á tud
– respondi à voz estranha que
eserta em pleno inverno, de olhos fechados virada para o mar... - permaneci na mesma
ele continuou: - Por acaso não está
e est
rmitir isso.
nção de o mandar embora e deixar-me sossegad
o ondulado. Mas o que mais me surpreendia na sua aparência eram os seus olhos, eram magníficos, eram da cor do azul do mar raiados de verde, profundos e transmitiam uma tranquilidade enorme. Trazia uma corrente a
onsegui dizer finalmente: - E como é que preten
ssesse não ir
a imensa água à minha frente, respirei fun
xasse ir ao fundo e que te troux
r? E como é que pe
das minhas c
u fingir q
cer, era agradável falar com ele. Por isso
ira a
heirar? – perguntou com um
tamos numa pequena praia numa ilha no
s quand
é relaxante!
nto, porque vieste para esta praia e não par
va de estar sozinha
mente com a cabeça – Sabes que estamos em ple
como
ssão mostrava que não tinha
à tua v
perguntou a olh
ão
ou a compreender nada. –
u então estamos condicionados às marés. E por falar em marés, o mar parece que
queres
te abandonado, de Verão, também ninguém
– perguntou ele
Si
silêncio, inquiriu.
Nel
nos d
como responder àquel
existam deuses, santos, milagres e essas coisas. Sou mais da ciência. Mas todas as pessoas na hora de maior angústia ou aflição necessitam de uma força, ou de alguma coisa a
ando atrás no assunto, estás enganada, não acredito que que
volta! – volt
esma finalidade? – deixou-me a pensar por um momento e, continuou – Numa coisa tens razão, não há melhor
vez? – falei antes de me pod
ativo e virou-
nho ajuda. – não queria mesmo bisbilhotar a vida dele, mas enquanto falava-mos sobr
a comigo, há muito outros estranhos por aí. E
é necessária tanta arrogância. – com isto
e para me magoar. O toque da mão dele transmitia-me uma sensação es
ens culpa dos meus problemas e eu acabei por descontar em ti. Não devia ter falado assim, não t
maré está a começar a subir. E a menos que te
tra opção
emo
e a apontar para uma escadaria encosta
ue vinha aquela praia e sempre me pergunt
vadir propri
quando é o don
tua? Tu moras ali?
manentemente lá. Gosto de pensar que é o m
rguntei voltando a
como
e ele fe
onsultório, pode-me contar o que o pr
Agora és
um pouco de tudo. – brinquei – E para além disso, dizem que
erença. Então o que me af
: - Eu diria que são problema
o olhar, mas não disse nada, por i
mo s
omo se os olhos das pessoas fossem uma janela para o que vai dentro da
nhas "janelas" o que se
cidos com o mar, até dava a sensação de
uma vez que eu não
m alguma coisa e que já dura há muito tempo. Que já estás cansado d
Tu és b
ra ele:
cussões e mais discussões
mãos!? Não deviam ser teu
ão os meus melhores amigos, mas eu considero-
dás bem com o
ntrolar o que me pertence, então estão sempre a ar
s pais não
e que os meus pais morreram e eu t
ito! – eu e a mi
m que eu nunca iria assumir o poder e que
ada – Desculpa mas pareces um
vez. Com a separação eles já não podem opinar nada sobre a
ra ele c
undo e continuou – Podemos mudar de assunto,
no peito, por isso, dei-lhe uma resposta que não
ue se passava comigo, ago
ue se não falar sobre o assu
isse-me que falar com estranhos ajudav
as próprias palavras c
se ele – Mas se não queres falar sobre o assunto, ninguém
am de coisas insignificantes. Mas mesmo com esse pensamento continuava a ser difícil de acreditar que pessoas tão próximas de mim me podiam ter feito aquilo, n
lhor dizendo, o meu ex-na
estão na ca
ado? – perguntei – Não vi o vídeo todo, mas não é
ainda é pior do que a Hécate! – come
om a piada dele:
vingares. – acenei negativamente com a cabeça. – Sério? Não fizeste mesmo nada? Nem
o de me vingar, isso só demostra que sou do nível
eito uma pequena vinganç
spondi – Enviaram-me o vídeo em núme
contrário, não estaríamos aqui e não poderíam
e caiu sobre nós era confortável e não havia a necessidade de preenchermos o tempo com palavras. Não sabia como era possível, mas de alguma forma, sentia-me bem ao l
, sabe fazer o seu
o pe
ito. Olha o lindo pôr-do-sol que ele nos pr
mas tu falas como se acreditasses
meu bolso antes mesmo de toc
a dem
de ir!
erguntou
mão, - expliquei –
companho-te até lá em
ndíssimo, com um relvado enorme com alguns canteiros de flores muito bem arranjados. Atraves
es vir por aqui. Não tens de estar c
uei a pensar – aind
izer, Kai, sim isso,
teza? Não pareces
empos te responda com
ine! – r
depositar um leve beijo na minha
i boa a tarde, por moment
r a ver-te?
mais uma semana, tudo é po
a beijado. Antes de entrar no carro, inspirei profundamente para absorver o cheiro salgado do mar, poré