u não estava mais no terreiro. Eu tinha dezesseis anos de novo, tremendo de frio e medo em um beco escuro perto da quadra da escola de samba. Tinha chovido for
e vinha do seu talento com os tambores. Ele não disse muito. Apenas se colocou na minha frente,
alado e a roupa encharcada. Ele tirou a jaqueta da escola de samba
rguntou, sua voz era gra
que em meu braço era firme e protetor. Ele me levou para dentro da quadra vazia
ãos, as mesmas que produziam trovões dos surdos, eram incrivelmente gentis. Ele não
enquanto eu dançava. Se alguém me olhava de um jeito que ele não gostava, um simples olhar dele era o suficiente para afastar a pesso
s nova. Pelo menos, era o que eu pensava. Luana, que tinha ciúmes até da sombra, sempre dizia que ele me ol
depois de um ensaio particularmente longo. A maioria das pessoas j
, "se você continuar dançando desse jeito, eu vou
, jogando um pedaço de t
u não quero dividir sua atenção com mais ninguém", ele respond
rregado de algo que eu não conseguia nomear. Ele deu um passo na minha direção, tirando
", ele disse, sua vo
lhando para os seus olhos que agora pareciam mais escuros, mais intensos. Ele s
eijo, e eu me entreguei completamente àquele momento. Seus braços me envolveram, me puxando para perto. Eu me senti segura, desejada e, pela
batom no pescoço dele. A náusea voltou. Que idiota eu fui. Como pude me afogar em memórias de um tempo que estava morto e enterrado
parede do banheiro. "Eu me odei
ãe de Santo exigia que eu cortasse esses laços, mas eles ainda estavam ali
odia deixar a traição deles me destruir. Eu não podia deixar Luana e Thiago vencerem. A Mãe de San
m, mas podia mudar o que eu faria a seguir. Eu precisava me tornar mais forte. Não por vingança, mas por mim mesma. Para honrar a nova vida que me foi oferecida. Eu me vesti com as