ãe estava na mesa de operação, sua vida por um fio, dependente das mãos habilidosas de Ricardo. A
"O Dr. Mendes não está aqui!", ela sussurrou, sua voz cheia
está aqui?", exigi, minha voz rouca.
hando impotente para a outra equipe médica.
tômago se revirou. Eu sabia exa
Liguei para Ricardo. Uma, duas, três vezes. Nenhuma r
chamada foi atendida. N
e Júlia, doce c
?", engasguei, minha
o agora, Helena. Aconteceu um imprevisto." Então, eu ouvi. A voz aba
controle que eu mantinha co
ó está me ajudando com um probleminha. Um pneu furado, sabe
ava morrendo, e ele estava tr
spelhando os pedaços do meu coração. Ajoelhei-me ali, em meio aos cacos de vidro e ao meu mundo em ruínas, lág
, seus rostos sombrios. Minha mãe se foi. A cirurgia fa
ente. Planejando o funeral sozinha. Os amigos da minha mãe, parentes distantes, oferec
me barato, com uma aparência um pouco desgrenhada. Ele parou na porta
, sua voz hesitante
ida, e o esbofeteei no rosto com toda a força que meu corpo co
nha voz rouca de tanto chorar
te calma. Calma demais. "Helena, você sabe que o progn
finalmente explodindo. "Você estava com a J
o um filho meu." As palavras pairaram no ar, pesadas com um novo tipo de traição. "A família de
meteu, Ricardo", engasguei, lembrando-me de nossos votos de recasamen
na minha bochecha e jurado. *Eu nunca mais vou
ça histérica. Eu o arranhei, gritei obscenidades, meu luto se transformando em um ataq
cruel, brincando em seus lábios. "Sabe, Helena", ele disse, sua voz suave, arrepian
irou e f
argo de suas palavras se misturando com minhas lágrimas. Minha
barriga visivelmente arredondada. A legenda dizia: *Obrigada por entender, Helena. Algumas dívidas são mais importantes. P.S. Eu não teria
me usado. Ele também tinha sido usado. Por ela. A
s lágrimas. Ch
do Mendes", declarei, minha voz firme, embora minhas mãos ainda tremessem. "Por negligência médica. Por aband
ra. Mendes", ele começou, sua voz condescendente. "O Dr. Mendes é um
rgia!", gritei. "Minha m
é uma acusação muito séria. O Dr. Mendes tem um histór
parecendo surpreso ao me ver
z pingando preocupação, mas seus olhos eram duros. "Desde o fa
Ricardo. "Sra. Mendes, aconselho que
tão acobertando ele! Estão prote
do avisou, aproximando-se. "Vo
espetáculo!", gritei. "Vou
s de volta para mim. "Se você fizer isso, Helena, eu vou te i
físico. Ele faria isso. Ele tinha o poder
le
a minha casa. Os paramédicos, a polícia, o m
s. Uma clínica psiquiátrica. Ricardo havia
, meu luto e desespero lentamente se solidificaram em outra coisa. Algo frio e afiado. Vinganç
midos. Fingi ser complacente. Espe
porta deixada descuidadamente aberta. Uma janela entreaberta. Eu cor

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