. Nem por ci
te. Não calou. A cabeça repetia a cena do corredor como filme quebrado: a sombra no teto, o frio cortando, a mão dele no meu pulso. Derik Hale. Não sei co
parecer bonita até quando está triste. Respirei fundo. O esterno latejou - aquele calor ridículo bem no meio do peito - e eu jurei
te brigou com a memória
rme, como quem conhece força e escolhe medir. Não foi carícia. Não foi violência.
o a passo, sem olhar pro fundo. Café preto, banana amassada, chave na bolsa. Esbarrei no ce
a faria: apaguei. Mentira. Print
segredo. Arthur estava de cara amar
orm
mas eu tô de pé. - Joguei o crachá na leitora. A
desv
nsfer
ra
s. - Recebi ordem de enviar o relatório como "grande c
sem
ê vai o
egado, Alisson. - Ele b
ao arquivo. Gaveta 12, seção de evidências. Fo
mexeu
evantou
, cara de donos do mundo. Entraram, levaram, agr
veta com fo
, não tinham que pas
pido demais. - Eram "oficiais". Sabe
tido. Não tem nada que me irrite mais do que
s. Sem corpo. Sem
pontou pro teto. -
conven
anela um palmo, só pra escutar a rua. A cidade faz barulho de gente mesm
não
"mordida de animal, vida que segue, boa madrugada". Mas o co
encostei as mãos
s fazer do
. No editor, azul outra vez. Ajustei contraste, brilho, sombras. As linhas ficaram mais nítidas, quase vivas. Círcul
de novo - Arthur apareceu
ue é a única pessoa aq
a cabeça. - Chegou
? Em qu
a as mãos de Alisson M
oisa cara e antiga. Abri com o canivete da g
perg
quê, e quem que
a folh
em t
com a simpati
corredor. Cada lâmpada que eu passava eu encarava, lembrando da sombra em cima de mim. Quando cruzei a última
l
cima da maçaneta. Abri. Nada. Só o cheiro de madeira molhada e.
ira, tem graça não -
ou. Sem número. M
e sozinh
, saí pela lateral da clínica, joguei o capuz na cabeça e cortei caminho pela rua m
ões depois, o
. Aquele cheiro de prata fria que eu detesto e que o nariDobrei a esquina, entrei num beco, outro, chiclete de medo grudando no céu da boca. R
z veio grave, ba
ção já brigando
era
ho de metal onde não devia. O doo que interess
- Um spray de pimen
um passo. Eu dei outro pra trás e bat
duas vezes, falhou numa terceira, e eu reconheci a sensaç
surrou, como se a palavra "conversar" não t
então. Mas
as mãos num t
m uma pergunta: quem é o h
r. Ia dizer
ada es
u, uma voz que eu conh
unta e

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