ao luxo de pensar em descanso. Os números, as projeções, os clientes... tudo se misturava em sua mente, como uma constante cor
de sua irmã na tela. Sara, pensou.
á, S
tá? Faz tempo que não f
argura. Faz tempo que
ada - respondeu, tentando encontrar uma resposta
seu tom brincalhão, mas também com um leve reproche. Ela sem
estava escurecendo, mas a luz do escritório permanecia acesa, uma const
é. Não posso parar agora. A e
com a irmã mais velha. Mariana era quem assumia a liderança na famíl
u e passou a mã
entei, mas sempre surge algo. Os clientes, as c
clara. - Há quanto tempo você não sai, Mariana? Há quanto tempo você nã
e teve um encontro ou mesmo saiu com amigos. O trabalho tomou todo o seu tempo, cada minuto do seu dia estava ocupado. E quando não estava no escritório, estava em casa,
m que não escondia o cansaço. - Não estou em uma fase da mi
i mesma, Mariana. Nem tudo é trabalho. Nem tudo é a empresa. Eu te
abia que estava certa. Mas como poderia lidar com essa realidade? Se não estava trabalhando, sent
ertas. - Não tenho tempo para "relacionamentos". Além disso, quem vai querer e
pela fachada que sua
rer algo mais. A vida não é só sucesso profissional. Você tem direito de ser fe
podia ouvir sua irmã à distância, e as palavras de Sara, embora bem intencionadas,
suave. - Mas agora preciso continuar trabalhando. A reuni
der sua frustração. - Mas não se esqueça de que sempre tem um
levemente, se
ta. Prometo que logo vamo
perando, irmã.
ela não queria enfrentar. Mas, como sempre, o trabalho lhe deu uma desculpa para ignorá-lo. Voltou para o
ideia de que sua vida pessoal estava vazia a perseguia cada vez mais. Ela havia deixado de lado completamente sua vida emoc
essem sido diferentes. O que teria acontecido se ela tivesse tido tempo para alguém mais? E se ela não tivesse se afundado tan
e vibrou novamente. Era
tá prestes a começar
to, pensou. A resposta era óbvia. Ela precisa
de lado os pensamentos incômodos. Primei
dava. Talvez, só talvez, houvesse algo

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