img Amor e morte na máfia  /  Capítulo 2 Tempestade | 28.57%
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Histórico

Capítulo 2 Tempestade

Palavras: 2509    |    Lançado em: 19/12/2022

tulo

pes

l

pôe a mochila de lado no chão. Explico que tenho 29 anos e que herdamos aquela propriedade de um tio por testamento, falecido há seis meses. Intentamos transformar a enorme

. Observo aquele homem tão sensual de olhos fechados gemendo

minha mãe...- Ele para de falar e se emociona – Desde

ade? Ainda temos torta de frango

sperava tamanha bondade – Se nã

os de alguém para pintar alguns cômodos e pode t

posso desperdiçar essa oportunida

minha mãe para que esta não reprove meu

minha mãe colocando as mãos na cintura para descansar - Assim qu

Ninguém é plenamente confiável. Confiança leva tempo, como diz minha mãe. Ainda que andasse se deitando com Gino em sua cama,

Qualquer coisa que p

a o lado e v

lguém do

Gi

i se sentind

e me olha co

a risadi

se m

queria saber on

da calça jeans, um tanto desc

edem para tomar uma ducha. Se a gente já estive

almente. Ele balança o corpo enquanto pensa no

Tipo assi

to a acreditar que ele

olhos, arrependido pela falta de respei

udo bem.

obriga

do na parede. Aprendi com minha mãe que não devo ter pensamentos pecaminosos com os homens antes do casamento e por isso tento fugir de minha imaginação. Impossível. Os pensamentos pulam em minha mente, brotados do nada. Igual erva daninha que se espalha em videiras. Vou até minha janela. O vento gostoso mexe a cortina de voal branco até quase a altura de minha barriga. Aproximo-me lentamente

em volta. Há já um sabonete ali em cima de uma lata velha. Tudo é bastante precário. Eu o observo ensaboar o corpo, fazendo espuma, lavando toda a sujeira da estrada. A água escorre por seu corpo, deixando no chão a terra que ainda estava em suas pernas de quando desmaiou. Enzo olha e

bochechas queimam. Como vou olhar para os olhos do homem dali em diante? Não sou do tipo que tara homens bonitos com o olhar, mas aquele... Sem aviso,

que está

cisa de uma resposta rápida -

a resposta - Vamos me ajudar que os lenç

, sen

e a terra fina varrem a casa. Gino toca a c

torre de água

da minha mãe a noite. Mas sei que o que estão fazendo. Eles são silenciosos no amor. Minha mãe é do tipo hipócrita. Ela quer que a filha siga a cartilh

olhos dos meus avós e da visão das imagens sacras. Ninguém é de ferro o tempo todo, foi o que passou por minha cabeça. E por que eu tenho de ser? Ambos eram jovens e cheios de hormônios correndo nas veias. As vicissitudes da vida associadas ao desejo latente dos jovens os levou à cama. Mas meu pai, amedrontado pela consequência, sumiu na vida, foi para a Sicília. Minha mãe teve que fingir um estupro para não se delatar. Os pais esperavam dela a virtude de uma quase freira e ela não pôde dar isso a eles.

gindade com um colega de curso para a faculdade, lá com meus 23 anos. Eu não passei na prova da faculdade e tampouco na prova da igreja. Sentia-me culpada por ter cedido aos apelos da fraca carne. Mas essa culpa nunca foi suficientemente grande para não olhar mais para um homem. Estou viva, o coração bombeia forte o sangue nas veias, os hormônios fervilham. Questiono o que tinha aprendido e embora vacilasse, ainda tenho m

n

sa, que batem no meio das costas. Entro na casa com os braços cheios de roupas e as coloco no sofá da sala quando a chuva forte começa a cair. Gino não está na casa. Nós três ficamos parados na varanda vendo a chuva torrencial varrer o jardim tão bem cuidado de Elisa e o gramado até a cerca. Sacudo a cabe

s! - Ele diz alto para suplanta

Graziela

anho já! - Respondo

de cá da Itália? Ela corre os olhos por meu corpo como antes e me

a resmunga baixinho

- Pergunta Graz

o chão, já que o Sol tinha sumido. Ele fa

er umas

so t

ha o relógio que marca cinco horas e trinta minutos, a energia elétrica se vai.

z! - Elisa

ar! - Gino se prepara

ino, não tem com

nal acho que não se sente a vontade com um desconhecido em sua casa bem no dia de um apagão de luz. Ela me olha toda hora, lançando um olhar de desconfiança. Enquanto isso, na cozinha Elisa acende um lampião a querosene. Em um instante, parecia que todos estão mergulhados no século passado, com direito a lampião a querosene e só o barulho da chuva para nos ensurdecer. Aproveito e me sento no ch

tinha algum comb

o e acredito que é melho

uer que eu vá para

sprotegidas da casa, porém ninguém diria isso. Mas ao invés de me deixar do lado de fora, longe da sua vista, Graziela pensou que seria melhor que eu esteja onde

mos quanto vai durar. E aqui pelo menos

a de transformador queimado no meio da estrada, sabe lá quando vão consertar. Elas já sabem que até o dia seguinte não terão luz. Pelo menos, quando clarear o dia, Elisa pode i

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