ra carregava. E então eu vi. Saindo de dentro da bolsa de couro cara, uma ponta de
gelou. Nã
as e frágeis. Eu passei meses, noites em claro, catalogando cada receita, transcrevendo cada anotação da avó dele para aquele caderno novo, de capa dura, que mandei fazer sob medida. Eu fotografei as páginas antigas, colei as fotos ao lado das minhas tran
uma coisa. Aquilo era out
u conta de mim. Eu
"Isso é meu", eu disse, a voz
a. Clara se assustou com minha reaç
O Pedro me deu
a dor e a raiva explodindo. "E
desesperada. As páginas que eu cataloguei com
o, aco
e moveu. Ele se moveu rápido. Mas não foi
purrou. C
ão frio de mármore. O ar saiu dos meus pulmões com um gemido de do
mim. Ele correu para o lado de Clara, que se encolheu, fingindo estar
vez em muito tempo, ele falou comigo de forma clara, com uma frase com
ção que eu nunca tinha recebido, e disse, com a voz
ndo
dela. Eu. A esposa dele. A mulher no chão.
obre sua incapacidade de amar. Ele era capaz. Ele só não era capaz de me amar. Para ele, Clara era a musa, a parceira
rei por tanto tempo finalmente vieram, quentes e amargas, escorrendo pelo meu rosto enquanto eu olhava para o homem que eu jurei amar e a mulher que ele escolheu