img O Nonagésimo Nono Adeus  /  Capítulo 2 | 8.70%
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Histórico

Capítulo 2

Palavras: 1911    |    Lançado em: 28/10/2025

e Vista

passageiro. O sol estava forte, o céu um azul zombeteiro e perfeito. Pare

ndo me viu. "Laura, querida! Entre. O Leo está lá em cima no quarto dele." Ela me conh

u disse, minha voz firme

mas me acenou para entrar. "Ele está de mau h

na casa silenciosa. A porta do quarto dele estava

a porta s

eça em seu ombro. Ela estava usando a camisa de futebol dele, aquela com "ALMEIDA" e seu número impressos nas cost

tômago. O ar saiu dos meus pu

m brilho presunçoso e triunfante. "Ah, Laura. Não ouvi você entrar." Ela se aninhou mais perto d

expressão indecifrável por um momento antes de

apelido de infância para mim.

se sentado aqui, ansiando por mim? Que ele estivesse cheio de remorso por s

deixasse. Ele uma vez dirigiu três horas no meio da noite apenas para se desculpar por uma discussão estúp

forçando, continuou testando, apenas para ver até onde poderia ir antes que eu o puxasse de volta. Ele fez d

bado. Os pedaços ago

alando em meus ossos com uma finalida

Minha voz estava estranhamente calma, desprovida

jo de algo - irritação? confusão? - cruzando suas feições. Ele ace

ossa história compartilhada era lixo. E elas machucaram. Mas

scada. O quarto dele dava para o hall de entrada de pé-direito d

eira polida abaixo com um baque doentio. O

údo se espalhar. Não preci

va de pé agora, as sobrancelhas franzidas. "E

nto limpo também, ao

regada de uma fúria fria. "Não quero

a cópia gasta de O Grande Gatsby que eu havia deixado lá, a foto emoldurada de nós no baile do segu

bre alguma festa que estava por vir, sua voz irritando meus nervos em carne viva. Ela acidentalmente derrubou um copo d

limpar. "Cuidado, Sofi", ele disse, e sua voz era ge

deixasse um livro fora do lugar. Mas

ntou, foi até o armário e tirou uma camisa de futebol nova e impecável. "Aq

ontrou uma maneira de quebrar ainda mais. Eu estava entorpecida. Total

cipal e fui em direção ao banheiro da suíte par

o brincando em seus lábios. "Tentando chamar a atenção dele, Laura? Se faz

, eu disse, m

para a USP com ele. Estarei no dormitório dele, na cama dele. Serei e

na minha pele. "Seus pais são ricos, né? O que você fez, comprou

nção aos meus pais acendeu uma faísca

sse, minha voz pe

quê? Vai chorar

de adrenalina percorrendo meu corpo. O movimento foi brusco,

uilíbrio, ouvi passos sub

e

har de pura e calculada astúcia brilhou em seu rosto. Enquanto caía para trás, el

juntas, um emar

ima do corrimão baix

garganta, misturando-se com o guincho de Sofia. Atingimos o pis

ndo ela se chocou com o chão. Senti algo quent

ormando em um lamento histérico. "Leo! Ela

as escadas furioso, seu rosto uma máscara de raiva trovejante. Ele correu direto para Sofi

se machucou?", ele pergunto

soluçou, apontando um dedo trêmulo para mim. "E

va tentando me levantar, minha visão turva

.", comecei, m

ua voz ecoando no hall. "Não

mas de dor e frustração finalmente s

de um nojo que cortou mais fundo do que qualquer

ara o sangue emaranhado no meu cabelo. Todo o seu foco e

z caindo para um rosnado baixo e ameaça

ndo-a como se ela fosse a coisa mais preciosa do mund

ferimento e prometendo lutar contra o "monstro do asfalto". Aquele garoto se foi. Em seu lu

ção, toda a dor e tristeza, morreram em meus lábio

ntada de agonia pela minha cabeça. Deixei minhas coisas espalhadas n

e do sol, deixando um pequeno rastro do meu pró

é o pront

ntos acima da sobrancelha. Enquanto eu estava deitada na sala bran

to de um número que eu

gentilmente uma bolsa de gelo no tornozelo de Sofia. Ela olhava pa

o tão bem de mim. Algumas pessoas simp

mim. Não senti nada. Nenhuma raiva, nenhum ciúme, nem mesmo uma pontada de dor. Apenas um v

bloqueei o número e

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