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Capítulo 3 O que vejo não é real

Palavras: 2272    |    Lançado em: 11/08/2025

pronto para me morder de dentro para fora. Lá fora ainda não tinha amanhecido por completo, mas uma luz azulada, pálida, se in

a lembrança. Ou algo

rasse algo que eu não podia ouvir. Depois, sua mão, firme, na minha

s flutuavam na minha cabeça como fragmentos de vidro, refletindo coisas que e

re igual: café, frutas, pão morno. Ele, como sempre: camisa branca, o primeiro botão aberto, um relógio caro no pul

u com voz melosa, deixan

ê. - Olhei-o fixament

ulo do seu rosto se moveu. Aproximo

rou, quase acariciando a borda dos meus pensament

do, mas algo em mim... também o desejava. Eu não podia evitar. Era uma atração química

, pegando uma caixa de madeira da pratele

cê diz qu

isse, e beijou minha mã

ras eram minhas com ele: na praia, em um café, no que parecia ser um v

olviam seu pescoço, e ele me beijava a bochecha. O reflexo no vidro mostrava algo estranho

i isso? -

tel Excelsior, para

me l

com voz baixa, como um feitiço

ha

as numa cozinha. Eu sorria. Ela também. Mas algo naquela fot

está

ida. - Morreu no ano passado. Você não q

ômago. As lágrimas ameaçav

se quero

eve

um vídeo onde eu - supostamente eu - caminhava por um jardim

meu rosto, o meu corpo, mas

mbro de ter

mente bloqueia o que a fere - responde

rem

cena do sonho voltar com violência: sua

ntei-me da cama

e. - Não posso cont

hou até a janela e olhou para o mar,

acabar se machucando d

quem de

por um segundo. Um lampejo de algo

você. Mesmo qu

ta. Ele a trancou s

á me mante

te pro

silêncio. Uma bat

seco. Um pap

s eu fui mais rápida. Ab

diz

cê vê não

da m

ele. Ele

emia nas m

cê vê não

e o que eu sentia e não ousava dizer em voz alta. Vittorio se aproximou lentamente, como

inha voz agora seca e aguda, como

uém que não deva. Talvez seja parte das suas...

e eu far

m uma expressão de fa

ia a prim

ria feito, supostamente, que agora ele poderia us

o papel

as câmeras d

e câ

orredor. Ou neste quar

lito roçou meu pescoço. Senti percorrer minha pele

. Está se sabotando, como outras vezes. Precisa descansar. Vo

, água vermelha, meu pulso... ou talvez apenas um lampejo. Mas

uela lembrança

de nada - disse,

peito contra minhas costas, s

xe cuidar de v

cedi. Fiquei imóvel. Como

o havia feito desaparecer, como tantas outras c

s, as fissuras com

eçou com

: eu, no que parecia ser uma estufa, regando flores. Mas havia um espelho atrás. E ali, o reflexo era dif

gital? Um

aquela mulhe

lhos e tent

cheiro da terra molhada

fado. Um golpe. Alg

iração estava ofegante. O

, por trás

. Vittorio com o café da manhã. Su

você son

lores -

se soubesse que eu

co

emp

. Me beijo

vai ver al

o preto, velho, gasto.

amos juntos h

ugares que mal reconhecia. Um campo de papoulas. Uma bibli

elizes al

um vestido branco. Estava desc

um la

gri

óprio

osto que não encaixava. Meu sorriso era lar

i-me d

otos estã

adas

sou eu, mas... ed

alguém f

ixaria um papel sob a porta

observou e

você es

certou como um bal

eu não

Por isso te

o também f

denso caiu

té a prateleira, pegou uma caixa m

er a verda

is

s, uma folha amassada com meu nome es

o d

a era

era a mi

mentos: "Está me matando aos poucos", "Hoje também disse

tinha um aviso

o isto, não confie

ndo

-me, cam

isso? -

mou. Sua voz era u

ia. A que vo

que es

ê não sabia

orque

teza estranha, como se, n

seja feliz. Mesmo que tenha que e

armou. Por um segundo, acreditei

o, o

gol

bateu na jane

entou me segurar,

No chão, uma pedra. Ama

com dedos d

louca. Ele te

olso antes q

rás de mim, com uma exp

que

ássaro

ou. Ou fing

inji estar dormindo até ou

otos. Os vídeos. Alguns eram claramente montagens. Havia erros: r

ém havia

deo s

meu rosto,

Ele precisa que você esteja destruída. Se você duvida de si mesma, já ganhou meio passo. Não

rminou com

-me pa

momento, que pr

a uma prisã

s memórias". Um lugar escondido atrás da casa, coberto por flore

para escrever - disse -.

O mesmo céu que eu deveria

me tran

ou tenso. Nã

e que eu lembre por mim mesma. S

nclinou

xar sozinha, v

quebrar - sussurrei -

vez, vi como ele realmente era. Não co

meu car

porta do meu quarto

ia revirad

havia des

ei par

oi

tremia em

esponder, ouvimos um

rta ba

ss

a

ata

oz femini

scada. Vittori

itou, segurando m

í?! - gritei,

e em nada! Você era min

ntã

t

gri

ênc

e empurrou

Não importa quem e

ernas fr

seguia

nsegui

ensar no que a

r

te a

tudo acaba

img

Índice

Capítulo 1 Meu despertar Capítulo 2 O homem atrás da jaula Capítulo 3 O que vejo não é real Capítulo 4 Sinto uma atração inexplicável Capítulo 5 Conheci o Dr. Rossetti, meu psiquiatra Capítulo 6 Suspeito que me escondem algo
Capítulo 7 Tenho pesadelos com sangue e água
Capítulo 8 Vittorio me conta uma história romântica
Capítulo 9 Encontrei um broche com uma data que não reconheço
Capítulo 10 Sinto repulsa ao ser tocada
Capítulo 11 Lágrimas no corredor
Capítulo 12 Encontrei uma carta na minha bolsa
Capítulo 13 Vittorio me dá um anel
Capítulo 14 Tenho um flashback com fogo e gritos
Capítulo 15 Decidiu fingir para observar melhor
Capítulo 16 Fingir ou escapar
Capítulo 17 Descubro câmeras ocultas no meu quarto
Capítulo 18 A mansão estava cercada por muros e vigilantes
Capítulo 19 Comecei a escrever secretamente um diário
Capítulo 20 Descobri uma ala fechada da casa
Capítulo 21 A tensão sexual com Vittorio se intensifica
Capítulo 22 Ele me revela que fomos namorados doentes de amor .
Capítulo 23 Encontrei uma foto rasgada: eu com outra mulher
Capítulo 24 Vittorio me obriga a tomar comprimidos
Capítulo 25 Tenho uma crise de ansiedade e alucino
Capítulo 26 Aparece Beatrice, uma antiga amiga que diz me conhecer
Capítulo 27 Beatrice me diz que tudo é mentira, mas desaparece
Capítulo 28 Vejo um vídeo no celular
Capítulo 29 Se eu o esquecer, não o procure. Não o ame
Capítulo 30 Pergunto-me se estou louca ou se fui manipulada
Capítulo 31 Vejo Vittorio manipulando meus medicamentos
Capítulo 32 Descubro que fui internada voluntariamente
Capítulo 33 Lembro da minha irmã, Celia, e de seu desaparecimento
Capítulo 34 Descubro meu arquivo psicológico... modificado
Capítulo 35 Enfrento Vittorio
Capítulo 36 Lembro-me de uma briga violenta com Celia
Capítulo 37 Suspeito que Celia está morta
Capítulo 38 Enfrento o Dr. Rossetti
Capítulo 39 Tento fugir e falho
Capítulo 40 Beatrice retorna e ajuda por dentro
Capítulo 41 Encontro o vídeo verdadeiro do meu confinamento
Capítulo 42 Celia me suplica que me afaste de Vittorio
Capítulo 43 Lembro que matei acidentalmente minha irmã
Capítulo 44 A culpa me quebra
Capítulo 45 Finjo voltar a me apaixonar por Vittorio
Capítulo 46 Ganho sua confiança e acesso ao seu escritório secreto
Capítulo 47 Descubro contas, relatórios, manipulação de outras mulheres
Capítulo 48 Vittorio planeja me internar de novo
Capítulo 49 Saboteei o sistema de segurança
Capítulo 50 Despedi-me de Beatrice em segredo
Capítulo 51 Enveneno lentamente Vittorio
Capítulo 52 Enfrento Vittorio
Capítulo 53 É um monstro... ou um homem quebrado
Capítulo 54 Agora você viverá na gaiola
Capítulo 55 Eu vou embora
Capítulo 56 Relato minha história na delegacia
Capítulo 57 Vittorio desaparece
Capítulo 58 Caminho livre pela primeira vez
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