img O Amor que Transcende Até a Morte  /  Capítulo 4 | 40.00%
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Histórico

Capítulo 4

Palavras: 1826    |    Lançado em: 15/12/2025

erda (Pont

minhas costelas. "Não, só... um pouco indisposta", gritei, minha voz

o chão, espalhados aos meus pés, estavam os pequenos e devastadores souvenirs de nossa história compartilhada, cada um gritando sua traição. A visão me enche

asse e me dissesse que tudo era um erro, que ele ainda me amava. Mas a nova Alícia, aquela que estava morrendo, aque

ficou silenciosa novamente, um silêncio pesado e sufocante. Desabei contra a p

celular, limpei todos os vestígios de mim mesma que pude. Foi um ato de apagamento, uma tentativa desesperada de tornar minha saí

ativos que eu vinha visitando secretamente. A Dra. Evans, uma mu

entil, mas direta. "Você sabe que podemos controlar a dor, tentar re

profundamente em meus ossos. "Não, Dra. Evan

o diferente. Cobriria minhas despesas finais, garantiria uma partida tranquila, sem fardos deixados para trás. Mas o pensamento da dor, do de

ervei um voo para Curitiba. Para o... o procedime

aiu. "Alícia... você tem certe

fixo em uma rachadura na parede. Est

ia ouvir sua voz, não quando estava tão perto de fazer meus arranjos finais. Suas ligações continuaram, intermitentes

creditar que meu amor, minha devoção silenciosa, poderia ser suficiente. Suficiente para mantê-lo, para nos manter amarrados. Mas o amor, eu estava aprendendo, era u

lada, me preparando para ir para o aeroporto, meu telefone tocou novamente.

stava rouca, frenética. "É a Camila! Ela... ela

Todos os pensamentos sobre mim mesma desapareceram.

jou, sua voz embargada pelo medo. "Estou a caminho, mas... ma

ós precisamos de você. Ela precisa de você. Ele estava me ligando, não por el

dor, o câncer. Eu só me importava com ela. Arranquei o soro do meu braço, ignorando a picada aguda, o leve

estridentes, as luzes piscando no meu retrovisor. Meu pé pressionou mais forte o acelerador, meu coração batendo com uma mistura de

olhou pela janela. "Senhora, você está em alta velocidade! E a estrada à frente est

ndo como areia pelos meus dedos. Bati no volante em frustração, depoi

o em vermelho e azul contra o branco gritante da neve recém-caída. Camila estava encolhida no chão, suas roupas rasg

Seu próprio rosto estava machucado, um corte sangrando acima da sobrance

o com uma raiva crua e furiosa. Ele puxou Camila para mais

Estendi a mão, um instinto desesperado e maternal para confort

rou para trás, sua força surpreendente em sua intensidade. "Você está atrasada! On

sta. Eu? A garota que passou a vida inteira tentando ser invisível, tentando não ser um fa

os. "Caio, não...", ela sussurrou, sua voz rouca, um protesto fraco. Ela tentou se sentar, um lampejo de a

or Camila. "Ela poderia ter se machucado gravemente! Onde você estava? O

itar a verdade, mostrar a ele o sangue, a dor, o diagnóstico terminal. Mas as palavras não vinham. Elas es

tentando encontrar minh

em você é, Alícia. Talvez precisemos de um tempo. Um longo tempo. Voc

destino. Eu estava ausente porque estava morrendo. Eu estava

es. Tentei falar, explicar, me defender. Mas tudo o que saiu foi uma tosse violenta e seca. Um j

s contra a neve branca e imaculada. Tentei rapidamente escondê-lo, limpá-

s ainda protetoramente em volta dela. Ele a levantou gentilmente, ca

ou o motor, partindo sem olhar para trás. Ele me deixou ali, sozinha, sangrando,

tava certo. Eu

nha cabeça latejava, mas minha mente estava clara. Era isso. O empurrão final. Virei-me,

em a tempo, a última passageira a embarcar. Enquanto o avião taxiava pela pista, as luzes da cidade se transformaram em u

s algumas horas atrás: Desejo a eles felicidade. Desejo a eles uma vida

s, estava prestes a ser. Peguei meu celular, d

. Encontrem a felicidade

vida que se tornara dolorosa demais para suportar. Sem despedidas. Sem explica

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