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antuário de suas memórias. A casa da avó, um casarão do século passado que teimava em resistir ao tempo, erguia-se imponente no fim do caminho
ma metáfora involuntária para o próprio estado de espírito de Kethlen. Ela desceu do carro, esticando o corpo cansado da long
eus dedos finos, adornados apenas por um anho simples, reviraram a terra úmida sob o vaso. Nada. Uma leve frustração crepitou em seu peito. Talvez a senhora tivesse mudado o esconderijo, ou pior, esquecido de avisá-la. E
uma cuidadora qualquer, mas um homem. Um homem que preencheu completamente o vã
Ga
ade juvenil, ganhando ângulos definidos: uma mandíbula forte, lâminas salientes e um queixo sulcado por uma covinha sutil. A boca, que ela lembrava ser sempre torta num sorriso fácil, agora parecia carregar uma promessa silenciosa. Seus cabelos escuros, outrora desgrenhados, estavam cortados com um estilo que era ao mesmo tempo casual e intencional, caídos de uma maneira
os, da ponta dos sapatos de salto baixo aos cabelos loiros presos num rabo de cavalo desleixado, passando pelos seios firmes sob o decote da blusa de
emória guardava, um baixo que parecia vibrar no p
ir por seu pescoço e colorir suas bochechas. A surpresa e um
respondeu, a voz ligeiramente mais rouca
e sexy, curvou os lábios dele. Era um sorriso q
- ele disse, os olhos faiscando com um misto de diversão e algo
ou no braço nu dele, e a calor do corpo de Gael irradiou em direção a ela como um convite. Seu quadril quase, quase tocou o dele. Ela sentiu o cheiro dele nesse instante de proximidade forçada – uma mistura limpa de sabão em pó, o amaciante que a avó sempre usava, e

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