão. - Ele diz. - Vamos começar o tratamento o mais rápido possível. Me sinto aliviada, mas ainda nervosa. A terapia é uma oportunidade, mas não uma garantia. Sei que a luta contra o câncer continua.
(...)
O som do telefone tocando na madrugada dilacerou o silêncio da noite, trazendo consigo uma notícia que jamais imaginaria receber. A voz do outro lado da linha, carregada de pesar, informa que a minha mãe havia partido. Uma onda de choque percorreu o meu corpo, congelando-o no tempo. A dor é instantânea e avassaladora, como um punhal cravado no meu coração. Lágrimas brotam nos meus olhos enquanto tento processar a informação, a realidade se desintegrando ao meu redor.
Naquele momento, o mundo perde a cor, o som se torna distante e o ar se torna rarefeito. A única coisa que consigo sentir é a dor, uma dor profunda e dilacerante que toma conta de cada célula do seu ser. As lembranças da minha mãe invadem a minha mente como um turbilhão. O seu sorriso, o seu abraço, o seu amor incondicional. A saudade é imediata e sufocante, uma angústia que aperta o meu peito e impede que eu respire. Eu sinto-me perdida, sozinha e desamparada. O mundo que conhecia até então se desmorona, deixando apenas um vazio imenso.
Corro para o hospital para poder vê-la, eu não quero que ela vá.
A angústia toma conta de mim enquanto corro pelas ruas. A cada passo, a realidade se torna mais dura e a dor mais intensa. A imagem do seu rosto, serena e frágil, invade os meus pensamentos. A saudade já aperta o meu peito, mesmo antes de te ver.
Cheguei no hospital e fui em direção ao quarto. A porta está entreaberta e posso ver a sua silhueta na cama. O silêncio é ensurdecedor. Entro no quarto e aproximo-me de você. A sua mão está pousada sobre a colcha, pálida e fria. Toco-a com carinho e sinto uma onda de emoções me invadir. Tristeza, amor, saudade, medo. Os meus olhos enchem-se de lágrimas enquanto te contemplo. Sua beleza serena, seus olhos fechados, sua respiração fraca. A vida se esvaindo de você, e eu impotente para fazer algo. Sento-me ao seu lado e pego a sua mão. Rezo por um milagre, por uma chance de te ter de volta. Mas, no fundo, sei que a realidade é cruel.
Fico ali, ao seu lado, por horas. Segurando a sua mão, falando baixinho, contando histórias e relembrando momentos felizes. Quero que você saiba o quanto te amo, o quanto você é importante para mim. A cada minuto que passa, a dor se torna mais profunda. A saudade se instala no meu coração como um peso que me impede de respirar. Sei que a hora da despedida está se aproximando. E a única coisa que me conforta é saber que você estará em um lugar melhor, sem dor, sem sofrimento. Fecho os meus olhos e rezo por você. Peço a Deus que te receba de braços abertos e te dê a paz que você merece.
O médico entra no quarto e diz que eu preciso sair, pois começarão a fazer os procedimentos pós-morte. Saio do quarto conforme pedido e fico no corredor encostada na parede. Ligo para a Jéssica e ela atende no segundo toque.
- Alô? - Ela responde.
- Oi Jéssica, sou eu. - Falo.
- Oi, Ju! Que bom te ouvir! Como você... Pera aí? Aconteceu alguma coisa com a tia Rebeca? - Ela pergunta.
A Jéssica é uma grande amiga desde dos tempos da escola. Ela sabe a dificuldade que venho enfrentando desde que a minha mãe descobriu o câncer e até mesmo a sua internação, quando o caso se complicou. Sempre esteve presente, oferecendo apoio e conforto. Ela me escutava com atenção e sem julgamentos, quando eu precisava desabafar sobre as minhas angústias e medos. A sua presença constante dava-me força para seguir em frente nos momentos mais difíceis.
Lembro-me de um dia em que, durante a internação da minha mãe, eu estava particularmente desanimada. Jéssica chegou no hospital com um sorriso no rosto e um bolo caseiro que ela mesma tinha feito. Sentamos no jardim do hospital e conversamos por horas. Ela contou-me histórias engraçadas da época da escola, me fez rir e lembrou-me dos bons momentos da vida. Naquele dia, ela fez-me sentir que não estava sozinha e que a vida ainda tinha coisas boas para oferecer. A Jéssica também me ajudou com algumas tarefas práticas. Ela se ofereceu para fazer compras, levar a minha mãe para os exames e até mesmo para ficar com ela no hospital quando eu precisasse trabalhar. Mas, devido à doença da minha mãe, eu fui demitida.
- Jéssica, preciso de você. - Falo chorando.
- O que aconteceu? Você está me assustando. - Ela pergunta.
- Minha mãe... Ela faleceu. - Falo aos prantos.
- Oh, meu Deus! - Ela diz. - Sinto muito, não consigo imaginar o que você está passando.
- Eu não sei o que fazer. Me sinto completamente perdida. - Digo.
- Eu irei aí te fazer companhia. - Ela diz. - Já estou saindo de casa.
- Obrigada, Jéssica! Você não sabe o quanto isso significa para mim. - Falo. - Estou aqui no hospital. - Digo
- Não precisa agradecer. Amigas são para isso. - Ela diz e encerra a ligação.
A saudade que sinto dela é como um oceano, profunda e imensa. As ondas batem em meu peito com força, trazendo consigo lembranças e emoções que me fazem reviver cada momento que passamos juntas. Deixo o meu corpo escorregar e me sento no chão frio. O que farei? Estou sem emprego, com dívidas e perdi a minha mãe. Sinto alguém se aproximando de mim e se abaixando ao meu lado.
- Amiga! - A Jéssica chama. A abraço. Começo a chorar de novo, enquanto ela faz carinho nos meus cabelos.
- Vamos para casa! - Ela diz me levantando e nós saímos de lá.
Amparada pelo seu abraço caloroso, juntas abandonamos aquele lugar que agora só guarda lembranças amargas. Ao sair, sou recebida por um mundo que parece ter perdido a cor, um cenário desolador que reflete a angústia que toma conta do meu coração. A beleza das coisas parece ter se esvaído, e cada passo que dou é como caminhar em um deserto árido, sem vida, sem esperança.
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