e adrenalina pulsando em nossas veias, estávamos prestes a fazer algo impensável. Eu, Do-hee, não sabia ao certo como tinha chegado até ali - talvez fosse o desespero,
a por alguns minutos durante a troca de turno dos guardas. Aqueles minutos eram a nossa única chance. Mas entre nós e a liberdade havia mais do
te poderia ser o último. A luz da lua mal iluminava o pátio, e a sombra das torres de vigia parecia crescer a cada segundo. Nós nos movíamos rá
a chave improvisada, algo que uma das carcereiras aceitou em troca de um favor. Até ali, tudo estava in
dedos tremiam ao tentar fazer o corte no ponto exato. O barulho parecia ensurdecedor no meio daquela noite tão quieta, mas ninguém se mexeu. Todas
le instante, soube que tínhamos sido descobertas. Um grito ecoou de uma das torres, e antes
gritou uma
so, porque dependiam. Os holofotes começaram a varrer o pátio, e eu vi, de relance, as sombras das torres se m
ça. O som dos cães latindo veio logo depois. O desespero me fez correr mais rápido, as pernas quase falha
finalmente chegamos, não havia tempo para cortar o arame com cuidado. Cada segundo ali, parada, nos tornava alvos fáceis. Eu fui a terceira a passar, sentindo o metal r
as mulheres, mas eu vi. Vi o corpo dela cair, vi o sangue manchar o chão enquanto ela estendia a mão na minha direção, os olhos pedindo soc
-hee! - gritou Mi-ra, pu
sapareceu. A liberdade tinha um gosto amargo. Estávamos fora, mas à custa de uma de nós. Cada respiração que eu tomava parecia pesada, cheia