Vista de
ntou como a vilã, a ex-esposa histérica, enquanto ele, o agressor, se postava como o justo protetor de seu novo e inocente amor. A hipocrisia era um gosto amargo e me
ma, que por um momento aterrorizante, eu quase acreditei nele. Eu era o problema? O pensamento era um sussurro arrepiante no vazio do meu desespero. Mas então a imagem do pé de Bia esmagando o patuá do meu fi
ra casa. Sua ausência, antes uma fonte de dor, era agora uma estranha forma de alívi
ca e distante, separando o que era meu do que pertencia ao nosso passado compartilhado, agora estilhaçado. As joias caras, as grandes lembranças sentimentais – tudo foi embalado, destinado a um depósito, ou talvez aos cantos ma
ira vazia no que costumava ser nosso closet, meu
ente, carregada de um irritante senso
, eu disse, minha voz plana, sem emo
isada
e construída fosse manchada, gostaria? Especialmente agora que você está prestes a ser uma mulhe
precisão arrepiante. Meu coração disparou, mas me forcei a respirar. Uma última vez,
tei, minha voz
atrase. A Bia tem algo i
pela primeira vez, em voz alta, sem vergonha. E agora, eu seria exibida
com risadas, copos tilintando e a conversa bajuladora da elite de São Paulo. Christian estava em uma mesa
eu me juntasse à mesa. Minhas pernas pareciam de chumbo, mas eu caminhei
apertando em volta de Bia. "A Bia teve um pequeno susto com a.
fundo. Ela estava grávida. Do filho de Christian. As palavras me atingiram com mais força do que
uendo sua taça. Todos seguiram o
ão. Meu estômago revirou. Eu tinha uma alergia severa e fatal a frutas cítricas, especialmente limão. Christ
oz enganosamente suave. "Um bri
uma punição. Uma execução pública da minha dignidade, do meu bem-estar, da m
.", comecei, min
os se es
ueles vídeos. Pense na sua reputação, Elena. Sua carrei
s assistindo, pequenos abutres esperando pelo banquete. N
e vibrante brilhava sob as luzes do clube, um veneno belo e mortal. Le
tranho. Minha pele começou a pinicar, depois a coçar. Minha respiração ficou superficial.
va. Minha cabeça latejava. Christian me observava, um lampejo de a
polida. Minhas mãos voaram para minha garganta, arranhando o torno invisível que se a
desaparecendo. Meus joelhos cederam. Caí no chão, minha visão se afunilando para o preto. A últi
ha voz mal um sussurro, enquanto a
tou os sons que se desvaneciam. "Vá para casa. Descanse um pou
u", ouvi um sussurro frené
desdenhoso de Christian.
perada e animalesca de expelir o veneno. Mal cheguei a uma cabine antes de desabar, vomitando
ido esverdeado, um respingo de
escuridão me tomasse por compl

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