o no corredor vazio, meu celular na mão como se fosse uma linha de vida. Tentei ligar para alguns amigos da família, contatos antigos do meu pai, qualquer um que pudesse ajudar
erida, pro
agem de fazer isso
completame
va mensagem. Era do Sr. Almeida. Meu
NUNCA MAIS ME LIGUE
do ódio. Fiquei olhando para a tela, sem entende
agem chegou. Um áudio. Cliquei para ouvir,
há horas! Disse que você tem um histórico de inventar doenças e acidentes para conseguir dinheiro e atenção! Disse que eu estava sendo vítima de um
silêncio que se segu
alharam boatos online, eles foram atrás do doador diretam
notificação do grupo de
do grupo por violar as regras da comu
al de comunicação, minha úl
ndo no chão frio do hospital. Apoiando a cabeça nos joelhos, deixei que um soluço seco escapasse. Eu estava isolada. Derrotada. Mi
nte. Com esforço, estiquei o braço e o pe
cardo
mas não consegui
teimosa. "Eu sei que você está chateada, mas isso que você está fazendo é inaceitável.
ussurro rouco. "Você é um mé
Um arranhão na testa e alguns hematomas. Ela está em um quarto de observação, dormindo tranquilamente. Pedro e Clara estão vindo para cá ass
mentindo; ele estava construindo uma realidade al
imas finalmente escorrendo pelo meu ro
longe demais. Estou fazendo isso para o
desl
, o som das suas palavras ecoando na
minha vida. Lembrei-me de quando Clara chegou em nossa casa, uma menina magra e assustada que minha mãe acolheu
scola, Clara ficava "doente" de repente, roubando toda a atenção. Pedro, que sempre foi superprotetor, caiu na armadil
que Clara queria que ela visse: uma órfã frágil que precisava de amor extra. Ela me pedia para se
azia parte. Pedro e Clara. Sempre juntos, sussurrando, rindo
o uma força nova dentro de mim. Não era mais apenas sobre salvar minha mãe. Era sobre reivindi
a perder.
ostas da mão. Minha expressão endureceu. Se o mundo
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