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Capítulo 7 Capitulo 7

Palavras: 2248    |    Lançado em: 22/03/2022

um corpo curvilíneo, mesmo sendo magro. Seus intensos olhos azuis me fitam de cima a baixo, e noto um ponto de interrogação se formar na sua testa.

a começa, mas

babá, senhora. — A loira olha para Damiana

a? — Ela mal acabou de me conhecer e está p

e encarando. Felipe me ajuda dizendo o quanto fiquei feia com a roupa, e faz questão de rir da minha

e, a todo momento, desvio os olhos fingindo uma inocência descabida. Esses pestinhas fofoqueiros! Finjo que não vejo a cara feia que a mulhe

amanhã quantas vezes vocês quiserem, não é mesmo? — A mul

sto e, quando estou prestes a dizer que está na hora de subir

, leve as malas para

esa e caminha cabisbaixa até o pai. Viro-me automaticamente para a porta e, ao ver o senhor D

palavra viril. Ele está usando uma blusa branca de botões que, mesmo contendo mangas compridas, não escondem os músculos proeminentes nem os ombros largos que possui. E

está na hora de nos recolhermos. — A senhora Sophia comenta, e Alice fecha o sembla

nto ele parece confuso. Sinto as palmas das minhas mãos suarem conforme ele parece penetrar a minha alma com aquelas safiras pro

uarto! — Alice brada rouba

soa seco e ele finalmente se dirige a mim. — Praz

alar, porém minha

é Laura Torre

lor

oz sai nasalada

s? — Assinto e ele emenda: — Ótimo! Faça-o bem, que será remunerada bem. —

ianças: — Como já está tarde, chega por hoje. A babá levará vocês a

r com eles. Ela gira sob os calcanhares e sobe para o seu quarto na frente dos irmãos pequenos. Observo as carinhas decepcionadas dos gêmeos, enquanto sobem as escadas devagar, e tento não pensar no quanto essas crianças são carentes de afeto. O pai parece um homem feito de gelo, e a mãe uma socialite que aparentemente

do pijama? — Bato palm

eiro a questionar. Dora parec

eleza! Dora, chama Alice aqui e não diz nada ainda. — A menina, de cabelos escuros, faz que s

e procuro explicar à mais velha sobre a minha ideia. Claro que a senhorita emburrada-mirim não fica feliz, porém, não que

gar nada! — Cruza

za igual a ele. — Até rimou! — gargalho. A menina me olha mais irritada ainda

gando rapidamente no saguão, quando meus olhos são automaticamente puxados para o quadro na parede. A mulher na foto não é a senhora Sophia. Me aproximo devagar e observo que seus olhos me acompanham. Faço o sinal da cruz, porque is

la — diga-se de passagem —, espero a tranquilidade anterior voltar para o meu corpo. — Credo, como c

cândalo todo? — Seu

voltou na mesma hor

lembrando-me com quem estou falando e, tenta

ar o quadro estranho que pa

medo de encarar e

ia casa! — Gente, quando eu pensava que não viriam mais coices, eis que surg

o loiros, porém, mais escuros do que o da senhora Sophia e mais longos também, enqu

rando sua atual esposa, porém, como vó Bert

nar, pronta para sair dali. Volto a caminhar

mil coisas para respondê-lo sobre o porquê de ter medo desta casa enorme e

la. — dimunuo o tom de voz gradativamente. — Se

nde? Percebo que pos

as, s

volta a admi

sombras do corredor, que segue para os aposentos deles, e tento fugir mais uma vez

zuis esquadrinham os meus, e sinto uma tristeza imensurável neles. — Já ouvi

Si

her tenta, mas ele s

durante a pintura. Pensava-se que o quadro mais famoso de Da Vince tinha essa mesma técnica, porém, estudiosos viram mais tarde que havia ocorrido um equívoco e que o olhar da mulher tinha sido retrat

do compreender aonde ele quer chegar com

o questioná-la, uma vez que isso parece mórbido demais. — Bom, a deixarei com Lívia enquanto acompanho minha esposa até os nossos aposentos, com licença. — Arregalo os olhos e encaro a tal Lívia e seus olhos verdes e grandes. Credo! Me lembrei até do Lobo Mal c

deixando com o retrato de Lívia que,

+

o defumado e requeijão. Faço sanduíches e acrescento salada de alface e tomate. Após fazer um jarro de limonada grande, subo com tudo numa bandeja. Os peque

que me deixa animada também. Logo depois, os gêmeos começam a bocejar e me perguntam se podem dormir dentro da barraca. Informo que sim,

aos três que não precisam ter medo, pois estarão unidos. Alice não diz nada, mas reparo que rói as unhas, por isso, durmo mal acomodada na cama de Dora; encolhida e torta. Noto que em nenhum

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