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ilho, deveria me pedir em casamento. Nosso futuro er
venceu de que eu era uma interesseira que o levaria à ruína, e
nosso noivado
nou comigo caindo de um terraço e estilhaçando meu braço. Depois, fui sequestrada por uma agência suspeita, presa
de, me abandonou para sofrer enquanto defend
a bolsa de estudos de design em Paris. Era minha única fuga. Eu aceite
ítu
m, Amanda Siqueira, era por um único momento: Bernardo Castilho, meu namorado há sete anos, se ajoelhando. Todo mundo sabia que ia acontecer. Os sussurros nos seguiam como uma segund
mbor frenético contra minhas costelas. Sete anos. Uma vida inteira para nós. Tínhamos planejado tudo, cada detalhe de nossas vidas, até o tipo de cachorro que teríamos.
oso perto da entrada principal. Tentei não encarar, mas meus olhos estavam grudados nele. Ele atendeu, sua voz baixa, quase um sus
s dos dedos brancos. "Como... como você sabia disso?" Houve uma pausa, um silêncio longo e agonizante. Minha r
ça, talvez, mas também uma pitada arrepiante de consideração. "Ela me levaria à falência?" As palavras cortaram o
ou. Jéssica Fontes. Uma bolsista. O nome dela era como um caco de vidro no meu ouvido. A família de B
ele admitiu. Ele tinha descartado como má sorte. Mas agora... a pessoa na linha tinha previsto? Um arrepio percorreu minha espinha. A conversa continuou, abafada e urgente. Eu não
ência? Jéssica Fontes? Minha mente girava. O que era isso? Uma piada cruel? Um mal-entendido? Eu
usaram em mim. O calor havia desaparecido. Substituído por um olhar frio e calculista que eu nunca tinha visto direcio
lana, desprovida de emoção. "E
, Bê?" sussurrei, minha garganta
" Suas palavras eram concretas, pesada
seda rosa de repente pareceu uma mortalha. Eu o encarei, procurando em seus olhos qualquer vestí
rdo. De repente, cada olhar demorado, cada risada compartilhada que Bernardo teve com ela, passou pela minha mente como uma montagem horrível. Ele a mencionava com frequência
ivemos na semana passada, sentados em um banco de parque. Ele havia confessado sua insegurança mais profunda, um medo de que as pessoas estivessem apenas atrás do dinheiro de sua família. Eu tinha rido, garan
mão para tocar meu braço, mas eu me afastei, como s
ê sair." Jéssica Fontes estava ao nosso lado, seus olhos grandes e inocentes, uma pequena carr
ômago. "Jéssica. Está tudo bem. Só... uma ligação rápida." Ele ofereceu a ela um s
tros convidados, pelo tilintar dos copos. Meus olhos dispararam entre eles. O jeito que Bernardo olhava para ela
o de culpa, ou talvez apenas exasperação, cruzou seu rosto. "Ama
mais que um sussurro rouco. "D
e desviando de volta para Jéssica, que agora puxava sutilmente
emente semelhante a um motivo que eu vinha desenvolvendo para minha coleção final, um símbolo da minha própria resiliência. Eu ti
ica?" perguntei, minha v
vel, brincando em seus lábios antes de desaparecer. "Ah, isso? Apenas algo que eu fiz. Sempre
a a mim. "Amanda, o que há de errado com você? É só uma bolsa." Ele olhou pa
" sibilei, as palavras com g
ntosa não significa que ela está roubando de você." Ele colocou uma mão reconfortante no braço de Jéssica. "Não se preocupe com ela, Jé
um golpe triplo. Meu coração, já machucado, parecia finalmente estar se estilhaçando.
saber." Virei-me, ignorando sua expressão atordoada, ignorando o olhar triunfante de Jéssica. Saí do
de la Chambre Syndicale de la Couture Parisienne. Eu havia me inscrito meses atrás, um plano B, uma espe
queria que eu abandonasse minha carreira após a formatura, para focar em sua família, em nosso futuro. Ele
ões. Meus dedos voaram pela tela. Aceitar

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