img Ele Era Meu Destino (Mas Também Meu Fim)  /  Capítulo 4 A segunda vida em que desejei que fosse mentira | 16.67%
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Capítulo 4 A segunda vida em que desejei que fosse mentira

Palavras: 1443    |    Lançado em: 22/07/2025

cores do mundo. Depois do que aconteceu, tranquei a lanchon

tava a ponto de partir quando passos me fizera

. De

paz. - Só... achei que devia saber: a senhora Alzira es

ta, dura. Por dentro, meu peito

- A preocupação nos olhos dele era sincera, e

o o caminho. - Dei as co

vieram logo atr

um "não"? - pergu

e ouve quando o corpo sente o oposto. - A res

encarei sua fac

to. Você não sab

surrou. - E se, mesmo sem lembrar, e

lento, vindo de um beco lateral. Instinto o

s dos dedos se curvaram, uma linha de tensão

o. Mas algo me puxou na direção do som: cur

a. Não era humano, ainda que lembrasse um homem: pele esticada demais, olho

itou. Mas a coisa já me vira

músculos inchando, coluna arqueando, garras surgindo com um s

ivos secos, golpes que faziam o metal tilintar. Eu me afastei, presa entre pavor

ha de garras contra lâmina. Gritos abaf

lhos, mas não conseguia. Ele lutava por mim. Por alguém

rito que não era humano rasgou o ar; a figura retraiu-se e, num borr

joelhos, as mãos tremendo. Havia sangue no o

gue escorria da ferida aberta. Seus

m? - perguntou

rando! - respondi, o

murmurou ele, como se repetis

dizer mais, o escuro l

*

o enfaixado, respiração lenta. Não tive escolha: trazê-lo ao hospital não era seg

casa? - murmurou ele, a

olha? - res

pequeno

muito r

ei-

.. o que

o. Fina

te proteger. Em cada vida. Meu corpo lembra, meu cor

Não havia como

urrou em seguida -

ga demais pra ser c

- Ele se aproximou. -

i em ceder. Em tocá-lo. Em con

uro da sala. O número nã

agem bri

r tudo, você mo

etei, num gesto tão absurdo quanto inútil: apagar não

devia estar ali. Nenhum de nós devia. E ainda assim, ele olhou

ro de sangue, passado e prom

stino que no

mald

presságio cruel: "Se ele lembrar tudo, você morre pri

tivera horas antes, as bandagens em seu ombro já começavam a se manchar de vermelh

ito e o olhar dele que queimava por resposta

yri

o, mas não era ele quem falava, eram as minhas memórias. A sua voz em n

ro, e o meu rosto contrai... Todas as

queou, soltei um grito abafado, um soluço engasgado quando de re

Sangue nas mãos. Atrás de mim, Kael em sua forma final. Uma fera. Ele

! - eu gritei. Ele hesitou. Por um se

a br

me sacrifiquei. Pela única coisa que s

meu lado. Gritando meu

quela memória liberta meus pensamentos, vo

rrer por você?" murmurei para mim mes

re os olhos ofegante, sentando-se

ocê estava caindo. E eu não consegui salvar.

eloso, a face mar

tão cedo - respondi, tentando

e que eu mentia. E isso doeu

e seu ombro já havia parado de latejar, s

r de que aquilo ainda era minha vida. Mas não era. Era uma guer

ara trá

rado sob um poste. Olhos como vidro

de ser quebrado, L

a. Ele era um Guardião. A voz dele, fria e sua

á mais vulnerável do que nunca. Est

avia ma

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