A linha tênue entre o certo e o errado aparece em algum momento da vida, para Benjamin, um estudante problemático, essa linha se apresenta quando ele se apaixona por sua nova professora, Amaryllis Griffin. O garoto descobre outras novas sensações numa aventura arriscada nas terras ariscas do prazer, mas em algum momento a diversão acaba se tornando seu pior pesadelo.
Meu punho se colide contra a ponte do nariz do bastardo com pressão o suficiente para fazer a cabeça dele ser jogada para trás, o sangue se espalha pelo ar e até mesmo algumas gotas pingam em meu rosto. O merdinha cai de bunda no chão cobrindo o rosto ensanguentado com ambas as mãos, o líquido rubi não para de escapar por entre seus dedos. Será que quebrou?
- Próximo - falo alto e em bom-tom massageando meu punho. Os amiguinhos do bastardo me encaram horrorizados em suas poses ridículas. O colégio em peso está rodeando essa cena erguendo seus celulares ou pedindo por mais violência, bando de animais.
- Eu serei o próximo, senhor García! - o professor Girafales agarra meu braço bastante bravo, o nome dele não é exatamente esse, mas como ele é idêntico ao ator não tivemos muito o que fazer. - Sua luta vai ser com o diretor Foster, seu vândalo.
Os adultos se reúnem em volta da minha vítima exasperados gritando por ajuda. Acho que é muito drama chamar uma ambulância para um narizinho quebrado, para que serve a porcaria da enfermaria? Reviro os olhos enquanto sou arrastado pelo professor Linguiça pelos corredores escutando seus sermões, escutando meu nome na boca de todos os alunos. Essa deve ser a minha quarta medalha por ficar mais de uma semana sendo o assunto da escola, estou um pouco orgulhoso.
Afinal quem vai me julgar? Você? Sinceramente qualquer um se sentiria indignado no meu lugar, os caras ficam no meu pé tentando me humilhar de todas as formas possíveis. O motivo? Estou em uma terra estrangeira e esses garotos não vão com a cara de brasileiros. Da próxima vez não será apenas o nariz que irei quebrar.
- Espere aqui, delinquente. - O professor bate o pé com força no piso me deixando sozinho na porta da diretoria.
Entediado, espio pela abertura na porta percebendo a presença de mais uma pessoa. Um cheiro frio exala pelo ar. Uma mulher, aluna ou responsável. Empurro a porta lentamente para bisbilhotar me deparando com uma cabeleireira ruiva gigantesca. Ando de fininho até a mesa do diretor e me sento na cadeira ao lado dela. A moça está petrificada e para ela tanto faz minha presença ou não.
Me inclino e fico tamborilando os dedos na mesa, disfarçando algumas olhadelas sem acreditar no tamanho do cabelo dela que cai por seu ombro e descansa em seu colo, é bem bonito. Percebo que ela está carregando um livro, então logo imagino que deva ser a professora substituta. É a mais nova que temos até agora, talvez esteja na casa dos vinte e pouco.
Esqueço de disfarçar minhas olhadas e acabo me deparando com o olhar frio dela sobre mim. É exatamente o olhar reprovador de uma professora me lembrando qual é o meu lugar.
- Ora, um aprendiz briguento - diz ela quebrando o silêncio. Em seus olhos há um charme de avelã implacável. - Espero que as chances de ser meu aluno sejam baixas.
Ergo os punhos
- Foi em legítima defesa.
Ela une as sobrancelhas mesmo que seu rosto ainda permaneça petrificado como o de uma estátua.
- Como poderia ser? - a professora substituta faz um círculo com o dedo indicando meu rosto. - Não tem um único arranhão.
Dou de ombros.
- Olha, na minha perspectiva a violência foi criada para a defesa pessoal.
- Exatamente as palavras de um valentão. - Ela retruca de maneira áspera.
Me viro completamente para ela.
- Não sou do tipo que corre atrás de confusão, respeito meus professores, eles fazem a parte deles e eu faço a minha - gesticulo dando ênfase nas palavras. - Mas se alguém me tirar do sério, eu vou descer o cacete sem piedade.
Não sou de ficar desconfortável, mas é meio complicado quando tem uma mulher tão bonita te encarando de uma forma fria. Ela mantém seus olhos tão presos aos meus que me sinto desafiado a entrar no jogo. Quem desviar o olhar perde.
Aos poucos vou me dando conta de que seus olhos de avelã não são sua única arma em nosso jogo. As mechas ruivas parecem se sobrepor umas às outras, o batom rosado em seus lábios é vislumbrante. Aguento o máximo que consigo até perder as forças e desviar o olhar.
- Seu sotaque é engraçado. Não é daqui, certo? - ela retorna para a conversa ignorando completamente a batalha silenciosa que tivemos há poucos segundos. Até mesmo as palavras desta mulher parecem ser feitas de gelo.
Encosto meu corpo contra a cadeira e relaxo os músculos.
- Diretamente do Brasil - cria do Rio, contenho um sorriso pela minha piada interna idiota. - Sou meio novato aqui no Missouri.
A professora substituta se vira para a mesa do diretor sem perder sua postura, mantendo sua classe elevada no queixo erguido.
- Interessante.
Tenho muita pena dos caras que já tentaram chegar nela, principalmente aqueles com papos meios tortos e sem sentido. Estou me sentindo frustrado nessa troca de palavras sendo que eu sou apenas um mero aluno, imagina um adulto interessado nela. Interessado em uma mulher que eu posso perfeitamente apelidar de "Rainha de Gelo".
Deixo outra olhadela escapar para o colo dela notando o livro com diversas fórmulas, entregando o papel dela aqui.
Levo as mãos atrás da cabeça.
- Para seu azar, estamos sem professora de matemática.
Ela suspira após se passar um minuto e depois me responde esfriando a sala:
- É uma pena. Meu nome é Amaryllis Griffin, a professora substituta.
Apertamos as mãos e, para minha surpresa, elas estão quentes como as de uma pessoa normal.
- Benjamin García - aperto os olhos. - Amaryllis é muito pesado, não?
- É uma flor ornamental.
- Então seus pais são fãs de flores, os meus são bem otimistas.
Benjamin soa muito como algo próspero aguardando os dias bons de uma vida difícil, meus pais estavam inspirados de certo modo.
Amaryllis Griffin puxa delicadamente uma mecha de seu cabelo.
- Na verdade, não, eles detestam jardins e qualquer obra da natureza.
Antes que eu consiga ao menos pensar nas palavras dela, o diretor Foster invade a própria sala com passos ligeiros até estar com a bunda pregada em sua cadeira. Pelo visto ele foi enfeitiçado, pois tenho a nítida impressão de que ele não me viu aqui.
O que posso dizer sobre o nosso diretor? Ele é calvo, barbudo e orelhudo, e mais um pouco de calvície. Também é muito espalhafatoso dentro do terno azul.
Ele folheia algumas páginas do documento sobre a mesa sem deixar de apreciar a professora substituta. Compreendo sua angústia, diretor, não temos ruivas no colégio, Amaryllis é uma peça rara, uma flor ornamental.
O diretor Foster apoia os cotovelos na mesa e descansa o queixo em suas mãos unidas.
- Me perdoe a espera, senhorita Griffin. Já organizamos tudo e sua primeira aula começará em alguns minutos. Estamos felizes em tê-la aqui conosco - mostra sua simpatia com estupenda alegria, mas troca de expressão ao olhar para mim. - Por outro lado, me entristece as atitudes de um certo rapazinho.
Ergo as mãos sem a intenção de discutir, não é a primeira e nem será a última vez que levo sermão dele. Posso apenas aceitar, não vou parar de me defender e muito menos ele vai parar de me dar corretivos.
Amaryllis Griffin se levanta agradecendo ao diretor pela oportunidade e se retira da sala. O diretor Foster inicia seus sermões inúteis. Meus olhos involuntariamente acompanham os movimentos dela. Ela é um salto alto, um vestido negro, um cabelão ruivo e curvas deslumbrantes, até mesmo a bunda dela é deslumbrante, droga.
A pergunta que não quer calar é: como vou conseguir prestar atenção na aula desse jeito?
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