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tou um casamento arranjado com o artista rebelde Gabriel Lobo. Ela o via como uma variável caóti
radamente apaixonado por outro homem, André, e o casame
empo todo, a açoitou brutalmente. Mais tarde, Gabriel a beijou à força em públic
dré, provando que a dor dela não significava nada perto de
ortou os laços com seu passado e começou a celebrar sua liberdade. Mas a festa foi interrompida
ítu
ista de El
igia uma fusão, e Gabriel era o herdeiro rebelde - uma variável caótica que eu pretendia gerenciar, não sentir. Eu deveria saber, d
mável. Eu ouvia histórias sobre ele, sussurros de festas noite adentro, instalações de arte improvisadas e um desprezo casual por qualquer coisa que se parecesse com uma age
e Gelo", e não era um apelido que eu combatia. Emoção era uma fraqueza, uma variável que poderia colocar tudo em risco. Minha vida era uma estratégia meticulosamente pla
es rígidas e dinheiro antigo, via Gabriel como um ativo incivilizado. Ele os via, eu suspeitava, como a gaiola dourada que o havia aprisionado. E
jaqueta de couro preta parecia deslocada contra o mogno polido e os cristais. Seu cabelo, uma bagunça escura e rebelde, caía sobre olhos que
ou a formalidade silenciosa da sala. Ele não olhou para mim, mas para
i, sua voz carregada com o tipo de autoridade
talvez eu só não quisesse vir." Ele sorriu de lado, tomando um longo go
. Não era assim que as coisas eram feitas em nosso mundo. Ele estava p
pontualidade." Ele lançou um olhar incisivo para o pai de Gabriel, que parecia mortificado. "No entanto, est
ha frieza habitual. Ele o segurou por um instante a mais do que a maioria, um brilho curioso ali. Foi
ara o meu rosto, uma estranha suavidade substituindo seu desafio anterior. "Você está bem?", ele perguntou, sua voz inesperadamente ge
Era uma fraqueza, uma distração. Eu era Eliana Reis, eu estava
clinando-se ligeiramente para a frente, seus olhos
erado. Ele empurrou a cadeira para trás, levantou-se e caminhou até o meu lado da mesa. Ele estendeu a mão, não para me tocar, mas para gentilme
ficiente para todos ouvirem. "Mas se você está presa nisso comigo, eu te prometo uma coisa. Vou me certificar de q
do de me declarar sua, não com arrogância, mas com uma estranha e feroz proteção. Era ilógico, impulsivo, totalm
ue deveriam se repelir, mas naquele momento, uma es
da de exercícios, resumos de notícias e estratégias corporativas. Cada refeição era planejada, cada minuto contabili
gindo apenas para comer ou por uma nova ideia. Minha rotina perfeita o deixava louco. Eu podia ver na maneira como seus olhos se contraíam qu
xasperado, jogando as mãos para o alto. "É como viver
u peças em nossa equipe e, às vezes, apenas às vezes, ele jogava fora meu café da manhã cuidadosamente preparado, substituindo-o por alguma comida de rua gordurosa. Eu enfrentei cad
u por uma fonte pública, alegando que era "arte performática". Os advogados da família Reis já estavam cuid
briel", afirmei, minha voz tão plana como sempre. "A diretoria es
E o que a Rainha de Gelo propõe?"
ta com um projeto de arte pública que se alinhe com nossa responsab
diretamente na minha frente, seu cheiro selvagem de artista preenchendo meu espaço. "Eu perguntei o que você
s sentimentos são irrelevantes. Meu
passou a mão pelo cabelo, sua frustração palpável. Ele estava desesperado por uma reação, qualquer reação.
eu peito que parecia... irritação. "No entanto, desaconselho o uso de tais táticas
e algo mais frio. "Você realmente não entende, não é?" Ele se aproximou ainda mais, seu rosto a centímetros do meu. "Vo
ndo em um ritmo irregular. "Eu entendo
bem. Você quer um casamento arranjado? Você conseguiu." Ele caminhou em direção à porta, depois parou. "Só para você saber, há out
to se intensificou, um estranho aperto. Era preocupação? Ou apenas a irritaçã
fresta. Ele estava ao telefone, sua voz baixa e intensa. Eu o ouvi dizer: "Sim, eu vo
o percorreu
rçada pela família Reis. Ele estava em frente a um espelho de corpo inteiro, ajustando sua gravata
uras de safira que eu te dei
s combinam com meu humor. Frio e duro." Ele fez uma pausa, depois
ovocara, desafiando minha fachada gelada. Eu não tinha reagido então, mas a
njugais", respondi, minha voz neutra. "Eu est
e fez recuar. "Contrato, hein? É por isso que você tinha gosto de fogo? Porque estava cum
lmente minhas paredes cuidadosamente construídas. "A gala é hoj
atual, não acha?" Sua mão se estendeu, segurando meu queixo. Seu polegar roçou minha bochecha, uma faí
nhecido se desenrolar em meu ventre. Meu corpo respondeu, traindo meu controle rígido. Senti-me balançar, minhas mãos instintivamente alcançando seus ombros em busca de equilíb
ntra os meus com uma pressão insistente, um apelo desesperado por conexão que ressoou profundamente dentro de mim. El
recuou, seus olhos ainda escuros de desejo, mas uma faísca de irritação cruzou seu rosto. Ele olhou para o identificador de c
tou abruptamente, e eu tropecei para trás, me segurando na beirada
dentemente afiada. A mudança súbita foi cho
ar importante. Alguém precisa de mim." Ele pegou sua
o, mas a raiva estava subindo, quente e rápid
ue eu diga, Eliana? Que sinto muito? Que foi um erro?" Ele
arto opulento e silencioso. Meu corpo ainda vibrava com o fantasma de seu toqu
ortante. A súbita mudança, a frieza, a alteração familiar em seus olhos - tudo apontava para algo, ou alguém, especí
ta. "Siga o Gabriel Lobo", ordenei, minha voz tensa co
para um bairro artístico movimentado e iluminado que eu raramente visitava, a Vila Madalena. O carro de Gabriel par
crença colorindo meu tom. Este não era o tipo de lugar
a", confirmo
brava através do asfalto. Empurrei a pesada porta de metal, o barulho e o calor me atingindo como uma força física. Lá dentro, era um caleidoscópio de luzes de n
cabeça jogada para trás em uma risada, um sorriso genuíno no rosto - um sorriso que eu nunca tinha visto dirigido a mim. Ele estava olhando para u
cercado por várias mulheres, rindo e bebendo. Ele ergueu os olhos, seus olhos encontrando os de Gabriel. Gabriel
emorado e possessivo. Gabriel viu. Seus olhos, fixos em André, se arregalaram ligeiramente, depois se
e indomável que eu só via agora, tarde demais, queimand
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