do tentei ir junto, eles me empurraram, me trataram como um criminoso. Um deles, o sargento BASTOS, me disse que eu
ra "ficar na minha". Consumido pela dor e por uma raiva impotente, fiz a única co
ro escuro que se erguia sobre nossas casas simples. O portão de ferro forja
z metálica de u
oão. Eu preciso falar
ando, um pescador sujo de sangue e lágrimas na entrada de um pa
ocê quer
s... eles mataram João. Eu só quero justiça. Por favor, senhor Ricar
ro me deixou cego. Talvez, em alguma parte doente da minha mente, eu esperasse
de quem espanta uma mosca. "Meus homens são pessoas de bem. Seu
oou ao fundo, abafada. "Ricardo, querido, quem é a
cardo respondeu, e o
jeição ecoando em meus ouvidos. O mundo girou. Meu
ue da Silva?", a v
im
que, devido a uma denúncia anônima de pesca ilegal e uso de redes predatórias, sua licença
ai me deixou. O barco com o qual eu criei João. Meu único bem, meu sustento,
o esmagadora que me impedia de respirar. Eu gritei. Um grito animalesco, sem palavras, que vinha do
s ferimentos. Havia um hematoma escuro em sua testa. Seus olhos, que a morte não conseguiu fechar completamente, pareciam encarar o teto com uma pergunta silenciosa. Era o olhar
nunca gostou de mim, sempre me achou pequeno demais para a irmã dele
ê precisa ser prático. Ouvi dizer que o Ricardo Mendes está disposto a oferecer uma.
ra ele,
alando de dinheiro? El
ntra um homem como o Ricardo. Ele é dono da cidade. Aceite o dinheiro, Pedro. Pague sua
pilar da minha fé na humanidade desabou. Olhei para o caixão do meu filho, para
daqueles que deveriam me apoiar. Ri porque, naquele momento, eu entendi. Não havia mais nada a perder. Minha esperança, meu amor, meu futuro... tudo estava naquele caixão