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Histórico

Capítulo 4 Alisson

Palavras: 1242    |    Lançado em: 04/11/2025

. Nem por ci

te. Não calou. A cabeça repetia a cena do corredor como filme quebrado: a sombra no teto, o frio cortando, a mão dele no meu pulso. Derik Hale. Não sei co

parecer bonita até quando está triste. Respirei fundo. O esterno latejou - aquele calor ridículo bem no meio do peito - e eu jurei

te brigou com a memória

rme, como quem conhece força e escolhe medir. Não foi carícia. Não foi violência.

o a passo, sem olhar pro fundo. Café preto, banana amassada, chave na bolsa. Esbarrei no ce

a faria: apaguei. Mentira. Print

segredo. Arthur estava de cara amar

orm

mas eu tô de pé. - Joguei o crachá na leitora. A

desv

nsfer

ra

s. - Recebi ordem de enviar o relatório como "grande c

sem

ê vai o

egado, Alisson. - Ele b

ao arquivo. Gaveta 12, seção de evidências. Fo

mexeu

evantou

, cara de donos do mundo. Entraram, levaram, agr

veta com fo

, não tinham que pas

pido demais. - Eram "oficiais". Sabe

tido. Não tem nada que me irrite mais do que

s. Sem corpo. Sem

pontou pro teto. -

conven

anela um palmo, só pra escutar a rua. A cidade faz barulho de gente mesm

não

"mordida de animal, vida que segue, boa madrugada". Mas o co

encostei as mãos

s fazer do

. No editor, azul outra vez. Ajustei contraste, brilho, sombras. As linhas ficaram mais nítidas, quase vivas. Círcul

de novo - Arthur apareceu

ue é a única pessoa aq

a cabeça. - Chegou

? Em qu

a as mãos de Alisson M

oisa cara e antiga. Abri com o canivete da g

perg

quê, e quem que

a folh

em t

com a simpati

corredor. Cada lâmpada que eu passava eu encarava, lembrando da sombra em cima de mim. Quando cruzei a última

l

cima da maçaneta. Abri. Nada. Só o cheiro de madeira molhada e.

ira, tem graça não -

ou. Sem número. M

e sozinh

, saí pela lateral da clínica, joguei o capuz na cabeça e cortei caminho pela rua m

ões depois, o

. Aquele cheiro de prata fria que eu detesto e que o nari

Dobrei a esquina, entrei num beco, outro, chiclete de medo grudando no céu da boca. R

z veio grave, ba

ção já brigando

era

ho de metal onde não devia. O do

o que interess

- Um spray de pimen

um passo. Eu dei outro pra trás e bat

duas vezes, falhou numa terceira, e eu reconheci a sensaç

surrou, como se a palavra "conversar" não t

então. Mas

as mãos num t

m uma pergunta: quem é o h

r. Ia dizer

ada es

u, uma voz que eu conh

unta e

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