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Capítulo 5 ERA UMA VEZ... EM CASA BRANCA...

Palavras: 6899    |    Lançado em: 30/04/2021

Z... EM CA

RT

lho no hospital, Cláudio organiza as fichas no ar

i,

eso. Não a esperava ali. –

rocam u

viajar com a mamãe pro Rio hoje. Já que você

eria plantão... -

Não estou

, fecha a gaveta do arqu

tam q

só amanhã

Você e

, seria uma mulher grávida, sozinha,

u estou tr

ar. Não vim aqui pra discuti

ve aqui hoje. Ele passou

, dando muito pouc

balança

pra ver você ficar feliz com alg

ha para o marido, como

çou? - el

ãe e vou voltar pra lá

é lá. Quero me de

/obstetra e seu amigo desde a faculdade, e vários outros médicos participam da reunião de trab

ocê não dorme em casa, C

noites,

sso, ainda mais agora. Sua mulher e

emais do que eu faço e eu só

enfermeiras e outros plantonistas e você anda trabalhando por cinco deles. E anda levando minha filha pelo mesmo caminho

já disse. Não tenho cu

el. - Você está horrível. Daqui a pouco, vai

ansar hoje. É uma

em casa. Viajou com

se que tinha assuntos urgentes a t

me arrumo no hospital

vai trab

responder, olha

não precisar

Jairo. Esse não tem ma

la é jovem demais pra trabalhar tanto. Eu sei

ôs a seguir como missão é muito gratificante e nobre, mas pra cuidar dos o

sei dos meus limites. Cuide dela. Ela é muito nova pra trabalhar tanto. Quando ela se formar vai

o vou cuidar de gente da Europa. Quero cuidar de gente brasileira e aqui também tem boas faculdades.” E ela quer fazer Enfermagem, não Medicina.

ão mesmo, diz Miguel. – O

eço a Deus que ela consiga fazer e ser o que quer. E por falar nisso.

ez minutos,

udio encosta o rosto no braço apoiado na mesa e fecha

i dormir aqui

durmo até no chão, se v

jeito. Pra quê? Você não precisa disso. Nu

alar em obje

só não tenho uma mulh

gue a cabeç

tivo das minhas vinte e

xonado assim? -

a. Tânia, às vezes, é tudo que eu não quero encontrar quando volto pra lá. Ela simplesmente não significa mais nada pra

ma coisa por ela, lá no fundo. Senão, não teria f

. Eu sinto... respeito, amizade... desejo...

idiota que vai acabar te levando à loucura qualquer dia desses. Eu acredito que seu pai não seria tão egoísta a ponto de não entender, se você dissesse a ele que não

um leve sorr

problema não é nem meu pai

ão prende marido, Cláudio. N

. é mais por ela. Eu não sei do que ela se

falando

meio que sugeri isso. Me separar dela. Ela não fez escândalo, não gritou n

mo a

do sozinho e se t

inteligente. Ela te conhece e sa

as não é só blefe. Ela

coisa muito séria

orpo e apóia os do

cebi uma carta de uma amiga íntim

a mã

gou em casa, eu não estava. Tânia recebeu e, como eu não me importo que ela veja minha correspondência, ela abriu a carta e leu. Eu nunca tinha falado da Karen pra ela. Nunca gostei de falar da minha infância com ninguém, mesmo com ela e a Karen faz parte dessa infância. Apesar de tudo que esse período da minha vida representa pra mim, eu gosto dema

e ela pode fazer uma besteira

u não posso e nã

um hospital psiquiátrico. Você não pode carregar esse problema nas costas sozinho. Do mesmo modo que ela é sua mulh

tão fáci

alguém de quem você goste de verdade, que te ame também. Alguém que te dê uma família, no verdadeiro

mas não agora. Tem um probl

ndo do bebê

a para o ami

tá mesmo grávida? Vo

Ela fez todos o

não me di

Ela me pediu segredo e acho que se eu fosse te c

ça? Há quanto temp

um segredo dela e ela mesma di

er. Ele está apavorado com is

plicar, ele diz, querendo se levantar pra ir e

ou, vai terminar.

da mais que ela me pediu. Ela é minha paciente.

onhece que e

por que

estourar, tudo vai ficar esclarecido. É uma questão de tempo. A Mônica tem um pai muito

no dia da festa de aniversário deles. Eu não pensei que pudesse acontecer uma c

ra ele? Eu não sabia que ele estava e

aniversário deles, no dia trinta de outubro, e ela deu

. - Miguel d

que você sa

eu ele nessa confusão, você tem q

o, mas

as Wagner não tem n

festa, embora não se lemb

um meio de tirá-lo dessa encrenca. Tenho certeza.

ta. Cláudio o se

sa que pode tirar meu irmão

o em silêncio por alguns s

nada. Sinto muito. Já me meti demais.

********

ue só é interrompido pelo cricrilar dos grilos, o latido de um cão na estrada ou

e Wagner, que teria chegado em casa dando pulos de alegria s

no vestibular. Subiu sem querer falar com ninguém. Nem quis jantar,

m Mônica o deixou mais preocupado do que já

erroga a mulher a respeito dest

ho tem agora? Nem

Tentei levar um antiácido, mas ele não quis. Acho que essa dor de estômago tem outro nome. Ele sa

a xícara de café. - Ele tem muito tempo. Ninguém vai morrer p

ma coisa, um copo de leite, um pedaço de

se acalme, Magda. Ele vai pensar um

simo. Deve ser muito duro esperar por uma coisa que se quer tanto e não conseguir. Apesar de tudo, em tudo

um pouco mais, Leonardo diz, segurando a mão dela. – Eu am

o da poltrona em que el

mir? - suge

a ótim

até a madrugada e, cansado, resolve se levantar, pois, al

a e muito quente, apesar da aragem fresca. Apo

futuro, o rosto do pai no dia do aniversário conversando calmamente com ele na biblioteca, os amigos na lanchonete, o nome dele na lista de aprovados no vestibular, o início da festa de aniversário dele e

os, ajudado por Lopes, o tombo que provocou risos na família inteira por quase um mês, o nascimento de Diana que o deixou muito confuso por saber que não seria mais o filho caçula. Mal tinha começado a se acostumar com a ideia de que Magda es

omo sua mulher. Diana era, para os seus sete anos, um bebezinho esquisito, na sua opini

chorar. Ao contrário, sempre tinha sido consolado por ele. O irmão estava sempre resolvendo seus problemas. Um brinquedo quebrado, apanha

o, mas nunca teve coragem de perguntar. Ele supunha que era uma coisa que um filho deveria saber, naturalmente, porque era natural em Clá

. Mas Cláudio não era como ele. Se fosse, teria coragem de dizer a todos a verdade e deixaria a noiva no altar se fosse possível. Mas havia o medo do erro. Ia cometer um, para nã

certeza não era o que ele sentia. Ele nunca contrariaria sua vontade para fazer

mentos por uma voz vinda debaixo da sac

- a voz diz em tom teatral e num s

meça a ver a silhueta de uma pessoa

é? Quem

oxima mais. É re

tou perdida nesse fim de

eira vez que vê cabelos tão claros, quase brancos, numa pessoa tão jovem. É interrompido no

ode? Se não pud

eguiu entrar aqu

que a cerca tem um espaço e eu passei por

meio met

hando melhor, percebe que a g

. Eu já vou desce

da. Que pergunta mais besta. Claro que

ebe que a pergunt

spe

ninguém. Abre a porta e sai, dando a volta pela casa até onde ela está. A moça sorri ao vê-lo se aproximar. Está

bom que vo

do-a de alto a baixo,

Nunca viu

te, num lugar como este

meu modo de vestir? - ela pe

é muito com

vestem? Vestido de chita e lacinho n

gosta daqu

como... moças. De onde você está

Portugal. Eu estou vindo de São Paulo. Lá tem a maior diver

provocando, chamando-o de caip

é de lá que saem as pessoas mais esqu

tranha mesmo. Ainda mais quem

ê vai ou... estava i

ranca, f

ele aponta para as luzes da cidade ao longe

r mais quatro quilômetros nessa

Paulo. Não tem ladrão nem tarado. Só um ou

s os ladrões de São Paulo a ter

ça fala aquilo tudo mais para provocá-lo qu

queria saber, o caipira ignoran

la diz, segurando no braço dele, pa

a a mão dela, ap

ão veio sozi

a estrada porque viu luz na sua janela e percebeu que

e não te levou

. Estava indo para outra direção.

meiras, e

um lugar pra eu dormir? Podia ser aqui fora mesmo. Iss

m lugar nenhum aqui fora, a não ser que queira

reta de repulsa

ir sozinha lá. Ainda não tem luz elétrica... como em São Paulo. Só lampião a gás e a gente não ac

tem ness

o em fardo para os cavalos,

dois tra

, mas isso aqui é uma faze

der. Só quero descansar um pouco e seguir viagem de manhã

da, n

a a cabeça,

. Eu te most

esita, de

que não tem l

m lampião. Tem cinco

ua hesitant

ão costumo levar garotas lá.

orta do armazém, dez metros longe da casa. Entra primeiro, pega o lampião pendurado perto da porta do lado de dentro na p

leva chumbo. Coloca o la

r o nervosismo, amaldiçoando te

faroeste? - pergunta,

stando-o num deles. Só ali, Wagner pode ver que além daquele, há mais dois homens armados, um com outro revólver e outro

nação. Já ten

ra de uma mochila uma corda comprida e joga para os o

pergunta, sentindo as pernas treme

com a gen

gostado tanto de mim, ele diz

inha, cara - diz o que segur

ordem. Você é o n

dele e tenta ajudá-lo a se levantar. Ele sente o rosto pegar fogo

não disse nada demais. A g

uda a se

consegu

so responder que não? Isso é se

sem reação, senão vai se

ra longe da fazenda por uma picada no meio do mato. Wagner tenta a todo o momento olhar para

***********

coloca o roupão e desce p

diz, envolvendo-o no pes

, anjo! D

panha uma torrada e se serve de uma xícara de café

começar a morar na escola e no hospital. Você não para

ter uma conversa

ersa s

a coisa importa

ortante? Hu

fala, ficando séria, uni

bém sério e pede, ergu

. O que é,

, é sér

io de verdade

problema

cabeça, sem tirar

stou g

a a xícara de café em sua mão e a coloca lentamente

ue brincad

eu mostro todos os exames. Foram to

lsos e começa a andar lentamente em vo

isa, ela pede, n

ara a filha, nitid

i que tudo já estava bem... Não tenho nem que perguntar

ninguém sem ter a minha palavra

ta e vai até ele, mas quando se aproxima, ele se ergue e se afasta brus

voz baixa, imaginando o

pital, mais especificamente para o consultório de Clá

e Casa Branca,

ela diz qua

onhece a

, Mônica. Tudo

ê. Papai está in

Que fazenda?

e... pra fazer

e acon

disse

se...

u estou

ca em silêncio

está aí? -

ficou

. Só que ele nem esperou que eu explicasse nada. Já pensou no Wagner e saiu feito um doido. Vá

s o Wagner

omeço disso tudo. Impe

u te

Regina que vai precisar sair para uma emergência e, em seu carro, tenta pegar o caminho mais curto

rra, caminho aberto pelo avô de seu pai, quando a fa

nsformada em sítio e fazenda posteriormente, mas mesmo depois

trada de muito movimento e Cláudio consegue alcançá-lo, ultrapassando o carro de Jairo e colocando seu carro atravessado na estrada na frente do dele

voltar

cê está fa

ue o senhor fa

o voc

... Doutor, o senhor é médico, não nasceu p

e ser seu irmão, mas... ele fez mal pra minh

ão se surpreende, Ja

sabia

ponde, mas seu s

ro amigos? Pra s

ruça ao volante

me casar de novo pra que ninguém viesse interferir na nossa amizade, nossa união. Eu não queria outra mulher que fosse o

e a porta do

voltar pra cidade. O senhor não

da estrada e teme que, nervoso como está, Jairo vá querer seguir adiante com o que pretendia fazer. Ele coloca seu

mas olhando para o pai, que

fá pesadamente, coloc

carro na estrada, Cláudio. Seu irmão

e é do Wagner, pa

o. – Me diga pra que eu possa matá-lo com

interessa m

gar pelo que fez. Você é menor! Ele tem que a

a voz quase sumindo na garganta pel

para ela, surpresos,

e começando a andar pela sala. – Casado? Mas

ermagem no início do ano e me apaixonei, mas não há mais nada entre

dela e fica olhando para o r

e permitir continuar aqui com você, tudo

ão responde. Mônica se aproxima del

a coisa, por favor..

vai viver como... com

continuar no orfanato com a tia Bárbara. Ela não ia se

está querendo encobrir o

pretexto que eu arranjei pra... deixar o verd

sa estória está muito mal contada. Se esse

mais, pai. Vamos resolver log

novo para a filha. Vai sentar-

e. Como eu poss

endo certa distância. - Se você não quiser, não é o

nome dele

lando pelo rosto. – Se essa for a condição..

tenho nesse mundo... O que e

firmeza de opinião, Mônica não pode deixar de sentir um

pai. A gente vai continuar sendo os velhos amig

antes olhando para ela

meu amor. Não posso deixar minha única

omo está sem seu carro, vai andando até o centro da cidade com o pensamento de pegar um táxi e ir até a fazenda falar c

uida dela pra mim, p

eixa que as lágrimas caiam. Vai até o hospital

el, que ao vê-lo

estava? Es

com o meu irmão. Eu só vim avisar o pessoal. Você pode fazer i

m mesmo? Você

o ouve o qu

ito prudente falar nesse assunto lá em casa. Eu tenho medo.

o quê? Qu

ravidez d

sabendo de

s não diz nada. A garganta arde. Miguel perce

a alguma coisa pra alguém,

simplesmente pelo prazer de armar uma travessu

fone p

ele souber. Vou aproveitar que agora de manhã ela está aqui na ci

trada? O que ele fo

a estória. E

iso o Renato e as aten

go um na praça da matriz. Se levar

com Deus, m

z para

be de quem é

para o amigo por um

sabe... Por qu

costa

ÍSO – ERA UMA V

RT

img

Índice

Capítulo 1 INTRODUÇÃO Capítulo 2 ERA UMA VEZ... CASA BRANCA Capítulo 3 ERA UMA VEZ... CASA BRANCA - PARTE 2 Capítulo 4 ERA UMA VEZ... EM CASA BRANCA... Capítulo 5 ERA UMA VEZ... EM CASA BRANCA... Capítulo 6 ERA UMA VEZ... EM BRANCA... Capítulo 7 ERA UMA VEZ... EM CASA BRANCA... Capítulo 8 ERA UMA VEZ... LONDRES - CAPÍTULO 2 Capítulo 9 ERA UMA VEZ... EM LONDRES - PARTE 2 Capítulo 10 ERA UMA VEZ... EM LONDRES - PARTE 3 Capítulo 11 ERA UMA VEZ... EM LONDRES - PARTE 4
Capítulo 12 ERA UMA VEZ... EM LONDRES - PARTE 5
Capítulo 13 ERA UMA VEZ... EM LONDRES - PARTE 6
Capítulo 14 UM SONHO POSSÍVEL - CAPÍTULO 3
Capítulo 15 UM SONHO POSSÍVEL - PARTE 2
Capítulo 16 UM SONHO POSSÍVEL - PARTE 3
Capítulo 17 TESTAMENTO - CAPÍTULO 4
Capítulo 18 TESTAMENTO - PARTE 2
Capítulo 19 TESTAMENTO - PARTE 3
Capítulo 20 TESTAMENTO - PARTE 4
Capítulo 21 ULTRASSOM - CAPÍTULO 5
Capítulo 22 ULTRASSOM - PARTE 2
Capítulo 23 ULTRASSOM - PARTE 3
Capítulo 24 ORLEANS - CAPÍTULO 6
Capítulo 25 ORLEANS - PARTE 2
Capítulo 26 ORLEANS - PARTE 3
Capítulo 27 ALBERTO - CAPÍTULO 7
Capítulo 28 ALBERTO - PARTE 2
Capítulo 29 IVAN, O TERRÍVEL - CAPÍTULO 8
Capítulo 30 IVAN, O TERRÍVEL - PARTE 2
Capítulo 31 IVAN, O TERRÍVEL - PARTE 3
Capítulo 32 EXÍLIO - CAPÍTULO 9
Capítulo 33 EXÍLIO - PARTE 2
Capítulo 34 EXÍLIO - PARTE 3
Capítulo 35 EXPEDIÇÃO BANDEIRANTES - CAPÍTULO 10
Capítulo 36 EXPEDIÇÃO BANDEIRANTES - PARTE 2
Capítulo 37 EXPEDIÇÃO BANDEIRANTES - PARTE 3
Capítulo 38 SÃO PAULO - CAPÍTULO 11
Capítulo 39 SÃO PAULO - PARTE 2
Capítulo 40 SÃO PAULO - PARTE 3
Capítulo 41 SÃO PAULO - PARTE 4
Capítulo 42 LUCILA - CAPÍTULO 12
Capítulo 43 LUCILA - PARTE 2
Capítulo 44 UM NATAL ATÍPICO - CAPÍTULO 13
Capítulo 45 UM NATAL ATÍPICO - PARTE 2
Capítulo 46 UM NATAL ATÍPICO - PARTE 3
Capítulo 47 GILBERTO - CAPÍTULO 14
Capítulo 48 GILBERTO - PARTE 2
Capítulo 49 GILBERTO - PARTE 3
Capítulo 50 GILBERTO - PARTE 4
Capítulo 51 MUDANÇA - 1978 - CAPÍTULO 15
Capítulo 52 MUDANÇA - 1978 - PARTE 2
Capítulo 53 O CASAMENTO DE BETO LAGE - CAPÍTULO 16
Capítulo 54 O CASAMENTO DE BETO LAGE - PARTE 2
Capítulo 55 O CASAMENTO DE BETO LAGE - PARTE 3
Capítulo 56 O CASAMENTO DE BETO LAGE - PARTE 4
Capítulo 57 RETORNO... - CAPÍTULO 17
Capítulo 58 RETORNO... - PARTE 2
Capítulo 59 MARIA CECÍLIA - CAPÍTULO
Capítulo 60 MARIA CECÍLIA - PARTE 2
Capítulo 61 MORRE UM ANJO... - CAPÍTULO 19
Capítulo 62 MORRE UM ANJO... - PARTE 2
Capítulo 63 MORRE UM ANJO... - PARTE 3
Capítulo 64 NASCE UM ANJO... - CAPÍTULO XX
Capítulo 65 NASCE UM ANJO... - PARTE 2
Capítulo 66 NASCE UM ANJO... - PARTE 3
Capítulo 67 ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE... - CAPÍTULO 21
Capítulo 68 ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE... -
Capítulo 69 RETORNO AO PARAÍSO - EPÍLOGO
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