éa ajeitou os óculos sobre o nariz, observando-o com ternura. Era uma mulher de vinte e três ano
Anunciou, colocando um livro ilustrado à
fundo da sala. O olhar perdido, absorto n
co? - A professora arrisco
ntiu em
rou ao lado do batente, as mãos cruzadas sobre a
- proferiu, cha
xo de seus sapatos mal fazia som sobre o tapete. Parou próxima
e excedo, monsieur Apolo, mas... por que esse apego tão intenso de Ícaro pela b
r de sobrancelha foi sua única resposta no início. Em
delas. - respondeu com frieza. - Pe
- corrigiu Léa, com gentileza. - E o senhor pare
ergueu e o olhar endur
professora. - afirmou, c
m consegui
no mesmo horár
ra sua fuga voluntária da conversa. O peso do corpo rec
ele que a instigava profundamente - a rigidez, a dor mal disfarça
mais alguns segundos à porta. E então, esboçou um
ino, que ainda a olh
rçada. - Amanhã, vou contar história sobre dragões...
ado, com o queixo
e falou, estendendo
ndo chegaram à porta, Perséfone
sença não será perm
de vigilância sempre estavam focadas nela e qualquer
e! - De longe
abandonou aquela postura altiva.
mãos fechadas ao lado do corpo. Suprimiu a rai
・❪ ❁ ❫
da, esquecida. O vapor já havia cessado. O líqu
nte entre os lilases e os ciprestes. O vestido claro colava-se às coxas por conta do calor abafado da manhã. O v
am em sua mente como marteladas:
de ferro forjado, apoiando as mãos na estrutura antiga, rústica, robusta. O jardim se espalhava à sua
ada de favor. Apolo exigiu a guarda total. A única concessão feita a ela
lágrima caiu por seu rosto, deslizando para o queixo até que
polo, mas do olhar confuso de Ícaro quand
nte sob a pele, mas ela não se afastou. Precisava daquele incômodo real,
do ao som da bengala entrou em seus ou
nco de esforço quando o ar passava pelas narinas. A bengala toco
o de folga? - Ele in
ne não
m, s
esmo jardim. O sol batia de lado no rosto dele, ressaltando as olheiras f
professora do Ícaro
a da barba crescia no maxilar. Os olh