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Histórico

Capítulo 3

Palavras: 1305    |    Lançado em: 29/09/2025

Vista: An

abertos. Estavam fixos em mim, mas vazios, desprovid

z falhando. - Meu bem, você ac

ente sua bochecha, enxugando uma lágrima que

o leve, algo para ajudá-la a dormir, para acalmá-la depois da cena no café. Karina tinha sido tão insistente, tão perturbada.

tremendo com soluços fabricados. - Tive uma emergência de última hora no trabalho. Tive que ir. Tranquei a porta do ateliê sem pensar, é

podia perdê-la. Não agora. Nunca. Ela era a esposa perfeita, a mãe perfeit

ente firme. O silêncio se estendeu, denso com acusações não ditas.

a e recontei histórias de nossos momentos mais felizes. Eu era o marido perfeito e pe

itório em Londres. Uma crise que

beijando sua testa. - Só por algumas

e assentiu, os

r Karina. Ela estava me esperando em

ré - ela sussurrou,

triunfante me atravessou. Eu, André Bastos, era poderoso o suficiente, viril o

ão instintivamente indo

endeu até a mim mesmo. - Nosso bebê. - Eu teria tudo. A esposa perfeita e

ombra no corredor. Não vi Helena parada ali, seu rosto uma más

Vista: He

uando eu lhe disse que estava grávida. A mesma admiração terna, o mesmo orgulho possessivo. Não era único. Não e

çado em pedaços irreparáveis, de alguma forma

brou. Uma mens

moderna de vidro e aço. Meu projeto. Uma galeria de arte particul

gar para exibir minha arte. E em breve, um lugar par

. Chamei um táxi, minha voz mon

Estavam reunidos em torno de Karina, rindo, parabenizando-a, tocando sua barriga. Todos eles sab

um tapa em suas costas. - Deve ser um menino. Você te

explodiu em

ndo um braço protetor

r minha esposa feliz durante o dia, mas minhas noites... - E

ia com ela. Os sons que ela fazia. Detalhes íntimos de seu caso,

ra uma peça personalizada que eu havia encomendado da Itália. Eu conhecia suas

rei o guincho de manutenção escondido atrás de uma

pois um estalo doentio. O enorme lustre

ndo diret

encontraram do outro lado da sala lotada. O pânico brilhou em seu rosto.

ele

itou. Um som agudo e

vacilou. Ele pa

esco

consumiu. A última coisa que vi antes da escuridão me levar foi André, prot

ugido abafado. Eu estava em uma maca. André segurava

paramédicos, sua voz frenética. - Ver

a me levar para

ndo na frente da maca. Seu r

emente ferida - disse um paramédic

maca, meu corpo batendo no chão de mármore frio com um impacto b

inconsciente Karina em seus braços. - Cui

po quebrado deitado em uma poça do meu p

vidos. O homem que eu amei, o homem com quem me casei, o pai do meu filho, acabara de me deixa

é que eu amava realmente se fora.

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