img O perfume da tua voz  /  Capítulo 2 Noite de ação de graças | 22.22%
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Capítulo 2 Noite de ação de graças

Palavras: 2754    |    Lançado em: 22/12/2022

ítu

e ação

ais e como eles sabiam que eu estava sem dinheiro para viajar, viriam de Connecticut para passar o Dia de ação de Graças com

ar, vou te devolver e nunca mais quero falar com ele. Se bem que

riam para a ceia. Eu era a única mulher dos três filhos de Martha e Henry Stewart. Brock era o bonitão mais novo e Ryan era o mais velho. Ryan não aprovava que eu morasse longe da familia, mas minha independência era fundamental depois de tudo que passei.

na minha cabeça. Megera... Eu precisava de psiquiatra sim, mas para meus ansiolíticos. Eu era uma garota tensa e ansiosa pois descobri que o que era normal para mim desde criança

ecidi colocar uma música, para não ouvir. True, de Spandau Ballet. Enquanto fazia a salada, via as notas musicais fofas que se formavam a minha frente em formato de oito, traços e até cifrões. Se já era difícil se concentrar por

e amavelmente me trouxe flores. Eu amo flores. Elas tem sabor de cravo. Sentamos à mesa e começamos a conversar animadamente. Minha mã

u vi

mãe tinha um ótimo ouvido e uma c

mizade. Ele só pediu qu

ato do lustre por que Lyn quis deixar o bi

problema? Po

a por algum motivo,

era possível esbanjar felicidade tendo uma sugadora de alegria ao lado. A mulher nunca sorria e quando o fazia era para deboche dos outros. Nunca soltou uma risada genuína de felicidade ou alegria por ver algo inocente e idiota. Toda risadinha levava a marca de deboche dela e co

oga, que eu era uma aberração, que eu nunca daria certo em nada. Pensei nisso na hora do agradecimento a Deus. Por fim, espantei aquele diabinho que sempre voltava. Ele era a representação da minh

erminaram logo. Detestava falar sobre minha pacata vida de leitora eremita. Nunca tinha nada de interessante para contar e não poderia falar do quanto aguardava a festa para a qual Danny me convidou há vinte dias atrás, quando comprei o sofá velho. Aliás, ninguém tinha reparad

tá chegando, o que vamos

a sempre tão próximo do Natal que muitas vezes comemoramos j

sta aqui. - Respondeu

Danny ver essa famíli

sa. - Respondi. - Não vã

esta. De nervoso. Mil vezes não. Não seri

. - Respondeu minha

bater no prédio. Parecia a porta do apartamento de Danny. Permaneci em silêncio tentando apurar meus ouvidos acima do falatório sobre aniversário e Natal para poder ouvir o que

haram. Quem poderia ser? Logo àquela hora? Levantei, insegura e fui abrir a porta. Assim

Da

olhar mareja

scar meu gato, t

taria no dia seguinte, portanto, algo tinha acontecido. Queria perguntar, mas tinha medo

rguntou meu pa

dono do gato que estou t

le me olhou e

sgatar do lustre! - Respon

oite maravilhosa essa! Lyn - Ele falou baixo - Eu não quero conhecer sua linda família no dia de Ação de G

e algo saiu de minha bo

a família por alguns segundos - Minha família não é bonita e unida como a s

não sabia o que fazer. O cheiro de algodão doce de sua voz não foi suficiente para ameniza

ora, está n

essidades e me entendia muito bem. Ela não era nada inoportuna como Brock ou Ryan. E enqua

comigo? Tenho um vinho

grato e relaxou seu rosto. Ele tinha covinhas e

o vinho, est

nte começou a girar em mil pensamentos. Como me portar? O que d

vamos fazer algo no seu aniversário ein. - Ele o

tou a mão

Danny,

ele, fazendo-o reco

compramos o sofá n

laro qu

, ele só era inconveniente quando queria. E todas as vezes em que quis, foi para me afastar de alguém que ele considerava ruim para mim. Ele olhou Danny de cima a baixo e, pelo seu olhar, pude constatar que ele considerou Dan

a, Dan

Da

uanto entrava em

me chama ass

? Tão diferente do que aquela namorada, que gritou no corredor, quase quebrando a porta de seu apartamento, disse dele? Será que as pessoas não eram o que pareciam ser assim como os cheiros? Como os gostos? Eu estava confusa. Sentei à sua frente, numa mes

r bem. - Final

olhar e me ol

tive que vir embora e fico esperando que qualque

forte, eu não o conheço, mas pelo

m sorrisinho

u fo

ria somente ter aceitado aquela sentença e ter me deixado continuar a

mbolo com as frases

ez, por inexperiência, me e

o se preocupe, L

o meu apartamento, procura

stá na

stá no

eça, sorrind

pouco para tomar um ar. Ma

? O gato? Voc

ase ficaria ecoando o resto

com as palavras

mando. Em seguida, segurou meu q

fácil de se aceitar, olhar um gato. Ele dev

le

tivesse um cheiro tão doce e forte como ele. Não sabia como me portar nessa situação. A fim de evitar minha

ça de vinho para n

igado

a dizer alguma coisa, fiquei indecisa de contar e gerar mais problemas emocionais para ele. Afinal, de contas, eu não sabia se era verdade. Quando finalmente eu tinha enfiado na c

ada movimento de seus lábios, desejando ser aquela taça. Em determinado momento ele ergueu o olhar e me flagrou devorando-o com os olhos. Desviei o olhar, mas não antes de perceber que ele tinha notado meu interesse. Merda. Não era para ser assim. Enfiei o nariz na minha taça para tomar o aroma de vinho. Mo

ug. - El

te, se tornou desesperada. As

Vou de

obre a minha mesa e me o

meu pai

e. Ele aceitou. Senti suas lágrimas molhando minha camisa. Ele mal

Ly

o o

ormir com

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