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Capítulo 5 O verdadeiro recomeço (Parte 1)

Palavras: 1916    |    Lançado em: 22/04/2022

L

atu

. Mudei de endereço, excluí as redes sociais e, se pudesse, mudaria até o meu nome. Só não mudei o número do meu celular por conta do trabalho. F

raições, até mesmo as várias agressões físicas e verbais.

era meigo e carinhoso ao extremo e, da última vez que reatamos, ele permaneceu assim por bastante tempo, mas repentinamente mudou de novo, parecia ser outra pessoa, eu não o reconhecia mais. Teve noites que chorei ao ver o monstro no qual ele havia se transformado. Vi o nosso relacionamento desabar bem diante dos meus olhos, sem poder fazer nada a respeito. Sem dúvidas, ele não era o mesmo homem adorável por quem eu havia me apaixonado, contudo, eu já havia me acostumado com a vida medíocre, apanhar já tinha se tornado parte do meu cotidiano. Entre idas e vindas, acabei permanecendo nessa situação de merda por cerca de quatro anos. Por inúmeras noites, permaneci abandonada dentro de casa, enquanto ele se divertia com seus amigos e suas amantes; bebendo e faz

ponto inimaginável, precisei quase perder a minha

lta, fui informada que meu pai estava no leito de morte. Ele havia sofrido um acidente vascular cerebral. Comprei uma passagem para Minas Gerais e fiquei alguns dias visitando-o enquanto estava internado no hospital. Eu não vou me esquecer da última frase que ele me disse antes de morrer: “Prometa-me que nunca mais vai voltar com aquele maldito que quase tirou a sua vida! ” Essas foram as últimas palavras que ouvi saindo da boca dele. Essa possibilidade, sem dúvidas, estava fora de questão, pois depois do que passei, eu tinha certeza de que se voltasse com ele, um futuro conturbado estaria à minha espera. O funeral do meu pai havia acontecido. Eu tinha acabado de perder o meu melhor amigo e posso dizer, com toda cer

as minhas coi

e matar, não é? Eu só queria te assusta

do isso de novo? Pensei e cheg

ou uma viatura no local. A polícia havia chegado e pediu que ele permanecesse fora enquanto eu estava na casa e assim ele fez. Finalmente, consegui pegar as minhas roupas e todos os meus pertences. Nem fiz questão de pegar qualquer um dos móveis. Apesar de ter comprado a maioria deles, logo eu iria me estabilizar e compraria tudo novamente. Saí da casa dele o mais rápido possível, antes que ele resolvesse voltar e eu acabasse sendo obrigada a olhar pra cara dele mais uma vez. Saímos de casa por volta das nove horas da noite de um sábado. É inacreditável, mas o filho da puta ain

**

ais nele e, dessa vez, não voltaria atrás na minha decisão, pois sei que se voltasse, ele faria tudo novamente. Acredito que faria um pouco pior do que antes, pois talvez conseguisse realmente realizar o seu de

mero o quanto antes! — Ela c

oucura e, apesar de estar de férias, eles vivem me ligando para tirar algum

você! Eles precisam respeitar as suas férias! —

diariamente com ele por e-mails, percebi que não se cansa de perturbar seus funcionários! Acho que esse é o passatempo favori

ndo, em voltar com aquele cretino! Ainda bem que ele nem sonha onde fica meu apartamento; se soubesse, já ter

que mais precisei, estou trabalhando em casa há quase um ano por conta do

Eu sofri com você; na verdade, sofri até mais que você, pois não é fácil ver uma pessoa que amamos em uma situação como aquela! Eu fiquei furiosa com tudo! Você deu um grande passo ao sair da casa dele, estou muito orgulhosa; contudo, isso já está completando um ano, acho que já está na hora de você começa

rer conhecer alguém agora! — Fechei minha mão e depositei f

u depois, você não terá para onde fugir! O

ltima pessoa do mundo que deveria me dizer isso! — Me mantive séria e e

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