Numa época sombria, pouco antes do período da Inquisição, Lilith é temida nos vilarejos da Itália como a bruxa do fogo infernal, uma feiticeira verdadeira que cultua antigos deuses e domina a manipulação do fogo. Apesar de sua reputação nefasta, Lilith está empenhada em cumprir uma promessa, navegando entre a linha tênue de sua magia e a promessa que a prende a algo maior. Contudo, os deuses parecem ter outros planos para ela. Em um momento crucial, Lilith se vê aprisionada em uma igreja ao lado de um determinado padre chamado Miguel. Ele é movido por um desejo fervoroso de eliminá-la, não apenas como uma caça às bruxas, mas para provar a seu superior que é fiel à sua fé. Essa improvável união forçada entre Lilith e Miguel, duas forças opostas em um cenário de tensão religiosa, desencadeia uma reviravolta surpreendente. O destino, aparentemente caprichoso, começa a tecer uma trama inesperada que pode alterar o curso das vidas de ambos.
Duas batidas intensas ecoam, marcando o começo desta jornada sombria. Uma mulher de cabelos vermelhos, semelhantes a chamas vivas, corta pela estreiteza da floresta em desabalada corrida. Ecos de gritos humanos perseguem seus passos, vozes que ela reconhece, e em seu íntimo, sussurra um desejo implacável por suas mortes. A casa atrás dela é agora um testemunho silencioso do seu ato fatal; suas paredes guardam os segredos das vidas ceifadas pela mão dela. Ela deixou um rastro de morte naquela casa, uma trilha sangrenta que se estende por cada recanto.
Os gritos ainda ecoam, os lamentos do homem da família e dos caçadores, que, em desespero, enfrentaram a furiosa Lilith. O vestido da jovem está manchado com o rubor sombrio daqueles cujas vidas foram brutalmente interrompidas. No entanto, as manchas de sangue parecem não lhe causar aflição. Ela conhece a profundidade da dor que rasga a alma, a dor de perder os entes queridos, aquela mesma agonia que uma vez infligiram a ela.
Os passos da jovem Lilith ecoavam pela floresta escura e densa, cada vez mais rápidos à medida que ela se afastava de seus perseguidores implacáveis. Ela podia sentir o pânico correndo através de suas veias, uma sensação incontrolável que ameaçava dominar seu ser. Sabia que eles iriam caçá-la implacavelmente, movendo-se como sombras sinistras na escuridão da noite. Sua respiração tornava-se curta e ofegante, o ar gélido da noite queimando seus pulmões. O som dos tiros que os perseguidores disparavam contra as árvores ecoava ao seu redor, criando um ambiente assustador e opressivo. Cada tiro era um lembrete ameaçador de que eles estavam cada vez mais próximos. Lilith não podia deixar de escutar os pensamentos de seus perseguidores. Juramentos de vingança ecoavam em sua mente, como uma sinfonia sombria e ameaçadora. Eles estavam determinados a capturá-la, a fazê-la pagar por algo que ela havia feito. Cada palavra de ódio e raiva ressoava em sua mente, alimentando seu prazer e seu desejo de vingança.
Enquanto corria pela floresta, os longos cabelos ruivos de Lilith dançavam pela luz prateada da lua. A luz da lua iluminava seu rosto, revelando seus olhos assustados e decididos. Ela sabia que não podia desistir, não podia deixar que a escuridão a alcançasse. Havia segredos obscuros em seu passado, segredos que a perseguiram para sempre se eles a alcançassem. Lilith continuou a correr, sua mente e corpo em perfeita sintonia, cada movimento calculado para evitar os perigos que a cercavam. A floresta era sua única aliada naquela noite sombria, e ela estava determinada a usá-la para sua vantagem. Os olhos azuis da bruxa, intensos como o céu de verão, desviaram-se na direção oposta, acompanhando atentamente o cenário que se desenrolava ao seu redor. Enquanto corria entre as árvores, ela percebia como a natureza se adaptava à sua passagem. As folhas balançavam em uma dança ao ritmo de seus passos, e os galhos se curvavam respeitosamente, como se dessem espaço para a sua jornada.
No entanto, dentre o tumulto da corrida, seus olhos também capturaram a figura de uma velha mulher. A mulher estava vestida em roupas empoeiradas, manchadas de um líquido escuro e viscoso que parecia sangue. Seus cabelos eram tão brancos quanto a neve, emaranhados e desgrenhados, como se a passagem do tempo não tivesse poupado nem mesmo um fio. As rugas em sua face contavam histórias de uma vida longa e repleta de experiências. Lilith reconheceu imediatamente a mulher como sua mentora, a pessoa que a havia guiado em toda a sua vida, aquela que fez que a jovem fosse quem ela era atualmente. No entanto, algo estava errado. O olhar da velha mulher estava vazio, destituído de qualquer reconhecimento ou afeto. Era como se ela não fosse mais a mesma pessoa que Lilith conhecia e admirava. Percebendo a confusão nos olhos da bruxa, a figura da mentora fez um gesto com a mão, movendo-a lentamente de baixo para cima. Era um movimento etéreo, quase hipnótico, que parecia transcender a realidade. Enquanto sua mão ascendia, ela atravessava seu próprio corpo, como se estivesse manipulando a matéria de maneira sobrenatural.
Lilith observou, hipnotizada, enquanto a mão da mentora se movia como se desafiasse as leis da física, indicando algo importante. Era como se a velha bruxa estivesse tentando transmitir uma mensagem, uma orientação crucial, através desse gesto enigmático. Tudo ao seu redor parecia desacelerar enquanto a bruxa processava a visão da ilusão da sua mentora, a mulher que a havia guiado em sua jornada de poderes e conhecimento mágico. Um nó de apreensão se formou em seu estômago, e ela sabia que algo profundo e misterioso estava se desenrolando diante de seus olhos, algo que na teoria Lilith tinha que ter se acostumado, a visão de sua mentora perante momentos de dificuldade, aquele movimento, sabia o que significava no final.
A jovem parou brutalmente a sua corrida, o vento parecia parar com a mesma e só restando uma brisa, os cabelos vermelhos como da jovem acompanhavam. Ela estava correndo pelo campo aberto, seus passos batendo com força na terra macia e úmida da madrugada. A lua, que havia acabado de sair de sua posição no meio do céu, espalhava seus raios prateados sobre o cenário, criando um espetáculo de luz e sombras, além de um ar de mistério no movimento de Lilith. Seu corpo estava repleto de energia, os músculos tensos pelo esforço, e a respiração ofegante era um sinal claro do esforço que tinha feito. O coração batia com força, e uma sensação de liberdade a envolvia enquanto corria pela natureza exuberante que a cercava. No entanto, algo a fez parar de repente. Foi como se o mundo inteiro tivesse desacelerado ao seu redor. O vento que antes soprava vigorosamente em seu rosto diminuiu a intensidade até se transformar em uma brisa suave. As folhas das árvores que dançavam ao sabor do vento agora estavam imóveis, como se estivessem prestando homenagem à jovem. A jovem sorriu, sentindo a energia fluindo por todo o seu corpo.
Na densa escuridão da floresta, Lilith permanecia agachada, o coração batendo descontroladamente em seu peito. O som dos cascos dos cavalos e os tiros dos caçadores ecoavam pela mata, ficando mais nítidos a cada segundo que passava. Seu corpo estava tenso, mas ela sabia que não podia se dar ao luxo de entrar em pânico. As palmas das mãos de Lilith começaram a queimar com uma sensação de formigamento, um sinal de que seu poder estava se preparando para ser liberado. Ela respirou fundo, tentando se concentrar em sua respiração e afastar o medo que ameaçava consumi-la. Sua mente estava focada em apenas uma coisa: seus alvos, os caçadores que a perseguiam.
Com um movimento fluido e preciso, Lilith ergueu as mãos para o alto, os dedos estendidos em direção ao céu noturno. Uma energia pulsante começou a emanar de suas mãos, uma luz vermelha e laranja que rapidamente se transformou em chamas ardentes. O fogo dançava e crepitava, obedecendo ao comando da jovem bruxa. Os caçadores, que agora estavam se aproximando perigosamente de sua localização, não tinham ideia do que estava prestes a acontecer. Lilith era a presa deles, mas ela estava prestes a se tornar a caçadora. Com um gesto rápido, ela abaixou as mãos, direcionando as chamas em direção à floresta ao seu redor. O fogo se espalhou como uma onda voraz, consumindo a vegetação seca e as árvores antigas. As labaredas iluminaram o céu noturno, criando uma visão assustadora e majestosa ao mesmo tempo. Os caçadores foram pegos de surpresa, sem saber para onde correr ou como enfrentar o elemento que agora os cercava.
Lilith permaneceu oculta nas sombras, observando enquanto o fogo devorava a área ao seu redor. Os cavalos dos caçadores relinchavam de pânico, e os homens gritavam em desespero. Eles não conseguiam ver a bruxa, mas sabiam que algo sobrenatural estava acontecendo. Enquanto a floresta continuava a queimar, Lilith sabia que sua vantagem estava no caos que havia criado. Ela se movia silenciosamente, aproveitando a confusão para escapar de seus perseguidores. A ruiva mergulhou na floresta, uma teia de sombras e galhos entrelaçados que pareciam conspirar para desafiá-la. A luz prateada da lua brilhava como um farol distante, delineando o caminho incerto que ela trilhava com passos determinados. Cada passo ecoava no silêncio noturno, uma batida constante que ecoava nos recantos da floresta.
O eco suave da voz de sua mentora ainda reverbera em sua mente, como um eco de tempos passados. Aquela voz sussurrante e sabia, que agora estava perdida para sempre, havia sido sua guia no mundo da bruxaria. Antes de partir deste mundo, sua mentora confiara a ela um segredo ancestral, um poder que atravessava gerações e que poucos tinham o privilégio de conhecer. Era um legado poderoso, um fio de magia que a ligava à terra e ao cosmos. No entanto, Lilith nunca imaginou que teria que enfrentar o dilema que agora a assombrava. Seu poder, que havia sido mantido cuidadosamente em segredo, foi de alguma forma revelado aos olhos de seus rivais. Ela não podia negar a realidade: seu dom, que deveria permanecer oculto até o momento certo, agora estava exposto, como uma joia preciosa brilhando à vista de todos.
A floresta era um labirinto de mistério e perigo, mas Lilith não podia dar-se ao luxo de parar. Seu coração batia com uma mistura de medo e determinação, e ela continuou a correr, cabelos escuros voando ao vento, enquanto seus passos ecoavam pela escuridão. Cada batida de seu coração a impulsionava adiante, pois ela sabia que não podia permitir que seus rivais usassem seu poder. Enquanto corria pela floresta, uma pergunta a persegue: por que sua mentora permitirá que seu poder fosse revelado daquela forma tão arriscada? Qual era o verdadeiro propósito por trás desse ato? Seria uma prova de sua força, um teste para seu amadurecimento como bruxa? Ou haveria um plano mais profundo, uma trama oculta que ela ainda não compreendia?
A cada passo, Lilith sentia o chamado da magia que fluía ao seu redor. A lua, como uma deusa guardiã, lançava seu brilho prateado através das folhas das árvores, iluminando o caminho à frente. Era como se a própria natureza estivesse guiando-a, instigando-a a descobrir as respostas que ela buscava. Ela era a guardiã de um poder antigo, uma bruxa cujo destino estava entrelaçado com os segredos da floresta e da magia. Enquanto corria pela noite, sua mente estava repleta de incertezas, mas sua coragem e determinação a impulsionaram adiante. No entanto, seu desejo supremo era concluir rapidamente aquela promessa que havia feito a seus ancestrais, ao fogo, a si mesma e em honra à alma de sua mentora.
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