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Diário de um Estranho

Diário de um Estranho

Autor: everaldo
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Capítulo 1 Diário de um estranho

Palavras: 3170    |    Lançado em: 21/02/2021

eraldo

a cozinha, onde Jéssica, sua esposa, brincava com o pequeno Peter. E

futebol, depois ergueu Peter acima da altura dos ombros

a Jéssica - lembre-se que Peter está em tratame

y. O pai, empresário publicitário, e devoto assíduo do trab

atória. Isso tomava boa parte do tempo do casal que, ambos, juntos participavam das sessões na

a compartilhar com Jéssica as sessões d

sala, com Peter no colo assistindo Tevê. Mera coinci

um tom jocoso para provocar a esposa que, apesar de não ser tão

ário dizer aqui que as coisas que existem neste mundo, existem por e

em Deus Brandon

- Ele se mostrou um tanto res

para um laboratório de pesquisas, e prove a sua existência p

eixaram de ser. Ocorreu a ele, lembrar que Jéssica costumava dizer que, a maior doença do século vinte um era o consumismo. A única coisa estranha para ela, era ver

que o filho se recuperasse, mas ela recusou, disse que queri

entude, Jéssica passava a maior parte do tempo em sua modesta bib

iversos paralelos, linhas de tempo...os cientistas tem teorizado teorias e mais teorias...e por fim

ia pelas escadas e caiu. Brandon não permitiu que a esposa dirigis

. Jéssica disse que estava tudo bem e insistiu para que o marido continuasse com o trabalho, e que estava em condições d

e pegava Peter nos braços, não queria piscar os olhos com medo de perder o filho de vis

taram seus destinos, e Peter ficou curado. O pai que não bebia, bebeu de tanta felic

que o tempo passa...para lá caminha o

embora. Ele permanecia na frente do computador finalizando algum trabalho importante. Lá fora, além das j

se atrasar um pouco. Desta feita, concluiu o trabalho, fech

apoderar-se dele, talvez fosse a tempestade, não sabia. Quando virou uma das esquinas da cid

um supermercado, com os vidros do carro todo fechado. A chuva e o vento avançavam espantosamente, ele tentou usar o aparelho celular mas e

de um pequeno outdoor que atravessou o para-brisa dianteiro, e por pouco não o atingiu. A chuva e o vento fri

com muita clareza, mas a medida que seu olhos foram se acostumando com a escuridão, viu que se tratava de um

arecia ser um contêiner de recicláveis, sentou ali com a cabeça sobre os joelhos,

rdações do lugar onde estava, mas isso tinha pouca importância agor

rinde a

igo, não parecia estranho o som da voz

ag meu amigo...

asse para um drink. Ele tinha a impressão que o outro estava embriagado, mesmo assim agradeceu o pobre homem que, d

reitos, mas todos.. todos c

ia, mas Brandon podia ouvi-lo com uma clareza cristalina. Ju

e do que a própria cabeça, e f

Virou a garrafa de bebida na boca, depo

m maltrapilho à sua frente, antes

te se escolhe um

do, ou talvez fizesse algum sentido para ele próprio

o, há mais pedras para se retirar...

o silêncio movido

estas coisas senhor? Eu n

ndo uma história -

entre pessoas. Tentou uma conversa animada com o seu interlocutor, mesmo acreditando que o outro estava acometido por uma demência,

esqueça isso meu caro. É fato que

inou de falar,

se homem... el

te para Brandon, depois re

e - disse levando a garrafa na boca, depois continuou - sob

ais uma simples alma desprovida de razão, isso exp

licar tudo o que aconte

parecia ler seus pensamentos. Tentou falar ma

a cartas? o

ostrou o que parecia se

não gosto muito de

don. Sentou bem próximo dele. Havia algo nele que sem dúvidas chamava a sua atenção, sentiu um estranho estado de

ida é um jogo meu amigo. As cartas estão virad

lidades, não há cartas nem avisos, s

eu pensava sobre ela sair sozinha para dirigir. Nã

n que o encarava de volt

e, caso mudasse de ideia, liga

velho jornal. Havia ali, guardado em suas páginas, edições antigas de poesias,

stá o nome de quem você pergunta. E quem era ele? E

s relevantes. Elas são como cercas de arame farpado. Mag costumava dizer que chega a ser como fei

anúncios comerciais, um entre cinco anúncios numa mesma calçada, debruçado sobre

adas halogenas. Mas estão sempre lá par

o jornal entre as pernas e ascendeu um cigarro. Em seguida co

g? Inquiriu Br

filho para ir comprar um Ha

tem de er

relo de cabelos verme

randon não entendia a

ouco se lixando para elas. Nada há para ver ou ser visto nele, é ap

hou bem para o homem de rosto coberto pela espessa barba, e ca

go ainda podia ser ouvido,

de onde eu venho, ou meu nome. Sem que houvesse te

iar qualquer aflição deste mundo. E quanto são os mundos... e o mundo que me espera,

a cidade, e sei que percorro sempre o

ias paradas deste deserto, são os ventos que assentam a poeira suja sobre meus pés.

io absoluto, com a cabeça pendida sobre um do

espantosa, pegou cuidadosamente o jornal no colo do mendigo adormecido. Come

oro e leu: 'vinte e quatro de

dona de casa Mag... (...) a frase estava ilegível. Continuou lendo:...de vinte e oito anos , foi encontrada morta dentro de seu veículo na avenida central da cidade. Testemunhas alegam que ela perdeu a direção

pudessem escapar. As palavras desbotadas assombravam o espírito de Brandon enquanto ele lia... Publicitário conhecido foge de clínica psiquiátrica no quinto mês de internação. A família

entregou à bebida e às drogas. Teria sido internado contra sua própria vontade, segundo amigos. Depois de conseguir fugir, el

lado dele, depois seguiu-se um silêncio acompanhado de pavor. Os pensam

z chama por Brandon, entre sussurros e silêncio ele ouvia seu nome se repetindo como num grava

a mão tocando seu ombro, e uma voz

bre os calcanhares na sua frente, um outro estava de pé e falava no rád

na frente de uma loja de veí

on nas mãos - sua esposa registrou queixa de seu desaparecimento ne

s e não viu o mendigo, nem seu cão, nem latas de lixo. Estava só, sentado no chão de granito com

r uma passadinha na delegacia antes de ir para casa. Eu entendo que há dias em que bebemos e

ter passado três vezes nesta mesma avenida,

um mendigo e seu cão, mas não havia mais nada ali, só uma sensação estra

o.uni@g

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