a carregada de uma tensão palpável. De um lado, os amigos de Pedro e Maria Eduarda montavam as estruturas para o memorial, com fotos sorridentes do surfista es
olpe foi bai
o, alegando falta de alvarás e preocupações com a segurança. Oficiais chegaram
permissões!", gritava um deles, um
de Ana Clara. Maria Eduarda sentiu a primeira onda de humilhação. Vê-los desfazendo o tributo ao seu
aguda atravessou seu ventre, e ela teve que se apoiar em uma amiga para não
s boatos, como uma praga, começaram a se esp
organizar um evento simp
istória do projeto social para
ndo que aguentar essa golpi
a se sentia isolada, um alvo no centro de uma arena. Seus amigos a defendiam, m
s cruel vei
eus domínios. Ela usava um vestido branco esvoaçante que evidenciava sua própria g
o, e que ele, por sua vez, dera a Maria Eduarda no primeiro aniversário de namoro.
struindo sua vida, foi a profanação final. Era como se Ana Clara tivesse ro
. A humilhação era completa. Ana Clara não estava apenas s
, talvez devesse apenas se retirar, desaparecer. Ela começou a rascunhar uma carta, um documento que terminaria qualquer v
liê se abriu c
tinha mais o sorriso suave de antes,
para fugir, ratinha", disse el
e estava com ela, tentou intervir.
força surpreendente. "Não fale comigo, em
ria Eduarda, seu olhar
trinho vai funcionar? Acha que es
ão era dir
ssa sua aura de santinha sofredora
ria Eduarda, o colar de conc
oder, sucesso. Coisas que só a minha famíl
lançou o
o, gesticulando para as telas de Maria Eduarda. "Essa sua '
rceu em uma expres
patia estranha, aquela capacidade de sentir o mar, de acalmar as ondas... Ele achav
tal, ela agarrou os pulsos de Maria Eduarda. Uma energia fria e cortante fluiu de sua
ra fora. Sua conexão com o mar, sua intuição artística, a sensibilidade q
de dor e perda, e desab
ioso de Ana Clara, a ladra de sua vida, de