Seus olhos não mostravam surpresa, nem choque. Apenas o me
era a vencedora. Eu, a perdedora. E Fabrício? Ele era o seu prêmio. Ele a consolava, beijava seus cabelos, falava palavras de
rsonalidade. Era uma escolha. Uma escolha deliberada de me negar o afeto que ele
um homem tão dedicado. E a outra lá," ela apontou discretamente para mim, "tão
das escolhas. Ele escolhia as cores, as músicas, os prêmios, sempre de acordo com os desejos de Jessica. Ele sabia to
s puros e inocentes. Do outro, eu, Taisa, em uma foto antiga, o cabelo selvagem, o sorriso desafiador, a personific
ssim, uma pequena e tola esperança persistia em meu pei
salão. "A beleza pura. A inocência." Ele apontou para Jess
lugar para me esconder. Corri pelos corredores, o som da festa me p
contrado na praça. "Olha só, a bonequinha está chorando", um deles zo
aída, qualquer coisa. E então eu o vi. Fabrício estava lá, no final do corredor, os olhos fixos e
no chão, as lágrimas escorrendo pelo rosto. Fabrício parou, hesitou por um segundo, e então correu
o", Jessica sussurrou, a voz frac
de desprezo. "Ela pode se virar", disse ele, a vo
consumiu. Peguei outra garrafa, desta vez de uísque, e a espatifei no chão. O barulh
A dor da alma era muito maior. Saí ca
m táxi, a imagem de Fabrício com Jessica em seus braços gravada em min
e, a voz cheia de falsa compaixão. "Fabrício é
ssica. Ele é um monstro. E você é apenas mais uma de suas
ocê era apenas um passatempo para ele. Ele usava você para se vingar do seu pai. Eu sempre fu
? Ele me usou? As palavras dela me atingi
Fabrício, que havia se afastado um pouco com Jessica, agiu instintivamen
sica ecoando em meus ouvidos. O carro me atingiu em chei

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