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Pássaros de Fogo

Pássaros de Fogo

4.0
5 Capítulo
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Sinopse

Índice

Laura busca vingança pelo assassinato de sua avó, quando era bem pequena. Uma das principais suspeitas é Carmen, a tia ambiciosa que usará seu filho para manter o silêncio de Laura, ambos acabam se apaixonando no meio do jogo de sedução e vivem uma paixão intensa quase impossível!

Capítulo 1 EP1 | Os Traumas de Laura.

Era uma vez, uma história que está muito longe de um final feliz.

Em 1999, era o ano mais importante para minha família, pois de 10 em 10 anos, nos encontrávamos e reuníamos, para a grande comunhão o jantar da família.

Naquele grande dia não estávamos preparados para oque iria acontecer. Mas aconteceu, a pior tragédia de toda família.

Enquanto servia o jantar, a tia Carmen e a vovó Noélia estavam conversando sobre o possível “Herdeiro da Herança.”

— Carmen, você acha que seu irmão, Roberto, merece receber a maior parte da herança? (disse vovó Noélia)

— Vovó, a senhora sabe muito bem oque faz, porém acho a maior cuidadora e zeladora pelos bens da família sou eu, que sempre apoiei e respeitei as suas decisões, sem desrespeitar e passar por cima das suas autoridades.

Noélia havia ficado pensativa, distante naquele momento, tentando confiar e acreditar nas palavras de Carmen, até que...

— Carmen, se eu deixasse 20% de tudo para você, sei que você saberia administrar tudo muito bem, mas acho que o Roberto é o mais indicado para isto.

— Certo vovó, certo! faça isso, mas espero que depois a senhora não se arrepende se a caso a sua fortuna acabar, pois o Roberto vai fazer a questão de deixar grande parte para aquela desgraçada da Estefânia.

— Cala a boca Carmen, você sempre odiou e julgou a Estefânia por todos os atos bons que ela tem feito a família. ela tirou seu irmão do alcoolismo.

— Tirou, por que quem suporta viver ao lado de um bêbado?

— Quieta Carmen.

disse com alta voz, dando um tapa na cara da Carmen.

Depois daquele momento, Carmen saiu revoltada e gritando para todos os cantos que Estefânia era uma vagabunda e que roubará Roberto pouco a pouco até que sua fortuna acabe.

— vagabunda, puta, piranha, pilantra, você vai roubar tudo oque é nosso Estefânia.

— Eu Carmen? (respondeu Estefânia)

— Sim você, que sempre esteve ao lado do meu irmão por ambição.

— tudo bem, eu não vou ficar ouvindo tamanhas palavras baixas sobre mim. (levantou Estefânia da mesa, direcionando o olhar a todos os que estavam sentados).

— Estefânia, espere, por favor! (Saiu Roberto atrás de Estefânia)

— Vai mesmo atrás dela Roberto, vai, vai você também velha maldita. (disse Carmen a Noélia)

O jantar já estava quase arruinado, e quando achamos que não podia piorar, o marido de Carmen, Ercílio, resolveu se posicionar no meio da confusão a favor de sua esposa.

— Minha esposa tem toda razão, desde que Estefânia entrou pelas portas desta casa, tudo oque ela fez foi afastar o Rogério das brigas achando que o melhoraria. Mas está cada vez pior.

— Amor, não se preocupe pois em breve vamos embora desta casa, não precisamos de nada destes. (Disse Carmen)

Ainda sobre a confusão, todos os vizinhos começaram a ouvir gritos e ruídos vindo da casa de nossa família. No meio da confusão ouvisse um grito vindo do quarto de Estefânia e Roberto, ouvisse tiros e gritos. Quem havia atirado? Ninguém sabia, porém estavam os 5 integrantes da família no quarto, Ercílio, Carmen, Noélia, Estefânia e Roberto.

— viu, oque você fez, oque você fez. (disse, a vovó Noélia caindo no chão com a mão no peito.) seu sangue jorrava pelo chão do quarto, até que todos os que estávamos assentados sobre a mesa decidiram subir.

— Meu Deus oque houve aqui! Vovó pelo amor de Deus acorda, não me deixe aqui sozinha nessa casa, vovó levanta! (Implorou sua filha mais nova, Patrícia).

— Alguém chama uma ambulância, por favor. (Disse Tenório, irmão mais velho de Noélia)

— se tivessem parado toda está confusão antes, nada disto estava acontecendo. (Disse Lúcia, a filha de Carmen e Ercílio)

— Gente! Parem de discutir, o hospital é aqui do lado, vou buscar ajuda! Só preciso que vá alguém comigo. (Disse Ana Rosa, a irmã de Estefânia)

Então, foram correndo, Ana Rosa, Vanessa, Marcos, Donatella, Safira e Leonardo buscar ajuda.

— Carmen, você é a grande responsável por isso tudo, você provocou a confusão. (Disse Estefânia)

— Eu não atirei! Não fui eu quem atirei! (Disse Carmen)

— Isto será um grande segredo em família. (Disse Roberto)

Naquele mesmo instante, Roberto abriu a gaveta, abriu um pequeno pacote de lenço umedecido, pegou a arma, limpou-a, abriu a mão de sua vó e colocou a pistola em suas mãos.

— Todos vão achar que ela se suicidou! Todos! (Disse Roberto)

— Roberto, você vai mesmo acobertar tudo oque houve neste quarto? (Disse Estefânia)

— Alguma de vocês querem ir para cadeia? (Disse Roberto)

Após a grande tragédia, todos decidiram contribuir com a mentira, para encobertar o verdadeiro assassino da vovó Noélia.

A polícia acreditou na versão contada por nossa família, uma versão digna de um grande assassinato de filme de terror.

A Tia Carmen não perdeu tempo e decidiu manipular tudo e a todos, dizendo que se não recebesse partes por iguais da herança e das empresas, ela contaria a verdade para polícia. E conforte a vontade dela, assim foi feito. cada um recebeu sua parte por igual.

Você deve estar se perguntando por que sei disto tudo? vou te contar quem sou eu, meu nome é Laura, e eu tinha apenas nove anos quando tudo aconteceu. Hoje em 2023, todos vivem uma vida muito diferente das vidas passadas, sou a filha mais velha de Roberto e Estefânia.

E eu prometi por tudo oque é mais sagrado que contaria tudo oque houve naquele grande dia, pois eu vi com meus próprios olhos, vou desmascarar o verdadeiro assassino. Porém com muito cautela, para que eu não possa ser a próxima vítima de um final tão trágico.

ㅤAnos depois da tragédia, decidi me mudar da casa dos meus pais e viver sozinha e independente, hoje com 33 anos, posso dizer que não há nada melhor do que viver sozinha. Eu, meus empregados, minha companhia e Deus.

E é bom viver sozinha, é bom me afastar, viver longe de todos aqueles que carregam um grande julgo por serem assassinos.

ㅤEm uma tarde de Domingo, Estava eu sentada, tomando meu café, quando ouvi o despertar da campanhia, soando o desespero de quem a toca.

Quando resolvi abrir as portas lá estava, justamente quem eu não queria ver, e a convidei entrar.

— Oi tia Carmen, não esperava sua visita. (disse Laura)

— Oi meu amor da tia, (aproximou-se Carmen de Laura para abraça-lá, porém foi rejeitada)

— Tenho outras coisas para fazer tia Carmen, pode me dizer oque realmente venho fazer em minha casa? Não recebo visita nem dos meus próprios pais.

— Laurinha, eu sei que o tempo nos afastou, mas... Sinto saudades de quando todos éramos uma grande família, linda e reunida.

— A mesma família que você destruiu, Carmen?

— Do que está falando, Laura?

— Que talvez se você não tivesse provocado toda aquela tragédia em 99, a vovó estaria viva.

— Mas não fui eu quem atirei Laura.

— Não quero explicações, eu vi quem matou, sei muito bem quem disparou a arma, e eu vou fazer de tudo para mandar o infeliz para cadeia, sem dó e sem piedade, mesmo sendo sangue do meu sangue.

ㅤNa mesma hora, Carmen se sentiu fraca e caiu sobre o sofá, o impacto das palavras e culpas foram tão grandes, que ela não soube suportar.

Sem falar nada, saiu da casa de Laura, fixando o olhar na mesma e correu como quem tivesse pressa em algo.

ㅤA tia Carmen sempre consegue oque quer, na hora que ela quer. e seus maiores cúmplices são Ercílio, e seus filhos.

— Filhotes! Amores da mamãe! Preciso de um favor de vocês!! Renzo! Renzo!!

— (Renzo respondeu): Oi mãe, me dê sua benção.

— Deus te abençoe querido. Precisamos conversar e quero que você fique bem atento no que vou te falar. Não conte a Lúcia oque vou te dizer. Ouviu bem? Você sabe que sua irmã não se importa com a mamãe e nem obedece oque digo.

— Tudo bem mãe, fala.

— Filho, eu preciso que você se aproxime da sua prima, a Laura.

— Da Laura? Mamãe, a Laura nunca fez questão de estar em nossa família, para que vou fazer questão de me aproximar dela?

— Para me ajudar meu amor, sua prima ameaçou de contar quem era o verdadeiro assassino da vovó, e eu estava presente na hora do crime, mesmo não sendo culpada, eu estava lá.

— E oque eu posso fazer? (Disse Renzo)

— Eu quero que você a seduza.

ㅤNaquela tarde, Carmen conseguiu oque queria, manipular Renzo, para que o mesmo seduza sua prima e a silencie aos poucos para que não descubram o verdadeiro assassino da vovó.

Bastante convicto do que queria, Renzo fez um acordo a sua mãe, ela o pagaria para fazer este serviço e os dois fecharam um acordo.

— Muito bem filho, essa fedelha não vai conseguir oque queria.

— Eu só estou fazendo isso pelo dinheiro e não pela senhora.

— (Carmen): sei...sei...

✵ 𝐂𝐚𝐬𝐚: 𝐄𝐬𝐭𝐞𝐟𝐚̂𝐧𝐢𝐚 𝐞 𝐑𝐨𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨.

— Sabe oque me deixa com mais ódio? É a nossa filha jogar contra os próprios pais Roberto! (disse Estefânia)

— Por um lado ela está certa, imagina uma criança ver uma cena daquelas Estefânia?

— Mas amor, eu estou muito preocupada, pois quem estava lá éramos nós dois, eu não falo nem pela Carmen e o marido dela que não agregam em nada. Estou preocupada com a gente.

— Estefânia, uma hora a verdade vai aparecer, eu não estou preocupado com isso.

— Pois deveria estar, porque quem acobertou o crime foi você. Lembra? Lembra amorzinho?

✵ 𝐄𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐃𝐨𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚 𝐀𝐧𝐚 𝐑𝐨𝐬𝐚.

— Eu tenho que fazer uma boa reforma nesse lugar, acho que está muito feio desta cor, não está? (Disse Ana Rosa)

— Não prima, está perfeito e conservado. (Disse Leonardo)

— Jura? Jura pra mim? (Disse Ana Rosa)

— Juro, acho que a doutora deveria fechar o escritório um pouco e atender outro paciente.

— Por acaso esse paciente é você? (Disse Ana Rosa)

— É, sou eu, Mas acho que meu problema está mais embaixo viu?

— É? Deixa eu examinar.

ㅤSem pensar duas vezes, Ana Rosa fechou seu escritório e tirou a roupa de Leonardo para “Examina-lo, e mal sabiam vocês que o exame era uma grande putaria.” os dois fizeram sexo na marca do escritório, sem se importar com o ambiente e com nenhum tipo de profissionalismo.

✵ 𝐏𝐚𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐞 𝐃𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐨̃𝐞𝐬, 𝐑𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐉𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨.

— Este é o melhor parque de diversões da cidade, ali tem uma banquinha de churros, que tal provar um pedacinho? (Disse Lúcia)

— Tô de barriga cheia, comi em casa. (Disse Marcos)

ㅤ5 minutos depois, chega Safira e seu namorado Marc no parque de diversões.

— Oi galera (disse Safira)

— Fala aê rapaziada! (Disse Marc)

— Oi, Oi, (responderam, Lúcia e Marcos.

— surpresa ver vocês por aqui (Disse Lúcia)

— surpresa mesmo... Eu e Marc estávamos prontos para almoçar na casa dos pais dele. Mas a mãe do Marc teve um emprevisto e marcamos para outro dia.

— Ah... (Disse Lúcia) então, vamos dar um passeio, só faltaram o Léo e a Rosa.

— Verdade Lúcia, mas agora que os dois trabalham juntos, devem estar muito ocupados para saírem para se divertir. (Respondeu Safira)

ㅤLucia, Marcos, Marc e Safira. Foram se divertir juntos no parque de diversões.

✵ 𝐂𝐚𝐬𝐚 𝐝𝐞 𝐋𝐚𝐮𝐫𝐚.

— Dona Laura, Dona Laura, tem visita para senhora!

(Disse a empregada Ofélia)

— Quem é? É a dona Carmen? Se for manda ela embora, não tô afim de recebê-la, diga que eu gripaloarei ou já gripaloei.

— KKKKKKKKKKK (Riu a empregada) Não senhora, é o senhor Renzo Tavares.

— Renzo? oque ele quer comigo? não o vejo há anos.

— Não sei. (Respondeu a empregada) oque digo?

— Diga para que me espere! Estou descendo.

ㅤ Sendo assim, a empregada foi entregar o recado a Renzo para que espere a moça, Enquanto Laura se arrumava para descer. soltou seus cabelos, jogou-os de lado, passou um batom de cor vinho e se vestiu com um vestido lindo preto colado.

— Ela está demorando. (Disse Renzo)

— Aqui estou! (Disse Laura)

ㅤNo mesmo momento em que se olharam, um sentimento de choque, timidez, e conforto se misturaram. poderia se dizer que era amor, se não fosse um plano maldoso elaborado por Carmen.

— Eu, eu, estou sem palavras... (Gaguejou Renzo)

— pois ache-as kkkk, não desci atoa (Respondeu Laura, sarcasticamente a Renzo)

— É que você está tão linda, tão, maravilhosa.

Abaixando sua cabeça de tanta timidez, Laura, escondeu-se o rosto entre seus cabelos e deu um sorriso discreto dizendo. — posso dizer o mesmo de você.

ㅤ [Se há algo que não vai acabar bem, é isto!]

𝗖𝗢𝗡𝗧𝗜𝗡𝗨𝗔.

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