pronto para me morder de dentro para fora. Lá fora ainda não tinha amanhecido por completo, mas uma luz azulada, pálida, se in
a lembrança. Ou algo
rasse algo que eu não podia ouvir. Depois, sua mão, firme, na minha
s flutuavam na minha cabeça como fragmentos de vidro, refletindo coisas que e
re igual: café, frutas, pão morno. Ele, como sempre: camisa branca, o primeiro botão aberto, um relógio caro no pul
u com voz melosa, deixan
ê. - Olhei-o fixament
ulo do seu rosto se moveu. Aproximo
rou, quase acariciando a borda dos meus pensament
do, mas algo em mim... também o desejava. Eu não podia evitar. Era uma atração química
, pegando uma caixa de madeira da pratele
cê diz qu
isse, e beijou minha mã
ras eram minhas com ele: na praia, em um café, no que parecia ser um v
olviam seu pescoço, e ele me beijava a bochecha. O reflexo no vidro mostrava algo estranho
i isso? -
tel Excelsior, para
me l
com voz baixa, como um feitiço
ha
as numa cozinha. Eu sorria. Ela também. Mas algo naquela fot
está
ida. - Morreu no ano passado. Você não q
ômago. As lágrimas ameaçav
se quero
eve
um vídeo onde eu - supostamente eu - caminhava por um jardim
meu rosto, o meu corpo, mas
mbro de ter
mente bloqueia o que a fere - responde
rem
cena do sonho voltar com violência: sua
ntei-me da cama
e. - Não posso cont
hou até a janela e olhou para o mar,
acabar se machucando d
quem de
por um segundo. Um lampejo de algo
você. Mesmo qu
ta. Ele a trancou s
á me mante
te pro
silêncio. Uma bat
seco. Um pap
s eu fui mais rápida. Ab
diz
cê vê não
da m
ele. Ele
emia nas m
cê vê não
e o que eu sentia e não ousava dizer em voz alta. Vittorio se aproximou lentamente, como
inha voz agora seca e aguda, como
uém que não deva. Talvez seja parte das suas...
e eu far
m uma expressão de fa
ia a prim
ria feito, supostamente, que agora ele poderia us
o papel
as câmeras d
e câ
orredor. Ou neste quar
lito roçou meu pescoço. Senti percorrer minha pele
. Está se sabotando, como outras vezes. Precisa descansar. Vo
, água vermelha, meu pulso... ou talvez apenas um lampejo. Mas
uela lembrança
de nada - disse,
peito contra minhas costas, s
xe cuidar de v
cedi. Fiquei imóvel. Como
o havia feito desaparecer, como tantas outras c
s, as fissuras com
eçou com
: eu, no que parecia ser uma estufa, regando flores. Mas havia um espelho atrás. E ali, o reflexo era dif
gital? Um
aquela mulhe
lhos e tent
cheiro da terra molhada
fado. Um golpe. Alg
iração estava ofegante. O
, por trás
. Vittorio com o café da manhã. Su
você son
lores -
se soubesse que eu
co
emp
. Me beijo
vai ver al
o preto, velho, gasto.
amos juntos h
ugares que mal reconhecia. Um campo de papoulas. Uma bibli
elizes al
um vestido branco. Estava desc
um la
gri
óprio
osto que não encaixava. Meu sorriso era lar
i-me d
otos estã
adas
sou eu, mas... ed
alguém f
ixaria um papel sob a porta
observou e
você es
certou como um bal
eu não
Por isso te
o também f
denso caiu
té a prateleira, pegou uma caixa m
er a verda
is
s, uma folha amassada com meu nome es
o d
a era
era a mi
mentos: "Está me matando aos poucos", "Hoje também disse
tinha um aviso
o isto, não confie
ndo
-me, cam
isso? -
mou. Sua voz era u
ia. A que vo
que es
ê não sabia
orque
teza estranha, como se, n
seja feliz. Mesmo que tenha que e
armou. Por um segundo, acreditei
o, o
gol
bateu na jane
entou me segurar,
No chão, uma pedra. Ama
com dedos d
louca. Ele te
olso antes q
rás de mim, com uma exp
que
ássaro
ou. Ou fing
inji estar dormindo até ou
otos. Os vídeos. Alguns eram claramente montagens. Havia erros: r
ém havia
deo s
meu rosto,
Ele precisa que você esteja destruída. Se você duvida de si mesma, já ganhou meio passo. Não
rminou com
-me pa
momento, que pr
a uma prisã
s memórias". Um lugar escondido atrás da casa, coberto por flore
para escrever - disse -.
O mesmo céu que eu deveria
me tran
ou tenso. Nã
e que eu lembre por mim mesma. S
nclinou
xar sozinha, v
quebrar - sussurrei -
vez, vi como ele realmente era. Não co
meu car
porta do meu quarto
ia revirad
havia des
ei par
oi
Nã
tremia em
esponder, ouvimos um
rta ba
ss
a
ata
oz femini
scada. Vittori
itou, segurando m
í?! - gritei,
e em nada! Você era min
ntã
t
gri
ênc
e empurrou
Não importa quem e
ernas fr
seguia
nsegui
ensar no que a
r
te a
tudo acaba