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AS 1.000 HISTÓRIAS DA VIDA – VOLUME 1

AS 1.000 HISTÓRIAS DA VIDA – VOLUME 1

4.7
10 Capítulo
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Sinopse

Índice

Estas histórias são contadas por muitos autores e apresentadas por vários canais de divulgação, mas neste livro montou-se uma coletânea de histórias que poderão ser avaliadas, utilizadas e lidas para conscientizar, emocionar e até mesmo mudar sua personalidade de ser. Este livro é uma forma de conduzir as orações como uma experiência diária de cada ser humano que ler e refletir as histórias, para isso devemos nos colocar de corpo e alma nas leituras e nas pesquisas que servirão para cada um que ler e se emocionar. Não guarde para si estas histórias e não leia somente uma vez, porque cada momento que vocês estiver lendo e o seu comportamento emocional estiver alterado a sua reflexão será diferente. Portanto divulgue este livro, só assim poderemos construir um mundo de paz, harmonia e fraternidade entre todo o ser humano. Professor Dr. Wagner Luiz Marques Ciências da Educação

Capítulo 1 AS 10 PRIMEIRAS HISTÓRIAS DA VIDA – VOLUME 1

Estas histórias são contadas por muitos autores e apresentadas por vários canais de divulgação, mas neste livro montou-se uma coletânea de histórias que poderão ser avaliadas, utilizadas e lidas para conscientizar, emocionar e até mesmo mudar sua personalidade de ser.

Este livro é uma forma de conduzir as orações como uma experiência diária de cada ser humano que ler e refletir as histórias, para isso devemos nos colocar de corpo e alma nas leituras e nas pesquisas que servirão para cada um que ler e se emocionar.

Não guarde para si estas histórias e não leia somente uma vez, porque cada momento que vocês estiver lendo e o seu comportamento emocional estiver alterado a sua reflexão será diferente.

Portanto divulgue este livro, só assim poderemos construir um mundo de paz, harmonia e fraternidade entre todo o ser humano.

Professor Dr. Wagner Luiz Marques

Ciências da Educação

1-ILHA DOS SENTIMENTOS

“Era uma ilha, onde morava todos os sentimentos”.

Um dia avisaram os moradores desta ilha, que ela ia ser inundada.

Apavorado o Amor cuidou para que todos sentimentos se salvassem, e o Amor gritava, fujam todos da ilha que vai ser inundada.

Todos correram e pegaram seus barquinhos para irem a um morro bem alto.

Só o Amor não se apressou, pois ele queria ficar um pouco mais na sua ilha, pois sua alegria estava sendo destruída.

Quando já estava quase se afogando, correu para pedir ajuda.

Riqueza, leva-me com você? Respondendo a Riqueza ela falou, não posso, meu barco está cheio de ouro, prata e você não vai caber.

Passou então a Vaidade, o amor voltou a pedir ajuda e a vaidade respondeu não posso, você vai sujar o meu barco.

Logo atrás, vinha a tristeza, e logo em seguida ela falou, Amor não posso levar, estou tão triste que prefiro ir sozinha.

Passou a Alegria, tão alegre em se salvar que nem ouviu o clamor de pedidos de ajuda do Amor.

Já desesperado, achando que ia se afogar, o Amor começou a chorar, então passou um barquinho, onde estava um velhinho que o convidou.

Sobe Amor, eu te levo.

O Amor ficou radiante de felicidade, que até esqueceu de perguntar o nome do velhinho.

Chegando no alto do morro, onde estavam todos os sentimentos, perguntou o Amor para a Sabedoria, diga-me, quem era o velhinho que me trouxe aqui? A Sabedoria respondeu é o Tempo. Assustado o Amor retrucou o Tempo, mas porque o Tempo me trouxe aqui? respondeu humildemente a Sabedoria, porque só o Tempo é capaz de entender um grande Amor.

2-DOIS HOMENS

Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital.

Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o liquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto.

O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo.

Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres, suas famílias, suas casas, seus empregos, enfim falavam em todo envolvimento de suas vidas.

E toda tarde quando o homem perto da janela podia sentar-se ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver através da janela.

O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro.

Ele dizia que da janela dava para ver um parque com um lago bem legal. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos. Jovens namorando andavam de braços dados no meio das flores e estas possuíam todas as cores do arco íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podia ser vista no céu da cidade.

Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca.

Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile na rua e embora ele não pudesse escutar a música, ele podia ver e descrever tudo.

Dias e semanas passaram-se.

Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens, mas achou um deles morto.

O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o seu sono a noite.

A enfermeira chamou entristecidos os atendentes do hospital para que levassem o corpo do senhor embora.

Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu para enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela. A enfermeira fica feliz em poder fazer esse favor para o homem e depois de verificar que ele estava confortável o deixou sozinho no quarto.

Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo.

Ele se esticou no máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu, deparou-se com um muro todo branco.

Ele então perguntou para enfermeira o que teria levado seu companheiro através da janela a d ‘escrever-lhe coisas tão belas, todos os dias, sendo que só dava para ver um muro todo branco?

A enfermeira respondeu que aquele homem nem o muro podia avistar, pois ele era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse. Talvez ele só estivesse pensando em distrai-lo e alegra-lo um pouco mais com suas histórias.

Moral da história: há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independentemente de nossa situação atual. Dividir problemas é fácil, mas felicidades é difícil, principalmente sem existi-la, mas se podermos compartilha-la teremos o dobro da felicidade.

3-AS TRÊS ÁRVORES

- Se você tem objetivo, você sabe esperar.

Havia, numa cidade da Ásia Menor, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira, olhando as estrelas disse:

Eu quero ser, o baú, mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada.

A Segunda olhou para o riacho e suspirou: Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.

A terceira árvore olhou o vale e disse: Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto, que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.

Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam. Mas lenhadores nem sem¬pre costumam ouvir e nem entender sonhos. Que pena!

A primeira árvore acabou sendo transformada num coxo de animais, coberto de feno: ¬

A segunda árvore virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.

E a terceira árvore, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.

E todas as três árvores se perguntavam desiludidas e tristes:

- Por que isso?

Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele coxo de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.

A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormin¬do no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem levantou e disse ao mar revolto: "Sossegai". E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.

Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas viga; tornaram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Fora condenado à morte mesmo sendo um inocente. Logo, sentiu-se horrível e cruel, mas no domingo o mundo vibrou de alegria, e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela.

Todos nós podemos dirigir a Deus as preces mais diversas.

No entanto, todos precisamos saber esperar e buscar compreender as respostas de Deus.

4-OS TRÊS CONSELHOS

Um casal de jovens recém-casados, era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior.

Um dia o marido fez a seguinte proposta a esposa:

- Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável

Não sei quanto tempo vou ficar longe; só peço uma coisa, que você me espere e, enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu, serei fiel a você.

Assim sendo o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda.

O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto seria o seguinte:

- Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações.

- Eu não quero receber o meu salário. Peço que o senhor o coloque na poupança, até o dia em que eu for embora.

- No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho. Tudo combinado.

Aquele jovem trabalhou durante vinte anos, sem férias e sem descanso. Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse:

- Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa. O patrão então lhe respondeu:

- Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes, quero lhe fazer uma proposta, tudo bem!

- Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou eu lhe dou três conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro.

- Vá para o seu quarto, pense e depois me dê a resposta.

Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe:

- Quero os três conselhos.

O patrão novamente frisou:

- Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro.

E o empregado respondeu:

- Quero os conselhos.

O patrão então lhe falou:

01) Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida.

02) Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal.

03) Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais.

Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:

- Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.

O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava. Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou:

- Pra onde, você vai?

Ele respondeu:

- Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.

O andarilho disse-lhe então: · Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que "é dez" e você chega em poucos dias.

O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal.

Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.

Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pode hospedar-se.

Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor.

Levantou-se deu um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.

Ao amanhecer; após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido.

O hospedeiro disse:

E você não ficou curioso? Ele disse que não. No que o hospedeiro respondeu: - Você é o primeiro hóspede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura; grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e enterra-o no quintal.

O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa. Depois de muitos dias e noites de caminhada[...] Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa.

Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só.

Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos. '

Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade.

Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho.

Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.

Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse: - Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta:

Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela. Dirigiu-se à porta da casa e bateu.

Quando a esposa abre à porta e o reconhece, se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente.

Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então com lágrimas nos olhos, lhe diz: - Eu fui fiel a você e você me traiu.

Ela espantada lhe responde:

Como? Eu nunca te traí, esperei durante esses vinte anos.

Ele então lhe perguntou: - E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer.

E ela lhe disse: - Aquele homem é nosso filho.

Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com vinte anos de idade. Então o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café.

Sentaram-se para toma-lo e comer juntos o último pão.

Após a oração de agradecimento, com lagrimas de emoção, ele parte o pão e ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação.

Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade[...]

Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará[...]

Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois.

Espero que você, assim como eu, tente não esquecer esses três conselhos e não esqueçamos também de CONFIAR (mesmo que a vida muitas vezes já tenha nos dado motivos para a desconfiança; é difícil mas não impossível, tentemos).

5-CAMINHAR NOS SONHOS

Um senhor caminhando em busca de algo que havia perdido, não tinha paradas, sua vida era caminhar e tentar descobrir o porquê de sua vida tão amarga.

Em um destes locais que passava, este senhor parou para se alimentar e descansar.

Deparou a frente de um enfeite de natal e refletiu, “menino Jesus por que não possuo família? Por que não possuo um lar? Por que não tenho parada?”

Com estas perguntas adormeceu, e sonhou que sua vida tinha mudado, era um empresário bem sucedido.

Mas suas atitudes eram drásticas, em todos os seus negócios o que predominavam era a marginalidade, praticava atos desleal, concedia vendas enganosas e suas compras eram negociadas indevidamente, administrava empresa com a filosofia ganha e perde, ou seja, “eu ganho e o outro perde”.

Os funcionários eram tratados desumanamente, eram explorados.

Sonegava impostos, se visitado fosse por um fiscal, tentava corromper.

O pensamento sempre para benefício próprio, sua felicidade era fazer o mal para seu semelhante.

Em uma noite repleto de estrelas, luzes a brilhar, cânticos em todas as casas, confraternizações em todas as famílias, a noite era de natal.

Este empresário bem sucedido materialmente, mas solitário familiarmente, vivendo só, todos divertindo e ele passando mais um natal de solidão, pois seus frutos estavam sendo colhidos da maneira que havia plantado.

Imediatamente aquele andarilho acordou assustado e refletiu: “eu sou o que sou, porque no sonho mostrou-me que sou uma pessoa amarga, vingativa, orgulhosa e desumana”.

A noite de natal chegou realmente, este andarilho passou mais uma noite como todas “só”, e novamente desprezado, “só” e sem alegria, mas descobriu realmente quem é, pois o menino Jesus lhe mostrou o porquê vive solitariamente.

Para nós responde várias perguntas que não conseguimos decifrar:

Porque passamos por tantos obstáculos? A resposta é simples: porque realmente necessitamos passar devido o fruto que plantamos, colhemos os atos que praticamos, o comportamento que atuamos, o convívio desumanos que nos relacionamos. Tudo isso nos mostram que devamos nos purificar, para realmente viver a felicidade.

Pense bem! Porque hoje sou aquilo que plantei ontem! E com certeza colherei muito mais amanhã!

6- UMA CONVERSA MAL INTERPRETADA

A importância da conversa no dia a dia perante você e seu companheiro, ou até mesmo seu funcionário imediato. A comunicação é primordial na vida do ser humano, veremos uma conversa mal interpretada:

Em um determinado país, regido pelo socialismo, havia um efetivo favorecimento à natalidade. Necessitando de mão-de-obra, o governo decretara uma lei que obrigava aos casais terem um certo número de filho, prévia também uma tolerância de cinco anos, no fim dos quais o casal teria de ter pelo menos um filho. Aos casais que não conseguissem no fim desse prazo, um filho, o governo decretaria um agente “auxiliar” para que fosse dado à luz.

E assim, tivemos este diálogo entre um casal:

Mulher - Querido, completamos hoje cinco anos de casados.

Marido - É, infelizmente não tivemos nenhum filho.

Mulher - Será que eles vão mandar o tal agente?

Marido - Não sei[...] talvez mandem.

Mulher - E se ele vier?

Marido - Bem, eu não posso fazer nada.

Mulher - Eu, menos ainda.

Marido - Vou sair, pois estou atrasado para o trabalho.

(Logo após a saída do marido, batem à porta. A mulher corre para abri lá e encontra à sua espera. Tratava-se do fotógrafo

que errara o endereço ao qual devia atender).

Homem - Bom dia[...] eu sou[...]

Mulher - Ah já sei[...] Pode entrar.

Homem - Seu esposo está em casa?

Mulher - Não[...] Ele foi trabalhar.

Homem - Presumo que esteja a par.

Mulher - Sim. Ele está a par.

Homem - Ótimo. Então vamos começar.

Mulher - Mas já. Assim tão rápido?

Homem - Preciso ser breve, pois ainda tenho 16 casas para visitar.

Mulher - Deus do Céu! O senhor aguenta?

Homem - Sim, pois gosto muito do meu trabalho. Ademais, ele traz muito prazer.

Mulher - Então vamos começar. Como faremos?

Homem- Permita-me sugerir: uma no quarto, duas no sofá, uma no corredor e uma no banheiro.

Mulher - Nossa Senhora! Não está exagerando?

Homem - Bem[...] na primeira tentativa pode-se acertar na mosca.

Mulher - O senhor já visitou casa neste bairro?

Homem - Não, mas tenho comigo amostras do meu trabalho (mostrar fotografias de crianças).

Não são lindas?

Mulher - Como são belos estes bebês. O senhor mesmo os fez?

Homem - Sim. Veja está aqui, por exemplo (mostrando uma foto), foi conseguida na porta de um supermercado[...]

Mulher - Que horror! O senhor não acha muito público?

Homem - Sim, mas a mãe era artista de cinema e queria muita publicidade.

Mulher - Eu não teria coragem de fazer isso.

Homem - Está aqui foi em cima de um ônibus[...]

Mulher - Mãe de Deus!

Homem - Foi um dos serviços mais difíceis que já fiz.

Mulher - Eu imagino.

Homem - Esta foi feita em um parque de diversão, pleno inverno.

Mulher - Credo, como o senhor conseguiu?

Homem - Não foi fácil, como se não bastasse a neve caindo, tinha uma multidão em nossa volta. Quase não consigo acabar.

Mulher - Ainda bem que sou discreta e não quero ninguém nos olhando.

Homem - Ótimo. Eu também prefiro assim. Agora, se me dá licença vou armar o tripé.

Mulher - Tripé para que?

Homem - Bem madame, é necessário. O meu aparelho além de pesado, depois de armado mede um metro e meio.

A mulher desmaiou.

Muitos acontecimentos desagradáveis ocorrem na nossa vida, por não esperarmos completar uma conversa, ou mesmo, anteciparmos a conversa. A nossas ações devem ser bem analisada, planejada antes de realizarmos qualquer coisa que possa nos prejudicar.

7-ACREDITAR SEMPRE

O dia amanhecia, o dia se findava, o poeta a todo momento inspirado escrevendo seus lindos versos, seus lindos livros, suas lindas dramaturgias, o sucesso era uma consequência do seu trabalho.

Um belo dia, este jovem poeta saiu de seu refúgio lar e foi conhecer um pouco da beleza que a todo momento ele relatava em seus livros lidos nos quatro cantos do planeta.

Este jovem foi buscar no universo da luz a vida que ele não conhecia, foi buscar no meio das pessoas, a alegria de compartilhar sua inteligência.

A felicidade foi imensa, o jovem escritor descobriu que seus livros, seus versos, contava o refúgio que havia no seu interior, ele não conseguia demonstrar a beleza que é conviver com as pessoas, conviver com a natureza, conviver com o mundo de trevas, mas também de paraíso, pois o homem é vida, e vida floresce o caminho da fé, do amor, da felicidade que um passa para o outro e contagia todo o universos de nossa esperança que é conseguir um mundo de paz e ternura.

Neste dia o jovem poeta conheceu uma moça linda, a sua meiguice transformava o ambiente no maior horizonte de estrelas, o ar inalava ternura de fé, de carinho, de felicidade.

Os dois conversaram, se conheceram, se relacionaram, iniciaram um amor lindo e inesquecível, se pareciam que foram feitos um para o outro.

Os anos se passaram, a felicidade foi se tornando ardente, o amor parecia inabalado, nada poderia destruir a felicidade de dois jovens que tanto se amam e buscam a felicidade.

Este jovem poeta cada dia que se passava mais sucesso profissional obtinha, pois o seu espirito de alegria proporcionava esperança, força e inspiração para escrever versos muito mais bonitos.

O jovem escritor foi condecorado com o prêmio de melhor autor de novelas que poderia existir naquele país, seus livros são produzidos e vendidos milhões de cópias em todo mundo, sua vida social intensa, todos os dias estampavam seu nome e de sua noiva em jornais, revistas e televisões.

Este jovem casal resolveu marcar o casamento, o mundo estremeceu de felicidade, o casal mais badalado da sociedade unirá na vida matrimonial, e com certeza seus filhos serão os mais lindos.

Dias antes do casamento, o jovem poeta procura um médico oftalmologista para consulta de rotina e descobriu que estava com uma doença degenerativa nos olhos, que em pouco tempo perderia totalmente sua visão.

Imediatamente procurou sua noiva e contou o seu drama, deprimido, e sobre tudo desesperado, este jovem necessita de carinho, compreensão, e principalmente de sua noiva que logo se casarão.

Mas o que aconteceu foi o contrário, a sua noiva desmanchou o noivado, falando, “como poderei me casar com uma pessoa sega, o seu sucesso acabou, a mídia nunca mais lhe procurará, e nunca mais escreverá seus livros, e serei apenas esposa de uma pessoa que nem mesmo caminhará sozinha”.

O jovem poeta desolado, inspirado pela dor, escreveu seu último verso que ainda poderia ser acompanhado pelos seus olhos, e ele expressou assim:

• A vida me proporcionou alegria.

• A vida me proporcionou felicidade.

• A vida me proporcionou fé.

• A vida me proporcionou conhecer a todos.

• Mas a vida não proporcionou descobrir quem são as pessoas.

• Por isso hoje na dor da perca eu descobri que Deus está dentro de mim.

• Porque eu descobri que eu conheço a força de superar as dificuldade.

• A força de superar a dor e descobri que Deus é o maior dos seres.

• Pois hoje eu sou feliz não por estar junto de alguém que gosta de sucesso.

• Mas sim por estar junto de meu maior ser que é a força de superar todos os problemas.

Hoje este jovem continuou escrevendo, com muito sucesso, casado com uma pessoa que gosta dele como ele é, e não pela sua aparência.

Descobriu que o amor de seu próximo não é na beleza externa do ser humano, mas sim a beleza que vem de dentro e torna o fruto muito mais saboroso.

O sucesso é isso, descobrir em tempo quem são as pessoas que gostam verdadeiramente de nós, como somos verdadeiramente, e descobrir que Deus proporciona tudo isto, pois Ele nos mostra pelo tempo quem são as pessoas e elas também descobrem quem somos nós.

8-ATENDER BEM NÃO É TALENTO, MAS SIM UMA DÁDIVA QUE “DEUS” LHE CONCEDEU

Na administração de uma empresa, havia duas funcionárias no atendimento, uma das funcionárias é formidável, demonstra o seu trabalho com prazer e dedicação, sempre expressando paz no ambiente, toda vez que se dirige ao cliente, ao companheiro de serviço, aos seus superiores, é atenciosa, educada e trata com respeito a todos. Este formidável tratamento coube até o apelido “a moça fraterna”.

Já a sua companheira de departamento, realiza um trabalho de revolta, sempre mal humorada, o tratamento para com os outros só melhora um pouco no final da tarde da sexta-feira, pois está acabando a semana.

Os clientes são tratados com desprezo, os companheiros de serviços são tratados de maneira rude e sem paciência, mas os superiores são tratados amavelmente, sendo que o seu apelido é “a cobra”.

Os dias de trabalho é uma rotina e ambas atendem de acordo com o perfil de cada uma já apresentado.

Certo dia chega na recepção um senhor bem idoso e uma criança, querendo uma informação. Chegaram e pediram, “esta empresa industrializa doces?” Mais que depressa a mal humorada responde! O senhor não viu a placa lá fora dizendo qual o ramo de empresa que atuamos?

A sua companheira entrou na conversa e solicitou, o que o senhor deseja mesmo? Humildemente respondeu o senhor, “estou procurando uma empresa que fabrica doces e explicaram que suas instalações estava localizada neste endereço!”

Com respeito e toda dedicação no seu atendimento a moça respondeu, meu senhor está empresa trabalha no ramo de transportes, mas verificarei se nas nossas proximidades existe uma empresa com estas características que o senhor deseja.

A moça entrou, para consultar se alguém conhece uma fábrica de doces próxima a essa localidade.

Momentos depois entra na recepção um senhor de terno e gravata, muito bem vestido e solicita saber se naquele endereço é uma fábrica de doce. Entra a jovem funcionária que havia buscado as informações para o senhor.

Imediatamente a mal humorada responde: não senhor, esta empresa é no ramo de transportes, mas eu sei, “ao virar a primeira esquina a direita de frente terá um galpão enorme, a fábrica localiza-se neste local. O jovem senhor retirou-se.

Indignada a sua companheira retrucou, porque você não falou que sabia? Este senhor desejava saber o endereço dessa empresa? Responde rispidamente a mal humorada, é que este senhor não me deu inspiração, um velho, junto de uma criança o que poderia me fazer motivar? Nada! Agora aquele rapagão[...] bonito, com um carro formidável que ele parou a frente, me inspirou profundamente.

A moça com toda sua meiguice, pediu desculpas ao senhor e respondeu? Caso o senhor desejar de mais alguma informação estarei à disposição para lhe ajudar?

O tempo passou, um certo dia já nas proximidades das festas natalinas, chega novamente na empresa o senhor idoso, acompanhado da criança, e fala: eu gostaria de conversar com a senhorita caso tenha alguns minutos. A moça meiga com todo o respeito responde, claro que sim! deve ser em particular ou aqui mesmo? A mal humorada retrucou, para falar com este senhor, o melhor lugar é lá fora na rua, e deu risada.

O senhor com toda a sua humildade, falou diretamente com a recepcionista que havia lhe atendido muito bem.

Na primeira vez que cheguei aqui, eu e meu neto recebemos o melhor tratamento por parte de você, conseguimos ver que ainda existem seres humanos capaz de tratar bem um idoso e uma criança, responder com afinidade toda e qualquer respostas que lhe convier, e se não tiver em mãos o que o seu semelhante desejar, busca com toda paciência e repassa com facilidade as informações.

Por todo estes gestos que você praticou e com certeza continuará praticando, faz isto com naturalidade, independentemente de ser idoso, criança, jovem ou adulto, todos para você são iguais e são bem tratados.

Devemos fazer isso mesmo, porque o tempo nos mostram, quem sabe nestas voltas da vida, deparamos novamente com a pessoa que tratamos bem independente de quem é ou que posição social ocupa.

Por todos estes conceitos e predicados dados a você, a partir deste momento eu, meu neto e filho decidimos dar de presente de natal a função de diretora de recursos humanos de todo o nosso grupo, sendo que esta unidade no ramo de transporte é uma das nossas unidades, sendo que somos os maiores fabricantes e distribuidor de doces em nosso país.

Em seguida entrou o filho deste senhor cumprimentou-a e deu os parabéns a mais nova diretora da empresa, os três (Pai, filho e neto) entraram para dentro da empresa e as duas funcionárias perplexas ficaram uma olhando para a outra, sendo que uma assustada por atender mal a grande maioria das pessoas, pois seu objetivo sempre foi atender bem os que lhe poderia trazer benefícios e a outra assustada de felicidade por conseguir um grau tão elevado na empresa.

Isso nos mostra que nunca podemos agir com as pessoas de forma agressiva e insensata, pois no amanhã não sabemos o que está por vir, pois só o tempo falará para nós.

9-O NOVO E O VELHO

A empresa necessita contratar um funcionário para ser diretor financeiro, mas o departamento de recursos humanos interno não possuía experiência suficiente para realizar o recrutamento e a seleção, de uma pessoa com um conhecimento e experiência para executar negociações de aplicações em bolsas de valores, a qual a empresa estava se preparando para um novo mercado econômico.

Pois bem, os diretores se reuniram resolveram contratar uma empresa de recrutamento e seleção externa para desenvolver a seleção deste profissional que se enquadra no perfil que a empresa necessita.

A empresa terceirizada cumpriu com todos os passos necessários para a contratação deste colaborador, até que duas semanas depois, estavam na sala de espera do diretor geral dois candidatos classificados para ocupar a vaga até então necessitada.

O diretor realizou a entrevista com os dois profissionais, chamou para dentro de sua sala o responsável pelo recrutamento e seleção, e pediu-lhe: Tenho duas pessoas de qualidades invejável, mas um profissional de mais idade, com um curriculum de respaldo para ocupar o cargo, o outro profissional novo, com pouca experiência, mas com um currículo invejável.

O responsável pelo recrutamento e seleção, falou apenas uma coisa: “pense bem, um já tem histórias para contar e outro necessitamos descobrir”, avalie muito bem, está em suas mãos, não depende mais de nossas opiniões, a exclusividade é de vocês.

Se retirou o responsável pelo recrutamento e seleção, cumpriu com sua missão. Minutos depois, foi chamado para ser contratado o profissional de menos idade, ainda moço com um futuro brilhante, mas precisando ser lapidado para ocupar um cargo de responsabilidade como diretor financeiro.

Meses depois o diretor geral volta a procurar a empresa de recrutamento e seleção e solicitou que entrasse em contato com o profissional de maior experiência, pois o novo não conseguiu desenvolver a função designada, sua experiência era mínima e a responsabilidade muito grande.

O responsável pelo recrutamento e seleção atendeu o diretor e lhe disse: agora é tarde o seu concorrente direto contratou-o e hoje este senhor já ocupa a função de diretor geral, isto conseguiu pela sua experiência e história de vida profissional.

Este exemplo pode ser analisado, de como as empresas agem na contratação ou mesmo na manutenção de seus profissionais, não podemos esquecer o passado, pois toda a experiência está na história a qual já conhecemos, o novo é incerto e ainda precisamos averiguar e descobrir como será ele. Sabemos que devemos inovar a capacidade produtiva de nossas empresas, mas nunca desprezar a experiência do profissional que sempre colaborou com o crescimento econômico da empresa.

10-A VIDA COMO ELA É

Uma empresa rural o proprietário juntamente com seus funcionários e um cachorro iam para trabalhar na capina da lavoura, e todo dia um de seus funcionários reclamava do serviço, e retrucava como eu gostaria de ser cachorro, olha para este animal, dorme, come, fica em baixo das árvores e não passa esse calor insuportável.

Todos os dias este funcionário falava a mesma coisa, o seu patrão não aguentava mais a revolta de seu colaborador.

Até que um dia o patrão fez um trato com seu funcionário, amanhã você terá um dia de cachorro, fará tudo o que ele faz, e eu remunerarei o seu dia como tivesse trabalhando normalmente.

O funcionário topou e logo cedo o funcionário juntamente com seus colegas de serviço e o patrão foram para a lavoura.

Inicialmente estava bem feliz o funcionário, achou uma árvore bem grande, com uma sombra enorme, pegou um pano estendeu e se deitou.

O seu patrão imediatamente falou, o meu cachorro não dorme em pano. Você terá que dormir na terra nua.

De imediato o funcionário não gostou, mas logo em seguida se acostumou dormir na terra.

Chegou o horário do almoço, todos os funcionários juntamente com patrão arrumaram a suas marmitas para almoçarem, em seguida chegou o funcionário “cachorro por um dia”, o seu patrão repreendeu outra vez falando, você se lembra que o “lulu” só come depois que comemos, pois sua comida é sobra de nossas marmitas.

Chateou novamente, mas não ligou, pois não estava com muita fome mesmo, não havia trabalhado toda manhã, com isso não havia desgastado suas energia.

Quando todos acabaram de almoçar o seu patrão chamou-lhe para tomar a sua refeição, só que a comida foi colocada em cima de uma folhagem como ele fazia com seu cachorro.

Revoltado com isso o funcionário resmungou falando, não aceito isto, estou sendo tratado como escravo. O seu patrão humildemente falou-o, estou te tratando como cachorro, ou seja, aquilo que você falava todos os dias que queria ser.

O expediente do dia chegou ao fim, e o funcionário cansado de ser cachorro, falava graças que acabou o dia.

Chegaram na sede da fazenda, todos os funcionários foram para suas casas tomarem um banho e descansar, e este funcionário “cachorro por um dia”, foi se dirigindo para sua casa, o seu patrão lhe chamou, você não pode ir embora agora, pois o seu horário de trabalho é agora. A partir desse momento você irá tomar conta da minha casa a noite inteira, latira quando necessário, e amanhã começa tudo de novo o seu dia.

Ao amanhecer o rapaz estava desolado, não aguentando mais a vida de cachorro, quando saiu logo de manhã o seu patrão, o rapaz correu e disse-lhe, a partir de hoje não quero mais ter uma vida de cachorro, pois a minha vida é muito melhor.

Deste momento em diante, foi o melhor funcionário que a fazenda poderia ter, pois não reclama de nada e faz tudo o que seu patrão pede-lhe para fazer.

Observamos que temos que se contentar com aquilo que somos e não querermos ser aquilo que não podemos ser, pois achamos que a vida de nosso próximo é melhor, porque na maioria das vezes não conhecemos a nossa própria vida.

Deste modo temos que estarmos felizes sempre com o que somos, e não com aquilo que nosso vizinho é, pois talvez para ele é felicidade a vida que ele leva, mas para mim não será a mesma coisa.

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